Ministra a gestores no Sul: “Reconstrução do SUS depende do trabalho conjunto entre governo e sociedade”
Durante agenda em Pelotas, no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (23), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu a união entre os entes federativos para a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS).
O encontro na cidade gaúcha integrou uma série de ações voltadas ao fortalecimento do sistema de saúde e contou com a participação dos secretários Adriano Massuda, da Secretaria de Atenção Especializada (SAES), Felipe Proenço, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), e do secretário-adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Venâncio.
Realizado na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o evento reuniu prefeitos da região, secretários de saúde, deputados e professores para debater os desafios da saúde pública e apresentar novos investimentos por meio de programas estratégicos do governo federal.
“Não podemos reconstruir o Sistema Único de Saúde (SUS) sozinhos. A força do sistema vem do trabalho conjunto entre o governo federal, estados, municípios e a sociedade civil. A nossa prioridade é ampliar o acesso da população a uma saúde pública de qualidade, com serviços organizados e resolutivos,” afirmou a ministra.
Entre os principais anúncios da visita, destacam-se a ampliação do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), que busca reduzir o tempo de espera por consultas e exames especializados, e o fortalecimento da Rede Alyne, voltada para a saúde materna e infantil.
Referência em cuidados paliativos
A Faculdade de Medicina da UFPel, que celebra 60 anos de existência e já formou mais de cinco mil médicos, foi reconhecida como referência na política de cuidados paliativos. Esse modelo, iniciado na instituição, ganhou relevância nacional com a implementação da Política Nacional de Cuidados Paliativos, lançada na gestão da ministra Nísia Trindade.
“Pensamos em uma experiência mais digna e confortável para pacientes, familiares e cuidadores. Com isso, o Ministério da Saúde está implantando 1,3 mil equipes especializadas em cuidados paliativos em todo o país,” destacou a ministra.
Controle da dengue e fortalecimento da atenção primária
Outro tema abordado durante o evento foi o controle da dengue, Zika e chikungunya. A ministra reforçou a importância das ações preventivas e lembrou que a pasta da saúde está distribuindo 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue, possibilitando uma identificação mais ágil da doença e contribuindo para um tratamento eficaz, além da implementação de novas tecnologias testadas cientificamente e eficazes no controle.
“O enfrentamento da dengue começa em casa, nas comunidades, com o envolvimento de todos. O Ministério da Saúde está ao lado das prefeituras para garantir ações eficientes de prevenção e controle,” ressaltou.
A ministra também reforçou o compromisso com o fortalecimento da atenção primária, destacando programas como o Brasil Sorridente, que visa ampliar o acesso à saúde bucal, e o Mais Médicos, que continuará expandindo a presença de profissionais em áreas de difícil acesso.
Compromisso com a saúde materna
Durante o encontro, foi debatida a necessidade de reduzir o tempo de espera por cirurgias e ampliar os serviços de saúde para gestantes e crianças. A ministra destacou a importância do pré-natal adequado e a necessidade de ampliar o acesso a uma maternidade segura.
“O Brasil avançou na redução da mortalidade infantil, mas ainda temos desafios na saúde materna. Estamos comprometidos em garantir que toda mulher tenha acesso ao cuidado necessário durante a gestação e no parto,” afirmou Nísia Trindade.
Trabalho conjunto para fortalecer o SUS
Encerrando a agenda na parte da manhã , a ministra reforçou a necessidade de um trabalho integrado entre os governos federal, estadual e municipal para garantir o fortalecimento do SUS.
“O Ministério da Saúde não é feito apenas em Brasília. Ele se constrói com diálogo, escuta e parceria com aqueles que estão na ponta, nos municípios, atendendo a população,” concluiu a ministra, agradecendo o apoio da UFPel e das lideranças locais.
Edjalma Borges
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
SAÚDE
Editais com 1,8 mil novas bolsas de residência em saúde vão priorizar regiões da Amazônia Legal
O Ministério da Saúde publicou, esta semana, o resultado final de dois editais do Pró-Residências para concessão de bolsas destinadas a programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde: uniprofissional e multiprofissional.
No total, para o país, foram aprovados 511 programas em 94 especialidades, áreas de atuação, anos adicionais e áreas de concentração, contemplados com 1.813 novas bolsas em 24 estados brasileiros. Do total de bolsas, 1044 são para Residência Médica e 769 para Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional.
Além disso, entre as bolsas concedidas, 185 serão voltadas para a Amazônia Legal, sendo:
- Residência Médica – 52 bolsas;
- Residência em Área Profissional da Saúde – 133 bolsas.
“Este é realmente um número histórico. E isto ocorre porque o Governo Federal tem dado muita ênfase para a educação e a formação no Sistema Único de Saúde (SUS). A residência médica é um dos pilares para o sucesso do Mais Acesso a Especialistas que vem permitindo o acesso do paciente a consultas e exames especializados em menor tempo e com mais qualidade”, destaca a ministra Nísia Trindade
A ação também representa o compromisso do governo federal na priorização da Amazônia Legal, uma das áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) a nível nacional e conforme as necessidades de força de trabalho especializada em saúde nos territórios do país.
Confira os resultados:
- Chamamento Público nº 4 – Residência Médica
- Chamamento Público n° 3 – Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional
O Ministério da Saúde, enquanto principal financiador de bolsas de residência no Brasil, incentiva as residências em saúde, modelo de referência para a formação especializada, que são essenciais para o fortalecimento das redes de atenção à saúde e gestão do SUS, nos territórios que mais precisam de especialistas, contribuindo com a qualificação de profissionais de saúde para uma prática interprofissional, equânime, além de promotora da cidadania, do cuidado e da educação permanente em saúde.
O que são essas especializações?
A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Já a Residência em Área Profissional da Saúde é uma especialização que oferece formação prática e teórica em determinadas áreas da saúde, com carga horária de 60 horas semanais, duração mínima de 2 anos e em regime de dedicação exclusiva. Esta modalidade contempla as seguintes áreas de graduação:
- Biomedicina;
- Ciências Biológicas;
- Educação Física;
- Enfermagem;
- Farmácia;
- Física Médica;
- Fisioterapia;
- Fonoaudiologia;
- Medicina Veterinária;
- Nutrição;
- Odontologia;
- Psicologia;
- Saúde Coletiva;
- Serviço Social;
- Terapia Ocupacional.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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