Ministro do STF decide colocar em julgamento abertura de impeachment contra Temer

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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), colocou a ação apresentada por um advogado com pedido de abertura do processo de impeachment contra o presidente interino Michel Temer (PMDB) à disposição do plenário da Corte para ser julgado. Com a decisão de Marco Aurélio na segunda-feira (16), cabe agora ao presidente do STF, o ministro Ricardo Lewandowski, definir a data do julgamento.

Em abril, Marco Aurélio havia concedido liminar que determinava o andamento do processo de impeachment pelo então presidente da Câmara, o agora deputado federal suspenso Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro também determinou no mês passado que Cunha criasse uma Comissão Especial que analisasse o pedido de impedimento de Temer na Casa.

A liminar foi concedida em ação proposta pelo advogado Mariel Marley Marra contra Eduardo Cunha, que tinha negado o prosseguimento do processo de impeachment contra o também peemedebista Michel Temer quando ainda era apenas vice-presidente.

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O pedido da ação foi protocolado em 29 de março no STF com a justificativa de que Temer deveria ser julgado no mesmo processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) por indícios de que o agora presidente interino também teria cometido crimes de responsabilidade.

Já o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF em 10 de maio que a liminar concedida por Marco Aurélio fosse cassada porque o advogado autor da ação pedia a suspensão do processo de impeachment contra Dilma até que Temer fosse incluído nele.

Marco Aurélio negou o pedido de suspensão apresentado por Janot e determinou que o pedido de impeachment contra Temer tivesse andamento da Câmara. O procurador-geral da República entendeu que a medida extrapola o pedido na ação apresentada pelo advogado.

Da Redação com informações da Agência Brasil

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Karlos Cabral requer mudanças na política de compra de alimentos da agricultura familiar

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Deputado Karlos Cabral (PSB).

Com o intuito de instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar, o deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou um projeto para alterar a Lei n° 19.767, de 18 de julho de 2017. A propositura, de n° 2674/24, recebeu voto em separado, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelo líder do Governo, Talles Barreto (UB), em que requereu diligência para colher o parecer das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Relações Institucionais sobre o tema. A matéria já retornou à CCJ, com os devidos documentos oriundos da diligância. Com isso, tão logo os trabalhos da comissão sejam retomados, após o dia 17 de fevereiro, o projeto deverá entrar em pauta de votação.

O objetivo da iniciativa é aprimorar a política existente com o intuito de fomentar o setor, promover a inclusão social e econômica dos agricultores familiares e, simultaneamente, impulsionar o fornecimento de alimentos para o Governo, em especial para a educação pública.

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As alterações propostas incluem aumentar de 30% para 40% o porcentual obrigatório de aquisição direta da produção dos agricultores familiares pelo Governo do Estado. O projeto prevê que, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% do valor adquirido.

Além disso, a proposta visa a fomentar ainda mais as ações para o fortalecimento da agricultura familiar em Goiás, por meio do aumento da aquisição direta de alimentos pelo Governo para abastecer diferentes áreas, como educação (merenda escolar), sistema carcerário e outros.

Cabral enfatiza que, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), cerca de dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura, em todo o País, são cultivados pelos agricultores e empreendedores familiares. “Ao comprar diretamente dos agricultores familiares, os órgãos públicos garantem qualidade nutricional e frescor, uma vez que esses alimentos chegam às mesas dos cidadãos logo após a colheita. Essa prática contribui para a redução de defensivos agrícolas, reduz o desperdício alimentar, promove a diversificação da produção, fortalece as comunidades rurais economicamente e socialmente. Valorizar o trabalho árduo dos agricultores e garantir um abastecimento responsável são metas essenciais nesse processo.”

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Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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