Ministro reafirma compromisso com desenvolvimento sustentável

Publicados


O ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou hoje (5) o apoio às medidas do governo federal para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável assumidas internacionalmente. Ele recebeu a visita do presidente da 26ª Conferência das Partes (COP-26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC), Alok Sharma, e do embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson.

Durante a conversa, o ministro destacou a elevada participação da energia sustentável na matriz energética brasileira e disse que o Ministério da Economia continua a apoiar as medidas do governo para cumprir os compromissos acertados com as Nações Unidas e outros fóruns internacionais.

Guedes também afirmou que a equipe econômica tem promovido medidas para melhorar o ambiente de negócios no país. O presidente da COP-26 relatou ao ministro brasileiro as atividades no Reino Unido para promover o desenvolvimento sustentável. Entre as ações citadas, está o significativo aumento da geração de energia eólica, em lugar da geração a partir de fontes térmicas.

Leia Também:  Entenda as mudanças da reforma tributária no Senado

Órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, a Conferência das Partes (Conference of the Parties, COP) reúne todos os países signatários da Convenção-Quadro. Nos encontros, os participantes avaliam os progressos e as dificuldades em relação às mudanças climáticas, além dos impactos causados por essas mudanças nos âmbitos econômico, ambiental e social.

Também participaram do encontro o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys; o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da pasta, Roberto Fendt; o secretário especial adjunto de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, João Rossi; e o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Erivaldo Gomes.

Edição: Bruna Saniele

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

Publicados

em

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

Leia Também:  Pandemia faz custo do governo federal crescer 70% no primeiro semestre

Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

Leia Também:  Rio voltará a ter Bolsa de Valores depois de 20 anos

Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA