Mobilização nacional reativa aposentadoria por incapacidade às pessoas vivendo com HIV ou aids
O direito à aposentadoria por incapacidade para pessoas vivendo com HIV ou aids (PVHA) foi reativado por decisão judicial após mobilização da sociedade civil. Para ampliar o alcance da informação, o Ministério da Saúde – por meio do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) – enviou Ofício Circular às Coordenações dos Programas Estaduais e Municipais de HIV e Aids do país, para divulgar a reativação do benefício.
A atual gestão do Dathi teve importante papel para a conquista, pois concedeu apoio direto às Organizações da Sociedade Civil para que os representantes pudessem realizar as ações de advocacy, reuniões e audiências necessárias para a mobilização da ação. A iniciativa foi estratégica e a divulgação agora se mostra efetiva devido ao diálogo do departamento com serviços de atendimento e as Unidades de Dispensadoras de Medicamentos (UDM), pois são locais que vão alcançar com maior facilidade as pessoas vivendo com HIV ou aids. O objetivo é divulgar a informação para que as pessoas voltem a receber a aposentadoria, inclusive com valores retroativos.
De acordo com Artur Kalichman, coordenador-geral de Vigilância de HIV e Aids (CGHA), cerca de 30% das pessoas que conhecem sua condição sorológica possuem dano imunológico grave e apresentam manifestações de aids, muitas vezes acompanhadas de doenças oportunistas incapacitantes. “Fora os inúmeros outros problemas relacionados às barreiras de acesso a emprego e renda, ou seja, a aposentadoria é fundamental para que essas pessoas tenham garantidos direitos básicos mínimos, como alimentação, por exemplo”, comenta o coordenador.
Para o diretor do Dathi, Draurio Barreira, garantir direitos básicos é essencial para reduzir a mortalidade por aids e melhorar a expectativa de vida entre as pessoas vivendo com HIV ou aids. “O enfrentamento dos determinantes sociais e a garantia de renda são centrais para promoção da qualidade de vida das pessoas e eliminação da aids como problema de saúde pública. Nosso apoio na divulgação da reativação da aposentadoria é fundamental, pois temos diálogo com toda a rede que atende estes usuários e o mais importante, interesse que tenham acesso à renda”.
Garantia de direitos
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reativou os benefícios por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) de pessoas vivendo com HIV e aids em novembro de 2024. A medida foi resultado da Ação Civil Pública nº 5034085-17.2020.4.04.7100, proposta pelo Ministério Público Federal junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª região, após mobilização de organizações da sociedade civil com o apoio do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Em 1988, a Lei 7.670 assegurou o benefício por incapacidade permanente às pessoas vivendo com HIV e aids. Contudo, em 2016, a Portaria Interministerial MDSA/MF/MP Nº 127 determinou a realização de perícia médica para os segurados com mais de dois anos de benefício por incapacidade e menos de 60 anos de idade. Com isso, as pessoas submetidas à perícia médica que não comprovaram incapacidade, tiveram a aposentadoria cessada e passaram a receber uma mensalidade de recuperação.
Ádria Albarado e Swelen Botaro
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
SAÚDE
Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde para Transtorno do Espectro Autista inicia atividades
A primeira reunião do Grupo de Trabalho Ministerial sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), do Ministério da Saúde, foi realizada na sexta-feira (31), com a participação de representantes de oito secretarias. Criado em julho de 2024 com a portaria Nº 4.722, assinada pela ministra Nísia Trindade, o grupo irá se reunir ao longo deste ano e deve entregar uma série de materiais visando melhorar as políticas e os procedimentos relacionados ao cuidado das pessoas com TEA.
O diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática (Daet), Aristides Vitorino de Oliveira Neto, esteve na abertura do encontro, destacando o entendimento da ministra de que é fundamental dar uma resposta às demandas das pessoas com TEA e seus familiares. Tal resposta deve envolver todas as secretarias da pasta, além de ações intersetoriais e interministeriais.
“Temos uma importante missão ao tratar desse tema delicado, tão atual e tão complexo, para otimizar a organização sistema de saúde e aprimorar o cuidado das pessoas com Transtorno do Espectro Autista”, afirmou Aristides.
O coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência, Arthur Medeiros, liderou o encontro e destacou que “essa é uma iniciativa da ministra Nísia para que possamos unir os esforços de todas as secretarias, e todos os departamentos do ministério, para que possamos avançar no diálogo, na construção de soluções conjuntas e estratégicas para a qualificação do cuidado dessa população”.
Entre os objetivos finais do Grupo de Trabalho, está a atualização das Diretrizes de Atenção à Saúde das Pessoas com TEA, da Linha de Cuidado às pessoas com TEA e das Diretrizes de Intervenção Precoce. O grupo também deve propor melhorias dos sistemas de informação e dos dados acerca das pessoas com o transtorno, viabilizar a realização de pesquisas e ações de formação e qualificação aos profissionais de saúde.
Outro aspecto importante do Grupo de Trabalho sobre TEA é articular as cinco redes temáticas de atenção à saúde para o atendimento das especificidades das pessoas com essa condição, desde a Rede Alyne, onde ocorre o atendimento dos recém-nascidos, até a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, Rede de Atenção às Urgências e Emergências, e Rede de Atenção Psicossocial.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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