Na véspera do Oscar, senadores reforçam homenagens a ‘Ainda Estou Aqui’

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No domingo (2), o filme brasileiro Ainda Estou Aqui e a atriz Fernanda Torres concorrem à mais tradicional premiação do cinema internacional, o Oscar 2025. Desde a conquista do Globo de Ouro pela atriz, em janeiro, senadores têm prestado homenagens à equipe que produziu o longa-metragem. 

O reconhecimento internacional da produção brasileira, dirigida por Walter Salles Júnior, e a repercussão da história do ex-deputado Rubens Paiva e de sua família têm gerado expectativa nos brasileiros. Além da disputa na categoria de melhor atriz, com Fernanda Torres, o longa concorre à premiação nas categorias de melhor filme e melhor filme internacional.  

Entre as iniciativas dos senadores em reconhecimento à produção brasileira, está o requerimento (RQS 37/2025), do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e outros, para a realização de uma sessão especial, no dia 31 de março, destinada a homenagear a família Paiva, a produção do filme Ainda Estou Aqui e a atriz Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva. 

O ex- deputado Rubens Paiva desapareceu em 1971 durante a ditadura militar. O filme mostra os esforços de Eunice para obter do Estado brasileiro o reconhecimento de que seu marido foi torturado e assassinado pela ditadura. 

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Randolfe  destaca no requerimento que a “incansável” busca de Eunice por justiça a transformou em um símbolo de resistência contra a ditadura. Ele ainda afirma que o reconhecimento internacional vai além do diagnóstico da importância de “todos conhecerem a verdade e respeitarem a memória daqueles que foram perseguidos. É necessário conhecer para nunca mais repetir”. 

Diploma Bertha Lutz

A atriz Fernanda Torres ainda pode ser homenageada pelo Senado com o Diploma Bertha Lutz. A premiação é concedida anualmente a pessoas que se destacam na defesa dos direitos das mulheres e das questões de gênero no Brasil. A indicação foi feita pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Ao indicar Fernanda Torres para receber o prêmio, a senadora afirmou que o diploma seria um reconhecimento à “relevante contribuição” prestada pela atriz ao longo da sua carreira. Ela destaca ainda a atuação de Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui.

— Eunice, mesmo com o desaparecimento do marido, manteve a família de pé, mostrando a força e a resiliência que só nós mulheres temos diante das adversidades. E Fernanda Torres mostrou ao mundo essa história — elogiou a senadora em mensagem que enviou à Bancada Feminina comunicando a indicação.

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A iniciativa contou com o apoio das senadoras da bancada, liderada pela senadora Leila Barros (PDT-DF). Leila também propôs um voto de aplauso do Senado para a atriz, como forma de celebrar a conquista do Globo de Ouro, no início de janeiro. A vitória, na categoria de Melhor Atriz em um Filme de Drama, é inédita para o Brasil.

Oscar

Ainda Estou Aqui tornou-se o primeiro filme brasileiro a ser indicado para o Oscar de Melhor Filme. A cerimônia de premiação será neste domingo (2), a partir das 21h, no horário de Brasília.

O Brasil já foi indicado a prêmios do Oscar em 13 edições, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países, mas nunca levou a estatueta. Na categoria Melhor Filme Internacional, foram quatro indicações, entre elas “Central do Brasil”, em 1999. No mesmo ano, a atriz Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, foi indicada na categoria de Melhor Atriz, pela atuação no filme. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto inclui desempenho no Enem entre os critérios para obter o Programa Pé-de-Meia

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O Projeto de Lei 163/25 inclui o desempenho satisfatório no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os requisitos para acessar e permanecer no Programa Pé-de-Meia. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

O Programa Pé-de-Meia concede incentivo financeiro, na modalidade poupança, para estimular alunos do ensino médio a concluírem o curso. Atualmente, os requisitos para acesso e permanência são:

  • efetivação da matrícula no início de cada ano letivo;
  • frequência escolar mínima de 80% do total de horas letivas;
  • conclusão do ano letivo com aprovação;
  • participação nos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e, quando houver, nos exames aplicados pelos sistemas de avaliação externa dos entes federativos para o ensino médio;
  • participação no Enem para aqueles que frequentam o último ano letivo do ensino médio público; e
  • quando for o caso do estudante elegível, participação no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Deputado Ricardo Salles fala ao microfone
Ricardo Salles um dos autores do projeto

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Os autores da proposta, deputados do Novo de São Paulo Adriana Ventura (Novo-SP) e Ricardo Salles (Novo-SP), afirmam que é necessário aprimorar o programa, vinculando esse incentivo financeiro ao rendimento escolar. A mudança sugerida, segundo eles, promove a meritocracia.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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