Nísia Trindade faz um balanço das ações de saúde na reconstrução do Rio Grande do Sul

Publicados

Em agenda no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (28), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou da apresentação de um balanço de ações federais em prol da reconstrução do estado, que passou por uma tragédia climática em 2024. Nísia detalhou todo o trabalho de reestruturação que vem sendo feito na rede pública de saúde e um plano de ação para ampliar o atendimento à população local. A reunião contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, do ministro em exercício da Integração e Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, do presidente da Caixa, Carlos Vieira, entre outras autoridades. 

De acordo com Nísia, a revitalização da saúde no estado é uma prioridade desde o início das severas enchentes que afetaram 97% do território. “Desde o dia 2 de maio do ano passado, a orientação do presidente Lula foi clara: ajudar a reconstruir a saúde do Rio Grande do Sul. Essa é uma missão que seguimos firmemente, porque emergências dessa magnitude têm impactos profundos e duradouros na saúde da população”, afirmou a ministra. Também em Porto Alegre, ela se reuniu com o governador Eduardo Leite e gestores municipais para monitorar as obras do Novo PAC

Leia Também:  Prefeitura de Ceres destaca o trabalho dos profissionais da saúde em postagem

Ações emergenciais e investimentos históricos 

O Ministério da Saúde implementou um plano de ação dividido em 3 fases: reorganização da rede assistencial, envio de insumos e medicamentos, e reconstrução da infraestrutura.  Até o momento, mais de R$ 1,4 bilhão foi investido na abertura de leitos, distribuição de medicamentos e reestruturação de serviços de saúde, incluindo: 

  • 32 toneladas de insumos e medicamentos, beneficiando 8,9 mil pessoas pelo programa Farmácia Popular;
  • 30 ambulâncias do SAMU 192 para reforçar o atendimento de emergência;
  • R$ 308 milhões destinados à reconstrução de Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
  • 291 novos serviços de atenção primária, com um investimento de R$ 50 milhões. 

Além disso, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) realizou 25,3 mil atendimentos em 2024, com o apoio de 634 voluntários e em quatro hospitais de campanha – Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo. 

Reconstrução e novas estruturas 

O plano prevê ainda a construção de 27 novas UBSs e a reforma de outras 50 unidades em municípios atingidos. Até agora, 39 delas já retomaram os atendimentos. Na atenção especializada, foram habilitados 1.627 leitos e 82 novos serviços, com destaque para os hospitais filantrópicos, que receberam R$ 227,6 milhões para reestruturação.

Leia Também:  Saúde vai fazer estudo para avaliar eficácia da 3ª dose da CoronaVac

“Estamos investindo em saúde mental, oncologia e outras especialidades para garantir que o Rio Grande do Sul tenha uma rede mais forte e resiliente. Essa reconstrução visa devolver dignidade e acesso à saúde de qualidade para os gaúchos”, destacou a ministra Nísia. 

Avanços regionais 

Entre as iniciativas de destaque está o lançamento do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), que começa a operar em fevereiro em Porto Alegre, abrangendo oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O programa já conta com R$ 62,3 milhões investidos para expandir os serviços em todas as 30 regiões de saúde do estado. 

Na capital gaúcha, novas estruturas estão em construção, incluindo 1 maternidade, 3 policlínicas e 11 unidades odontológicas móveis. “Além de reconstruir, estamos ampliando o acesso à saúde, sempre com foco na integração entre União, estado e municípios. É um trabalho coletivo, e agradeço a forte participação da sociedade civil em cada etapa”, disse Nísia. “Este trabalho é um exemplo de como unir esforços pode salvar vidas e transformar realidades. Seguiremos trabalhando para que o RS volte a prosperar, com uma saúde pública mais robusta e preparada para o futuro”, concluiu a ministra da Saúde. 

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

“A saúde integral da mulher é prioridade absoluta do Ministério da Saúde”, afirma Padilha em primeira reunião no Congresso Nacional

Publicados

em

No segundo dia à frente do Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha realizou a primeira reunião no Congresso Nacional com a bancada feminina da Câmara dos Deputados. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (12) e marcou o compromisso do governo em priorizar a saúde das mulheres. “A saúde integral da mulher é prioridade absoluta na gestão do Ministério da Saúde”, defendeu Padilha. 

Liderada pela deputada Benedita da Silva, a bancada feminina levou ao ministro sugestões de projetos e medidas para fortalecer o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a reunião, Padilha enfatizou a importância de garantir um cuidado ainda mais amplo para todas. “Não dá para falar de saúde sem falar das mulheres, sem envolvê-las no enfrentamento dos desafios do setor. As mulheres são maioria da população e principais usuárias do SUS, seja por conta própria ou como cuidadoras de seus filhos, pais e familiares. Além disso, a maior parte dos profissionais da saúde são mulheres”, destacou o ministro. 

A deputada Benedita da Silva (RJ) agradeceu ao ministro pela disponibilidade em dialogar com o grupo e reforçou a importância da parceria para avançar em projetos fundamentais. “A bancada feminina tem trabalhado intensamente e conquistado avanços em diversos projetos. Hoje, na área da saúde, temos três propostas voltadas para o câncer, três relacionadas à saúde mental e psicossocial, duas para acompanhamento em saúde, além de iniciativas específicas para a saúde da mulher negra, combate à violência sexual e regulamentação da profissão de doulas. O que queremos é ouvi-lo, dar-lhe as boas-vindas e reforçar que estamos prontas para construir juntos”, declarou Benedita. 

Leia Também:  Saúde distribui 1,12 milhão de vacinas da Pfizer a partir de amanhã

A parlamentar Jandira Feghali (RJ) destacou a importância da participação feminina no debate sobre o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e o incentivo à inovação científica. “A questão da mulher é transversal e, entre os temas discutidos, está o Complexo Industrial da Saúde. Acredito que precisamos acompanhar mais de perto o desenvolvimento desse trabalho, pois há pesquisadores inovando nessa área, o que pode trazer impactos positivos para as políticas públicas de saúde”, afirmou Feghali. 

Para Antônia Lúcia, deputada pelo estado do Acre, há necessidade de medidas mais rígidas para garantir a aplicação de vacinas em crianças e políticas voltadas ao tratamento de câncer e saúde mental. “Vossa Excelência terá a oportunidade de se debruçar sobre projetos fundamentais para o combate ao câncer e a manutenção da qualidade de vida das pessoas com deficiência psicológica. Além disso, gostaria de sugerir a criação de uma tipificação criminal para servidores públicos que se recusarem a aplicar vacinas nas crianças”, pontuou a parlamentar. 

“Estou muito feliz por vê-lo à frente do Ministério da Saúde. Conheço seu trabalho e a diferença que fez no Governo Federal e na Secretaria de Saúde da capital paulista. Um dos pontos que precisamos discutir é a distribuição de fraldas geriátricas nas UBS”, propôs a deputada Juliana Cardoso (SP). 

A deputada Célia Xakriabá (MG) destacou pautas voltadas à saúde indígena e alertou sobre os impactos ambientais na saúde dos povos originários. “Temos duas coisas em comum: o senhor, que é doutor do corpo, e nós, povos indígenas, que somos doutores e embaixadores da floresta. Nesse sentido, temos dois projetos fundamentais. Um deles regulamenta as profissões de Agente Indígena de Saúde (AIS) e de Agente Indígena de Saneamento (Aisan), no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). O outro, de minha autoria, trata dos impactos dos agrotóxicos nas terras indígenas. Vivemos um momento de profunda crise climática, e precisamos discutir de que maneira podemos enfrentar esse problema”, alertou. 

Leia Também:  Anvisa autoriza realização de exame de análise clínica em farmácias

O ministro Alexandre Padilha, ao ouvir as parlamentares, destacou que o encontro reforça a parceria entre o Ministério da Saúde e a bancada feminina para impulsionar projetos que ampliem o acesso das mulheres aos serviços de saúde. “Saiu daqui um casamento entre o Ministério da Saúde e a bancada das mulheres. Vou me reunir com a Liderança do Governo na Câmara para avaliar a possibilidade de priorizarmos esses projetos. Vamos fazer de março um mês extremamente produtivo para a saúde integral das mulheres no Congresso Nacional”, afirmou. 

Outras importantes iniciativas mencionadas são a instalação de uma sala de situação permanente no Ministério da Saúde para acelerar agendas relacionadas às mulheres, o fortalecimento da Rede Alyne e a ampliação da prevenção e diagnóstico do câncer de colo de útero e de mama. Padilha também destacou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) discutirá a incorporação de novos medicamentos para o tratamento da endometriose e anticoncepcionais que beneficiem mulheres e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. 

O ministro da Saúde reforçou, ainda, a importância de reduzir o tempo de espera para exames e tratamentos, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente para a população feminina. “Vamos consolidar o Brasil como a maior rede pública de prevenção diagnóstica de câncer do mundo. Temos todas as condições de fazer isso e é uma prioridade absoluta nossa”, destacou. 

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA