Número de linhas móveis diminui 2,74% em 12 meses

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O número de linhas móveis de telefonia em operação no país caiu 2,74% na comparação entre abril de 2017 e o mesmo mês deste ano. Os números constam no balanço apresentado na sexta-feira (25) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na comparação com março de 2018, a redução foi de menos 0,03%, cerca de 80,22 mil linhas a menos.

Segundo o balanço, os últimos 12 meses registraram do que abril de 2017. No total, o Brasil fechou o mês passado com 253,71 milhões de linhas móveis em operação.

Desse total, 144,16 milhões são de linhas móveis pré-pagas. No segmento pré-pago, houve redução de 10,71% no período, com diminuição de 17,28 milhões de linhas no período. Na comparação com março, a redução foi de de 0,68%, com menos 987,18 mil linhas. Os números reafirmam a tendência de diminuição de linhas pré-pagas.

Entre as linhas pós-pagas, a tendência é ascendente. Nos últimos 12 meses, houve aumento de 13,17% na base pós-paga. Foram registradas 10,65 milhões de linhas a mais do que em abril de 2017. Com isso, as linhas pós-pagas chegaram a 91,54 milhões. Se comparado ao mês anterior, o crescimento em abril foi de 1%, com mais 906,95 mil linhas.

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Estados e Distrito Federal

São Paulo continua com o maior número de linhas móveis do país e, com 65,52 milhões, soma 26,52% do total. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 9,5% de participação e 22,43 milhões de linhas; e o Rio de Janeiro, 8,71% do total e 20,54 milhões de linhas.

A Bahia foi o estado com maior número de linhas na Região Nordeste, com 6,09% do total do Brasil (14,37 milhões). Na Região Sul, a liderança coube ao Rio Grande do Sul, com 5,75% (13,56 milhões); no Centro-Oeste, o primeiro foi Goiás, com 3,34% (7,86 milhões); e na Região Norte, Pará liderou, com 3,1% (7,30 milhões), informou a Anatel.

Nos últimos 12 meses, Roraima apresentou, percentualmente, o maior crescimento no número de linhas móveis, com 3,24% e mais15,60 mil linhas. Em seguida, vêm o Amazonas com 2,77% e mais 95,71 mil; e São Paulo, com 0,39% e 243,94 mil linhas adicionadas à sua base. Depois, vêm o Amapá, com 0,35% e mais 2,25 mil linhas; e o Espírito Santo, com 0,16% e mais 6,01 mil linhas. Todos os outros estados e o Distrito Federal apresentaram redução.

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Entre as operadoras, a Vivo apresentou no mês passado 31,85% de participação no mercado e soma 75,08 milhões de linhas móveis. Em segundo lugar vem a Claro, com 25,03% e 58,99 milhões de linhas móveis; em terceiro, a Tim, com 24,41% de participação e 57,54 milhões) e, em quarto, a Oi, com 16, 47% do total e 38,83 milhões de linhas.

Agência Brasil

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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