Obrigatoriedade do simulador chega ao fim

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O governo decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de simuladores, para a expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida foi aprovada durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além de acabar com a obrigatoriedade do uso de simulador, o Contran também diminuiu de 25 para 20 horas o número de aulas práticas para a habilitação da categoria B. O prazo para implementação da nova regra é de 90 dias.

De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o uso dos simuladores será facultativo, ou seja, se o aluno julgar que o equipamento é importante para a formação dele e que não está seguro de sair para aula a prática, ele poderá fazer normalmente. Além disso,

Tarcísio disse que a intenção da pasta é reduzir a burocracia para expedição da CNH. O ministro diz acreditar que as mudanças poderão acarretar em uma redução de até 15% dos valores cobrados pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs).

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Para a diretora financeira e instrutora da Cooperativa dos Profissionais de Formação de Condutores do Estado de Goiás (COOPERTRAN), Daniela Lacerda, com o fim da obrigatoriedade do simulador, quem perde são os alunos. “A gente pretende manter o simulador. Ele é bom porque para quem não sabe dirigir, ajuda muito. As pessoas geralmente ficam nervosas quando vão pegar um carro pela primeira vez, então o simulador facilita muito esse primeiro contato”, explica Daniela.

O fim dos simuladores também veio acompanhado de outras mudanças, a redução de 25 para 20 horas de aulas práticas na categoria B. Caso o aluno opte pelo uso do simulador, serão 15 horas de aulas práticas e 5 horas no equipamento. “A gente já vinha falando ao longo do tempo e hoje estamos tirando a obrigatoriedade dos simuladores, que passam a ser facultativos. Será uma opção do condutor fazer a aula ou não. Se ele julgar necessário que aquilo é importante para a formação dele, de que não está seguro de sair para aula prática, ele poderá fazer. Se não quiser, ele não terá que fazer a aula de simulador”, afirmou o ministro.

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Ele também aproveitou para fazer críticas ao uso do equipamento de maneira obrigatória. “O simulador não tem eficácia comprovada. Nos países ao redor do mundo ele não é obrigatório. Em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor”, conclui.

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CIDADES

Em Goiás, jogador de 14 anos morre após passar mal enquanto jogava bola com amigos

Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família.

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Ezequiel Sena Neres, o Zequinha tinha 14 anos. Fotos: Redes Sociais

Um jogador de futebol identificado como Ezequiel Sena Neres, o Zequinha de 14 anos, morreu após passar mal enquanto jogava bola com amigos, em Goiânia. Ele treinava profissionalmente e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu, informou o pai do adolescente Dione Neres.

O caso aconteceu no último sábado (8), em um condomínio próximo da saída para Senador Canedo. Conforme Dione, o seu filho estava jogando com amigos da igreja que frequenta, quando passou mal. O pai contou que rapidamente levou o filho até um hospital pediátrico, onde foi atendido.

“Ele chegou bem fraco no hospital. Os médicos tentaram restabelecer ele, mas não conseguiram. Ele tinha todos os exames, sendo apto para a atividade”, acrescentou Dione.

Conforme informações da família, o atestado de óbito diz que a causa da morte deverá ser esclarecida por exames complementares.

Orgulho

Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família. “Menino de ouro. Craque. Inteligente”, elogiou o Dione.

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“Meu garoto de ouro tinha sonho de ser empresário, queria ser bem-sucedido na vida. O desejo dele era já parar de jogar esse ano e focar em estudos. Queria ir morar sozinho cedo”, descreveu o pai.

O clube lamentou a morte do atleta nas redes sociais. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do nosso atleta Ezequiel (conhecido como Zequinha). Que Deus te receba com sua alegria. Nossos sentimentos a toda sua família, e pedimos que Deus os conforte nesse momento tão difícil. Família G2 em luto”, disse em nota.

O corpo de Ezequiel foi sepultado nesta segunda-feira (10), no Cemitério Parque de Goiânia.

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