Ovinocultura se consolida como destaque no Show Rural Coopavel 2025

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A ovinocultura paranaense terá uma vez mais uma significativa participação no Show Rural Coopavel 2025, que ocorrerá de 10 a 14 de fevereiro em Cascavel (PR). Promovido pela Associação Paranaense de Criadores de Ovinos (Ovinopar), com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), o evento se afirma como uma vitrine estratégica para o setor, destacando a genética de excelência e incentivando o crescimento da atividade.

Para o presidente da Ovinopar, Jorge Szczypior, a presença no Show Rural tem se mostrado uma conquista importante para os criadores de ovinos. “A Coopavel tem proporcionado um espaço excepcional para exibir nossos animais e ampliar a visibilidade da ovinocultura, inclusive no mercado internacional. Embora nem todos os negócios se concretizem durante a feira, ao longo do ano recebemos contatos de interessados no setor”, afirmou Szczypior.

Além de fomentar novas oportunidades comerciais, o evento também marcará o lançamento do Ranking Paranaense de Ovinos, uma ocasião fundamental para fortalecer o encontro entre criadores e a valorização da genética. Szczypior destacou que a adesão de cabanhas cresce a cada ano, com a apresentação de animais de alto nível de diversas raças, ampliando as opções para quem deseja investir no setor.

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Com a perspectiva de um 2025 promissor, a Ovinopar já planeja diversas iniciativas voltadas ao desenvolvimento estratégico da cadeia produtiva. A entidade está em parceria com a Secretaria de Agricultura do Paraná para formar um grupo técnico responsável pela elaboração de um plano de expansão do setor. “Estamos desenvolvendo um material técnico que, após ajustes, será implementado ao longo deste ano”, explicou o presidente da Ovinopar.

O consumo da carne ovina tem mostrado crescimento significativo, especialmente na Região Sul do Brasil. O presidente da Ovinopar enfatizou que os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm abastecido uma indústria em plena expansão, que se dedica a garantir a qualidade da carne. “Os frigoríficos estão classificando os animais fornecidos, orientando os criadores sobre as melhores práticas produtivas e assegurando um produto final de alto padrão, o que contribui para fortalecer a carne ovina como uma proteína diferenciada no mercado”, destacou.

No contexto nacional, a ovinocultura segue em expansão, com destaque para a Região Nordeste, que tem recebido investimentos tanto do setor público quanto privado para fortalecer sua produção. Szczypior acredita que os projetos em desenvolvimento no Nordeste podem servir de modelo para aprimorar e expandir a cadeia produtiva em outras regiões do Brasil.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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