Cavalos e cães
Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT
A magia da interação entre humanos e animais no ambiente hospitalar.
Cavalos e cachorros trouxeram alegria e conforto aos pacientes do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG). Na última quinta-feira (26) e sexta-feira (27), os pacientes tiveram a oportunidade de deixar temporariamente seus leitos e receber uma assistência terapêutica diferenciada.
De acordo com Tainara Fagundes, gerente operacional interina, a iniciativa visa reduzir o estresse e promover o aumento da serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. “Essas ações facilitam a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, contribuindo para o tratamento por meio do fortalecimento dos vínculos afetivos. Muitos pacientes permanecem internados por longos períodos e, sendo de outros municípios, recebem poucas visitas.”
Os equinos da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foram utilizados na sessão de equoterapia com os pacientes. Já os cães, que fazem parte do grupo Terapia Assistida por Cães, alegria tanto para os pacientes quanto para os colaboradores.
Segundo Cleris Bisol, uma das coordenadoras do grupo Terapia Assistida por Cães, quem deseja participar deve ter um cachorro manso e dócil, e o processo começa com a avaliação do animal. O projeto é formado por um grupo de voluntários que realiza rigorosos testes nos cães. O primeiro consiste em uma avaliação inicial, seguida de mais dois, que analisam a obediência, calma e tranquilidade do animal. “É fundamental que o cão responda bem aos comandos e não apresente comportamentos indesejados, como latidos excessivos ou pulos nas pessoas”, explica.
Cleris ressalta que, geralmente, os cães que se tornam terapeutas já possuem características naturais para isso, embora alguns possam apresentar desvios de comportamento que dificultem a adaptação ao projeto. “Os cães passam por uma série de testes durante as visitas, que ocorrem ao ar livre. Após várias visitas, se o cão demonstrar aptidão, ele é oficialmente integrado ao projeto, que promove visitas a hospitais, asilos e orfanatos, proporcionando momentos de alegria e descontração.”
Internos
Pela primeira vez internada no HDT, Damiana Maria da Silva, que está há quase dois meses na unidade, expressa sua saudade da família. Ela foi uma das pacientes que interagiu com os cavalos.
“O evento foi extremamente gratificante, especialmente porque ficamos muito isolados. Atividades como essa ajudam a aliviar a mente e oferecem um incentivo para a recuperação. As meninas cantando e tocando violão pelos corredores foi uma experiência emocionante. É reconfortante ver que as pessoas ainda se importam conosco. O atendimento aqui é excepcional; médicos, enfermeiras e toda a equipe são muito humanos. Estou extremamente satisfeita com o cuidado que recebemos. Eles realmente fazem a diferença.”
A pequena Milena Ferreira da Silva, de 6 anos, teve a oportunidade de interagir com os cães durante a sessão. Internada há quinze dias, Milena veio de Catalão e, segundo sua mãe, Bruna Eduarda, sempre conviveu com três cachorros em casa. “É a primeira vez que ela fica internada e sem contato com seus animais. Após a interação com os cães, ela está visivelmente mais feliz e animada”, relata Bruna.
Sobre o Instituto Sócrates Guanaes
O Instituto Sócrates Guanaes (ISG) é qualificado como Organização Social de Saúde, entidade civil de direito privado sem fins lucrativos que tem como missão cuidar e salvar vidas. Com o compromisso de promover a saúde e o bem-estar por meio da gestão de unidades públicas de saúde, há 24 anos é referência na formação médica e multiprofissional de terapia intensiva e tem como um de seus principais valores a humanização. Atualmente, é responsável pela gestão de sete unidades de saúde em São Paulo e Goiás e está habilitado para atuar com gestão e consultoria em saúde em nove estados e 13 municípios brasileiros.
Em Goiás, o ISG é o responsável pela gestão do HDT-Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad e do CEAP-SOL – Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade.
Para mais informações, acesse www.isgsaude.org.br
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SAÚDE
Dr. Zacharias Calil destaca o teste da orelhinha para detectar surdez no nascimento
Cirurgião pediatra detalha os sinais para ficar atento à sua audição, independente da idade.
O Teste da Orelhinha, também chamado de Triagem Auditiva Neonatal, é um exame realizado em um recém-nascido até 48 horas depois do parto, para detectar de forma precoce a surdez. No dia 16 de setembro, o pediatra e deputado federal Dr. Zacharias Calil (União – GO) abordou a importância do exame para esclarecer detalhes sobre problemas auditivos em evento em homenagem ao Dia Nacional do Surdo.
Presidente da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, Zacharias Calil relatou como é importante fazer o teste da orelhinha rapidamente. “Pode haver alguma alteração no ouvido, alteração interna ou externa, e o médico pode começar a pesquisar. Esse exame não detecta só a deficiência auditiva, mas também doenças que podem ser tratadas precocemente graças à sua detecção”, avaliou o médico e deputado federal.
Entretanto, o médico pediatra destaca que a surdez não acontece somente desde o nascimento, podendo surgir também na idade adulta, dependendo de alguma alteração no sistema das veias, artérias e calcificação. Para aprofundar mais nas possíveis causas, existe uma série de situações que podem causar surdez: traumatismo craniano, lesões metabólicas, tudo isso contribui”, destacou.
Dr. Zacharias Calil é membro da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados e é conhecido principalmente por realizar cirurgias complexas, como na separação de irmãos gêmeos siameses. Ele foi convidado para falar sobre o assunto pela data especial: Dia Nacional do Surdo. A data é celebrada em homenagem ao Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos), primeira escola para essa parte da população que foi criada nesse dia em 1857, no Rio de Janeiro. O pediatra exalta a importância dessa celebração e da existência do Setembro Azul, um mês inteiro voltado para ações de conscientização e inclusão de surdos.
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