Pastora morta em Goiás era amiga de assassino
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Suspeito de ter assassinado a facadas a pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos, Alexandre de Souza e Silva, de 47, a conhecia há um ano e meio, segundo Débora Cristina Ferreira Gonzaga, de 43, irmã da vítima. O homem, que confessou à Polícia Civil de Goiás (PC-GO) ter cometido o crime, era pastor e acompanhava Ailsa Regina nas igrejas em que ela pregava.
“Aonde ela ia, ele a seguia. Eles faziam agenda nas mesmas igrejas. Como ela era pregadora, colocava ele como cantor nas igrejas e o apresentava para os amigos dela”, explica Débora. “Eles eram amigos. Todo mundo ficou muito chocado, porque não ia esperar uma coisa dessas de alguém próximo dela”, analisa.
Na última sexta-feira (29), os restos mortais de Ailsa Regina foram encontrados enterrados em uma mata em Aragoiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. O fato ocorreu quase dois meses após o seu desaparecimento, em 8 de novembro, na capital.
O suspeito foi preso na última quinta-feira (28), após ser detido, na região do Entorno de Brasília, e apontou à polícia o local em que enterrou o corpo.
De acordo com a PC-GO, Alexandre confessou ter assassinado a pastora devido a desentendimentos entre ambos. Débora, no entanto, afirma que, apesar de conhecer o suspeito apenas de vista, sabia que a relação entre eles era de amizade.
Mãe de dois meninos, de 11 e 15 anos, Ailsa Regina sumiu após sair de casa com a intenção de alugar uma casa. Desde então, durante quase dois meses, não houve notícias sobre o seu paradeiro. Ela teria sido morta no mesmo dia de seu desaparecimento. “Em um desaparecimento o que deixa a gente mais machucado é isso: não saber o que pensar”, alega Débora.
Diante disso, mesmo em meio à dor, a irmã da vítima diz que o aparecimento de um suspeito traz alívio. “É bom ter uma resposta e saber o que aconteceu, pois tem um fim. A incerteza é bem pior. Não era o fim que a gente queria, mas é um fim”, conclui.
O caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), cujo titular é o delegado Valdemir Pereira da Silva, com quem a reportagem não conseguiu entrar em contato até o fechamento desta edição.
Em entrevista ao G1 Goiás, o delegado afirmou que o suspeito foi preso temporariamente, em cumprimento a um mandado de prisão, e também seria autuado em flagrante por ocultação de cadáver.
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