Pazuello segue em repouso no Hospital das Forças Armadas

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, segue em repouso no Hospital das Forças Armadas [HFA], em Brasília, segundo nota divulgada nesta segunda-feira (2) pela assessoria de imprensa do ministério. O ministro foi diagnosticado com covid-19 no dia 21 e, até ontem (1º), o ministro estava internado com desidratação no hospital privado DF Star, em Brasília.
Segundo a assessoria, “Pazuello está bem e disposto, mas continuará sendo monitorado pela equipe médica.” A nota ainda descreve que “o ministro já não apresenta quadro de desidratação e não houve nenhuma nova intercorrência.” O ministro, de 57 anos, é general do Exército, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras.
Além de Pazuello, tiveram covid-19 os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Milton Ribeiro (Educação), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Braga Netto (Casa Civil), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e Fabio Faria (Comunicações). O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também já tiveram a doença. Todos se recuperaram.
Edição: Fábio Massalli


POLÍTICA NACIONAL
Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.
O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.
Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:
- caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
- apólices de seguro;
- fiança bancária; ou
- título de capitalização, com resgate pelo valor total.
Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.
Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.
“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.
Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados
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