Pecuária lidera o agronegócio catarinense em 2024

A pecuária se consolidou como o principal setor do agronegócio de Santa Catarina, sendo responsável por 60% do Valor de Produção Agropecuária (VPA) do Estado. Os dados fazem parte da publicação “Desempenho da Agropecuária e do Agronegócio de Santa Catarina”, lançada nesta quinta-feira (26) pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Cepa), em um evento online transmitido pelo canal da instituição no YouTube. A apresentação contou com a presença do presidente da Epagri, Dirceu Leite, e do secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
Segundo Luiz Toresan, coordenador da publicação e analista da Epagri/Cepa, o setor de produção animal registrou um crescimento de 6,6% no valor produzido em 2024, impulsionado pelo aumento na produção de bovinos, leite, suínos e ovos.
Exportações do agronegócio catarinense somam US$ 7,51 bilhões
No comércio exterior, as exportações do agronegócio de Santa Catarina atingiram US$ 7,51 bilhões em 2024, representando 64,3% do valor total das exportações do Estado. Santa Catarina se destaca no cenário internacional como um dos principais exportadores brasileiros de carnes suína e de frango, madeira e soja, com destino para mercados estratégicos como China, Estados Unidos, Japão e México.
“Embora enfrentemos desafios relacionados aos custos tarifários e logísticos, esses mercados já estão consolidados para nossos produtos devido à estrutura eficiente das cadeias produtivas, à qualidade sanitária e à infraestrutura portuária do Estado”, explica Toresan.
Desempenho das lavouras: grãos em queda, frutas com bons resultados
O levantamento apontou queda na produção de grãos, especialmente milho, soja e feijão, impactados por preços mais baixos e redução na produtividade.
“A cebola teve boa produção, mas os preços ficaram muito baixos. Já o tabaco apresentou valores mais elevados, porém, com uma forte redução na colheita”, destaca Toresan.
Entre as frutas, a banana e a uva tiveram desempenho positivo, enquanto maçã e maracujá foram afetados pela queda na produção. De acordo com o analista, as chuvas de outubro e novembro de 2023 prejudicaram diversas culturas em estágio produtivo naquele período, reduzindo em aproximadamente 6% o volume colhido nas lavouras.
“A área cultivada retraiu 1,13% devido aos impactos climáticos. No entanto, a queda nos preços de alguns insumos garantiu rentabilidade à maioria dos produtores, com exceção dos que atuam no cultivo da cebola”, observa Toresan.
Apesar das adversidades climáticas dos últimos anos, Santa Catarina registrou aumento da área cultivada e ganhos de produtividade na última década. Em 2024, no entanto, os resultados ficaram abaixo dos de 2023, reflexo da desvalorização de culturas como milho, soja, cebola e feijão.
Publicação traz panorama completo do agronegócio catarinense
O relatório da Epagri/Cepa apresenta um panorama detalhado da agropecuária e do agronegócio de Santa Catarina em 2024, destacando os principais acontecimentos do setor. O Estado ocupa a oitava posição no ranking nacional de produção agropecuária e exportações do agronegócio, conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Além da análise da produção, a publicação aborda tendências de preços, custos de produção, produtividade por área cultivada e estratégias de comercialização. Também traz uma avaliação do desempenho das exportações e do impacto das oscilações do mercado internacional sobre a agropecuária catarinense.
“Nosso compromisso é fornecer informações criteriosas e transparentes para que gestores, pesquisadores e toda a sociedade possam tomar decisões fundamentadas em dados concretos”, afirma Dirceu Leite, presidente da Epagri.
“As análises indicam que estamos no caminho certo ao incentivar a diversificação das propriedades. Por meio de programas e capacitações, buscamos garantir aos produtores as ferramentas necessárias para ampliar seus investimentos, assegurando mais segurança e renda”, complementa Valdir Colatto, secretário de Estado da Agricultura e Pecuária.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Dólar inicia o dia em alta com expectativa por novos dados econômicos no Brasil e nos EUA

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (13), impulsionado pela expectativa dos investidores em relação a novos dados econômicos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As informações devem oferecer um panorama mais claro sobre a atividade econômica em ambos os países.
No cenário doméstico, o destaque fica por conta dos números do setor de serviços. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados no país registrou uma retração de 0,2% em janeiro, confirmando a tendência de desaceleração após atingir um recorde histórico em outubro.
Nos Estados Unidos, o mercado aguarda a divulgação dos últimos índices de inflação ao produtor e de pedidos de seguro-desemprego. Esses indicadores podem trazer indícios sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed) na definição da política monetária do país.
Tarifas de Trump mantêm mercado apreensivo
A política tarifária do ex-presidente norte-americano Donald Trump continua gerando preocupação entre investidores. Um dia após a implementação de uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio nos EUA, Trump voltou a ameaçar a União Europeia com novas taxas sobre vinhos e champanhes importados.
O chamado “tarifaço” de Trump tem provocado tensões no mercado global, aumentando os custos de produtos nos Estados Unidos, pressionando a inflação e elevando os riscos de desaceleração econômica. Esse cenário tem levado investidores a evitarem ativos de maior risco, como bolsas de valores e moedas de mercados emergentes.
Cotações do dia
Por volta das 9h55, o dólar registrava alta de 0,19%, sendo cotado a R$ 5,8187. No dia anterior, a moeda havia recuado 0,07%, encerrando a sessão a R$ 5,8077. Com isso, o acumulado da semana é de uma alta de 0,30%, enquanto no mês a moeda registra queda de 1,83%. No ano, a desvalorização do dólar é de 6,02%.
Já o índice Ibovespa inicia suas operações às 10h. Na última sessão, o principal índice da bolsa brasileira avançou 0,29%, atingindo 123.864 pontos. Com isso, acumula uma queda de 0,94% na semana, uma alta de 0,87% no mês e um ganho de 2,98% no ano.
Inflação em foco
No Brasil, os dados divulgados na quarta-feira (12) pelo IBGE revelaram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,31% em fevereiro, a maior alta para o mês desde 2003. Todos os setores analisados registraram aumento de preços, com destaque para habitação, educação e alimentação e bebidas. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação alcançou 5,06%, superando o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, de 3%.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou 0,2% em fevereiro, um crescimento abaixo das expectativas. Apesar de indicar uma desaceleração em relação a janeiro (quando o aumento foi de 0,5%), analistas alertam que a tendência pode ser temporária, especialmente diante das tarifas impostas pelo governo Trump, que podem pressionar os custos de diversos produtos nos próximos meses.
Escalada das tarifas e impactos globais
As recentes medidas protecionistas dos EUA têm provocado reações em diversos países. O Canadá, principal fornecedor de aço para os Estados Unidos, anunciou tarifas retaliatórias no valor de US$ 20,6 bilhões. Na Europa, governos também manifestaram críticas às novas taxas.
No Brasil, que figura entre os principais exportadores de aço e alumínio para o mercado norte-americano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo estuda medidas para minimizar o impacto da política tarifária de Trump sobre o setor siderúrgico brasileiro.
Segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, as tarifas de 25% permanecerão em vigor até que a produção interna do país seja fortalecida. Além disso, o governo norte-americano avalia incluir o cobre na lista de produtos tarifados.
Em meio às incertezas, Trump afirmou recentemente à Fox News que “haverá muito pouca flexibilidade” na aplicação das novas tarifas e que o mercado “vai reagir positivamente” às suas medidas. No entanto, economistas alertam para os riscos de uma recessão e de uma nova onda inflacionária, que podem impactar tanto os EUA quanto a economia global.
Com um cenário marcado por volatilidade, os investidores seguem atentos aos desdobramentos das medidas econômicas e políticas que podem influenciar o mercado nos próximos meses.
Com informações da agência de notícias Reuters
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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