Plano Nacional de Educação é Plano de Estado, defende senador Wilder
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A Educação é um direito social inalienável definido pela Constituição de 1988 para cada cidadão brasileiro. Essa inscrição resultou, ao longo dos anos, em vários instrumentos legais de grande impacto como, por exemplo, o Plano Nacional de Educação (PNE), que alcançou caráter de Plano de Estado, cobrindo períodos de dez anos, com explícita vinculação de recursos para a sua execução.
O atual projeto em execução no país foi objeto de intensos debates no Senado. E o senador Wilder Morais fez questão de participar desse debate, que hoje representa um grande avanço, considerando que hoje o plano decenal previsto na Constituição faz com que planos de governo obrigatoriamente o tomem como referência, consolidando políticas com maior articulação federativa.
“Graças ao debate que instituímos no âmbito do Senado, temos hoje no Brasil um PNE que, se não avançou em algumas situações, é pelo menos um pilar de toda a discussão que envolve a Educação no País”, disse Wilder, que conhece bem a realidade do ensino.
O PNE determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito à Educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais.
Um segundo grupo de metas diz respeito especificamente à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro bloco de metas trata da valorização dos profissionais da Educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas, e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino superior.
Programado em 2014 para ser aplicado até 2024, o PNE propõe um modelo educacional que possibilita o Brasil aumentar os níveis desejados e necessários de desenvolvimento. Ele não mira no desenvolvimento econômico. Mas é natural que cumprir suas metas signifique avançar nos patamares de desenvolvimento social e humano.
A crise, entretanto, pegou de surpresa o segmento da Educação e o PNE foi paralisado. De repente, o que estava programado acabou por falta de recursos. E a gestão se conturbou com a troca reiterada de ministros.
O senador Wilder afirma que “a crise vai passar” e o Plano Nacional de Educação terá que ser cumprido à risca. Ou seja, é preciso rearticulá-lo e adequá-lo a uma nova realidade econômica. “O tratamento da Educação como política de Estado, com planejamento sistemático e de longo prazo é de fundamental importância para vencer os desafios do desenvolvimento”.
O senador Wilder acredita que o plano é bom em sua estrutura, pois foi aprovado no Congresso Nacional sem vetos. Mas ressalta que é preciso começar a dar visibilidade ao que é feito em consonância com o PNE e dar respostas para a sociedade. “O Brasil precisa conceder o tratamento para a Educação que é dado ao esporte. Aqui, ser atleta é o sonho de todos os pais para os filhos. O governo tem que mediar uma comunicação eficaz para fazer a família compreender que estudar é uma importante ação pública, pois interfere na qualidade de vida e da sociedade. Se Estado e família se articularem, com certeza, a Educação ganhará um status ainda mais elevado no Brasil”.
O senador diz que o PNE trouxe debates importantes para o país, como o desenvolvido no Senado, em que se debateu políticas de estímulo para as escolas que melhorassem seu desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O tema foi aprovado no Senado e conseguiu ampliar o debate sobre a necessidade de contemplar a competência.
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POLÍTICA
Karlos Cabral requer mudanças na política de compra de alimentos da agricultura familiar
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Com o intuito de instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar, o deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou um projeto para alterar a Lei n° 19.767, de 18 de julho de 2017. A propositura, de n° 2674/24, recebeu voto em separado, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelo líder do Governo, Talles Barreto (UB), em que requereu diligência para colher o parecer das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Relações Institucionais sobre o tema. A matéria já retornou à CCJ, com os devidos documentos oriundos da diligância. Com isso, tão logo os trabalhos da comissão sejam retomados, após o dia 17 de fevereiro, o projeto deverá entrar em pauta de votação.
O objetivo da iniciativa é aprimorar a política existente com o intuito de fomentar o setor, promover a inclusão social e econômica dos agricultores familiares e, simultaneamente, impulsionar o fornecimento de alimentos para o Governo, em especial para a educação pública.
As alterações propostas incluem aumentar de 30% para 40% o porcentual obrigatório de aquisição direta da produção dos agricultores familiares pelo Governo do Estado. O projeto prevê que, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% do valor adquirido.
Além disso, a proposta visa a fomentar ainda mais as ações para o fortalecimento da agricultura familiar em Goiás, por meio do aumento da aquisição direta de alimentos pelo Governo para abastecer diferentes áreas, como educação (merenda escolar), sistema carcerário e outros.
Cabral enfatiza que, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), cerca de dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura, em todo o País, são cultivados pelos agricultores e empreendedores familiares. “Ao comprar diretamente dos agricultores familiares, os órgãos públicos garantem qualidade nutricional e frescor, uma vez que esses alimentos chegam às mesas dos cidadãos logo após a colheita. Essa prática contribui para a redução de defensivos agrícolas, reduz o desperdício alimentar, promove a diversificação da produção, fortalece as comunidades rurais economicamente e socialmente. Valorizar o trabalho árduo dos agricultores e garantir um abastecimento responsável são metas essenciais nesse processo.”
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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