Plantadeiras: Estratégias para Maximizar a Produtividade no Campo

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O uso eficiente das plantadeiras é fundamental para elevar a produtividade agrícola e, consequentemente, aumentar a rentabilidade dos produtores rurais. Para garantir o melhor desempenho desse equipamento no campo, Leonardo Plixo, coordenador de Marketing Produto da Massey Ferguson, esclarece dúvidas frequentes e oferece orientações valiosas sobre a operação e manutenção das plantadeiras.

Uma das principais questões levantadas pelos produtores refere-se à diferença entre plantadeira e semeadora. Segundo o especialista, a plantadeira é ideal para culturas que exigem deposição precisa de sementes e fertilizantes em linhas, como soja, milho e algodão. Já a semeadora é utilizada em cultivos de sementes pequenas e de alta densidade, como trigo e arroz. “A escolha do equipamento deve levar em conta as características da cultura e as necessidades específicas da lavoura”, explica Plixo.

Critérios para a escolha da plantadeira ideal

Para definir o modelo de plantadeira mais adequado, o produtor deve considerar fatores como o tamanho da propriedade, o tipo de solo, o espaçamento entre as linhas e as culturas a serem plantadas. Em áreas menores, plantadeiras compactas são mais indicadas, enquanto grandes propriedades ou terrenos desafiadores demandam modelos maiores ou articulados, que garantem maior eficiência. Em solos inclinados ou irregulares, o uso de sistemas de copiagem do solo e discos de corte apropriados é essencial para garantir a precisão do plantio.

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Além disso, a profundidade de plantio e o espaçamento entre as linhas desempenham papel crucial na produtividade. Um distanciamento inadequado pode comprometer a absorção de luz e nutrientes pelas plantas, enquanto a profundidade correta favorece um desenvolvimento radicular saudável, essencial para o crescimento da cultura.

Outro aspecto determinante é o sistema de distribuição de sementes. Para evitar falhas e desperdícios, os dosadores precisam ser calibrados corretamente e ajustados conforme o tipo de semente e a densidade de plantio desejada. A regulagem da plantadeira deve seguir as recomendações técnicas de cada cultura, e testes preliminares em uma área reduzida são recomendados antes do início do plantio.

Desafios do solo e manutenção preventiva

Em solos argilosos, a compactação pode ser um problema, dificultando a germinação das sementes e o crescimento das raízes. Para minimizar esse impacto, Plixo recomenda o uso de pneus apropriados, o ajuste da pressão da máquina conforme o tipo de solo e uma distribuição equilibrada do peso da plantadeira, evitando sobrecarga em áreas específicas.

A manutenção preventiva também é essencial para o bom funcionamento do equipamento ao longo da safra. A limpeza após o uso, a lubrificação de peças móveis e a inspeção de desgastes são medidas que evitam falhas mecânicas e garantem a eficiência operacional. Além disso, a revisão completa da plantadeira antes do início da safra é indispensável para prevenir problemas que possam comprometer o desempenho do plantio.

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Tecnologia a favor da produtividade

Com os avanços tecnológicos, as plantadeiras equipadas com sistemas de precisão vêm revolucionando o setor agrícola. Recursos como dosadores elétricos, controle de seções e mapeamento via GPS proporcionam maior eficiência no uso de insumos, garantindo uniformidade no plantio. Essas tecnologias não apenas otimizam o consumo de sementes e fertilizantes, reduzindo desperdícios, como também tornam a lavoura mais sustentável e rentável.

A adoção de boas práticas no uso das plantadeiras, aliada à escolha do equipamento adequado e a uma rotina de manutenção, pode fazer toda a diferença nos resultados da safra. “Com esses cuidados, o produtor maximiza a eficiência do plantio, melhora o desempenho da lavoura e aumenta a rentabilidade de sua propriedade”, conclui Plixo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

O agro é uma benção

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Por José Nascimento*

Imagem: assessoria

Acabei de assistir na TV e ler nos sites a seguinte notícia, tendo como fonte a Conab: “A safra de grãos do Brasil no ciclo 2024/2025 deve ser recorde, com 325,7 milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este é um aumento de 9,4% em relação à temporada anterior”.

Eu sou apaixonado pelos temas da agricultura. Nasci na roça e vivi em meio a plantações de milho, soja e ainda pomares de pêssego, ameixa e maçã no Sul do Paraná, sem contar da criação de gado (levei muito ‘corridão’ de boi bravo). Eu estava arrancando feijão quando fui me inscrever no vestibular.

Como estagiário de jornalismo, na década de 1990, minha primeira matéria foi sobre o agro, quando o segmento ainda não tinha essa designação. Mais tarde, pelo CBN Campo e Globo Rural, foi marcante contar a história das 100 milhões de toneladas colhidas; um recorde, lá na década de 90. Hoje, 30 anos depois, quando o Brasil prevê 325 milhões de toneladas para 2025, 9,47% a mais do que em 2024, observo feliz o crescimento e protagonismo do setor na economia brasileira. 

Mas o que fazer para continuar nesse ritmo de crescimento? 

As lideranças do agronegócio descobriram há muito tempo que o segredo é cooperativismo, inovação e tecnologia e muito, muito trabalho. Aliás, essa energia os nossos agricultores têm de sobra. 

Agora, olhando, especialmente para os produtores rurais, daqui pra frente eles precisam ter atenção redobrada em alguns temas, como: questões climáticas, uso de novas tecnologias, busca de maior produtividade, redução de custos de produção, diversificação e otimização dos recursos da empresa rural. A agricultura de precisão, com os drones indo para a roça, georreferenciamento, modernos equipamentos na atividade rural e até a inteligência artificial como aliada, são essenciais para estes novos tempos, onde nossa agricultura é modelo para o mundo. 

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Bom que isso já vem se tornando realidade na roça e nos noticiários do setor, que ainda costumo assistir. Os mais observadores já perceberam que até “dress code” do agricultor mudou. Basta espiar que no Globo Rural, por exemplo, é cada vez menos bota furada, calça rasgada (só se for estilo) e camisa desbotada. O Agro Pop só se for de chapéu de grife e camisa de jacaré, entre outras. Nascimento – isso é uma crítica? De maneira nenhuma, é uma constatação louvável e positiva. Se o dono do campo faz gestão da lavoura do seu apartamento com ar condicionado ou de um confortável escritório numa cidade grande, o agricultor menor ou trabalhador rural hoje tem todo o conforto em sua residência. Aliás, até mesmo o perfil deste profissional mudou muito nos últimos anos, quando saiu de um universo de analfabeto, para entrar no grupo dos talentos da modernidade, pois tudo é high tech na roça moderna. 

Se de um lado, da inovação e tecnologia, vamos muito bem obrigado, os líderes rurais precisam também, cada vez mais, ficar atentos para os pilares da boa gestão. Como está o acompanhamento dos custos, a visão empresarial da propriedade, o planejamento estratégico (de curto, médio e longo prazo), a gestão de pessoas, o diálogo com os clientes e fornecedores? Outro assunto que precisa estar na prancheta é a sucessão familiar. Primeiramente, trabalhar para convencer os mais jovens que o campo é sim um negócio promissor e que dos bancos das faculdades podem vir boas soluções que, com a experiência das primeiras gerações, pode gerar ótimos frutos. Hoje em dia, já temos bons exemplos da união de esforços, sem contar que a roça está bem hi-tech. Falta de recursos e precariedade, só nas histórias dos mais antigos. 

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Falando em liderança, no meu último livro escrevo sobre as características do que chamo de LÍDER 7.0, que faço questão de abrir para vocês. Nos parágrafos anteriores tratei das competências e meios técnicos e  agora, das competências emocionais necessárias para o exercício de uma liderança atual e de resultados, super conectada com as “soft skills”. Quem é este LÍDER 7.0:

  1. Líder Ético, Justo e que tem Propósito;
  2. Líder Humilde, Aprendiz e Servidor;
  3. Líder Estratégico, tem autoridade e é de Resultados;
  4. Líder Construtor e Ambidestro;
  5. Líder Criativo, Inovador e Motivador;
  6. Líder Verdadeiro, Paciente e Criador de Talentos; 
  7. Promotor do ESG, da Liderança e da Felicidade.

Dizem que o ano novo começa no Brasil depois do Carnaval, então feliz ano novo com esta informação supersafra e boa tendência no mercado internacional.

*José Nascimento é apaixonado pela roça. Também é professor de pós-graduação, jornalista, consultor, palestrante e escritor.
Contato para palestras e treinamentos – 41 992701011

Fonte: Pensar Agro

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