Preço do Diesel Inicia Março em Queda no Brasil

Os preços do diesel comum e do S-10 apresentaram queda na primeira quinzena de março, conforme indica a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). De acordo com o levantamento, os valores médios dos combustíveis foram de R$ 6,51 para o diesel comum e R$ 6,57 para o S-10, correspondendo a reduções de 0,15% e 0,45%, respectivamente, em relação ao mesmo período de fevereiro.
“Após um ciclo de altas consecutivas desde dezembro, observamos o primeiro recuo nos preços do diesel comum e do diesel S-10 no início de março. Essa variação ocorre em um momento marcado por reajustes recentes, como a revisão das alíquotas do ICMS e o aumento anunciado pela Petrobras em fevereiro. Apesar da tendência de queda no panorama nacional, algumas regiões ainda registraram alta”, analisa Renato Mascarenhas, Diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade.
Divergência entre regiões
Na análise regional, o Norte se destacou com os maiores preços e aumentos mais expressivos. O diesel comum foi comercializado a R$ 7,13, com alta de 1,42%, enquanto o S-10 alcançou R$ 6,94, um acréscimo de 0,73%.
Por outro lado, os menores preços médios foram verificados na região Sul. O diesel comum permaneceu estável em R$ 6,34, enquanto o S-10 registrou a maior queda do país, de 0,47%, sendo comercializado a R$ 6,40. No Nordeste, a maior redução no preço do diesel comum foi de 0,46%, com o combustível a R$ 6,56.
Variação estadual
Entre os estados, o Acre liderou com as maiores médias para ambos os tipos de diesel. O comum subiu 1,55%, chegando a R$ 7,84, enquanto o S-10 registrou alta de 1,94%, atingindo R$ 7,88.
O Rio Grande do Sul teve o menor preço médio para o diesel comum, a R$ 6,32, apesar de um leve aumento de 0,16% em relação a fevereiro. No Amazonas, a alta mais significativa para o mesmo combustível foi de 6,88%, elevando o preço para R$ 7,15. Em contrapartida, Sergipe registrou a maior queda, de 5,01%, com o diesel comum sendo vendido a R$ 6,45.
O preço mais baixo do diesel S-10 também foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,37, após uma queda de 0,47%. No Amazonas, o combustível teve o maior aumento estadual, de 3,83%, alcançando R$ 7,05. A maior redução foi observada em Pernambuco, onde o preço caiu 1,54%, chegando a R$ 6,39.
Metodologia do levantamento
O IPTL é um índice que acompanha os preços dos combustíveis com base nas transações realizadas em mais de 21 mil postos credenciados pela Edenred Ticket Log. A metodologia utilizada, que conta com uma robusta estrutura de data science, garante alta precisão nos dados ao consolidar informações de abastecimentos realizados por mais de 1 milhão de veículos administrados pela empresa. A Edenred Ticket Log integra a linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil e atua há mais de 30 anos no mercado, oferecendo soluções inovadoras para otimizar a gestão de frotas e abastecimento.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Crise nos Preços dos Ovos no Brasil: Como a Gestão de Riscos Pode Minimizar os Impactos no Agro

O mercado de ovos tem enfrentado dificuldades tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, onde o desabastecimento provocado pela gripe aviária elevou os preços do produto em mais de 15% no início deste ano, com um aumento de até 53% comparado ao ano anterior. No Brasil, a situação não é distinta: em fevereiro, o preço dos ovos subiu 15,39%, conforme dados do IPCA divulgados pelo IBGE.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) atribuiu esse aumento aos maiores custos de alimentação das aves, embalagens e à demanda elevada. Esse cenário coloca em destaque a importância da gestão de riscos no agronegócio, uma ferramenta essencial para minimizar os impactos de crises no setor.
De acordo com Andre Paranhos, vice-presidente da unidade de Agronegócio da Falconi, situações como o aumento nos preços devido à escassez do produto — seja por surtos de gripe aviária, dificuldades logísticas ou alta sazonal — evidenciam como eventos inesperados podem afetar a cadeia produtiva. Ele defende que uma gestão de riscos estruturada ajuda a mitigar perdas e assegura a sustentabilidade do setor.
Desde 2022, com o início do surto nos Estados Unidos, mais de 100 milhões de galinhas foram perdidas, segundo a United Egg Producers. Isso resultou em um aumento considerável nos preços das caixas de ovos, que poderiam ultrapassar R$70 no Brasil. Além disso, a Turquia anunciou a intenção de exportar mais de 400 milhões de ovos para o Brasil em 2024, segundo a União Central dos Produtores de Ovos da Turquia.
No Brasil, além da demanda sazonal, que já era esperada, o aumento nos preços de insumos como o milho e embalagens, somado aos efeitos das altas temperaturas, impactaram a produtividade das aves. Para Andre Paranhos, tais crises poderiam ser minimizadas com uma abordagem mais estruturada de gestão de riscos. “O agronegócio é um setor altamente vulnerável a fatores externos, como mudanças climáticas, surtos sanitários e oscilações de mercado. Ter uma gestão de riscos bem definida permite que os produtores se antecipem aos desafios e minimizem os impactos negativos”, afirma. Ele ainda observa a necessidade de uma evolução nas práticas de gestão empresarial, tanto no setor público quanto privado.
Estratégias para uma Gestão de Riscos Eficiente no Agro
Paranhos explica que, além de um planejamento eficaz, uma boa gestão de riscos envolve ações preventivas e reativas que asseguram a continuidade da produção diante de adversidades. Ele destaca a importância de evitar os “três Ds”: descuido, desleixo e desconhecimento, e ressalta a necessidade de uma visão ampla, que considere riscos tanto nas operações no campo quanto nas tecnologias envolvidas.
Entre as principais estratégias para mitigar riscos, o especialista destaca:
- Diversificação da produção: Reduzir a dependência de um único produto ou mercado ajuda a minimizar os impactos de crises em segmentos específicos.
- Monitoramento sanitário e biossegurança: Investir em práticas rigorosas de biossegurança e sistemas de monitoramento contínuo pode prevenir surtos de doenças, como a gripe aviária.
- Gestão de estoques e logística: Criar reservas estratégicas e otimizar a eficiência da cadeia logística são essenciais para aumentar a resiliência diante de interrupções no abastecimento.
- Uso de tecnologia e dados: Ferramentas de análise preditiva e inteligência artificial podem antecipar tendências de mercado e eventos climáticos, permitindo respostas mais rápidas e precisas.
- Seguro rural e instrumentos financeiros: A contratação de seguros ajuda a mitigar prejuízos decorrentes de oscilações de preços e eventos climáticos extremos, como enchentes e queimadas.
Para Paranhos, a chave para evitar crises na avicultura está na profissionalização da gestão e na adoção de uma visão estratégica. “Os produtores que integram planejamento, gestão de risco, tecnologia de dados e conhecimento pessoal têm mais capacidade de adaptação e competitividade no mercado. O Brasil é referência no controle sanitário, mas o agronegócio precisa enfrentar esses desafios com inovação e eficácia”, conclui.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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