Preocupação com o Clima Impulsiona Preços Moderados do Café nesta Segunda-feira (10)

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Os preços do café voltaram a registrar elevações moderadas nas bolsas internacionais nesta segunda-feira, 10 de março. Segundo informações do Escritório Carvalhaes, o Brasil enfrenta um cenário apertado no segundo semestre da atual safra (janeiro a junho), o que indica desafios para abastecer tanto o consumo interno quanto as exportações nos próximos meses. Há consenso no setor de que os estoques remanescentes da safra atual são escassos, o que torna difícil suprir a demanda interna, que é de cerca de 1,7 milhão de sacas mensais, além das exportações programadas para os próximos meses, especialmente de março a junho.

De acordo com relatório da Pine Agronegócios, as condições das lavouras para 2024 são semelhantes às de 2023, porém com um acúmulo de precipitação muito abaixo do esperado. Caso a falta de chuvas persista nos próximos dias, o Brasil pode enfrentar uma das piores condições de umidade no solo durante o inverno, o que pode afetar negativamente as gemas florais. Esse cenário levanta preocupações sobre a safra de 2026, com risco de queda na produtividade se as condições climáticas se concretizarem.

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Às 10h50 (horário de Brasília), os contratos futuros do café arábica apresentaram alta moderada: o vencimento de março/25 registrava 394,90 cents/lbp, com um aumento de 470 pontos; o contrato de maio/25 estava cotado a 388,70 cents/lbp, um avanço de 430 pontos; o de julho/25 marcou 378,90 cents/lbp, com um incremento de 465 pontos; e o de setembro/25 atingia 369,85 cents/lbp, com um ganho de 495 pontos.

Por outro lado, o café robusta registrou variações mistas, com quedas nos primeiros contratos e altas nos seguintes. O contrato de março/25 foi negociado a US$ 5.342 por tonelada, uma queda de US$ 110, enquanto o de maio/25 registrava US$ 5.403 por tonelada, um aumento de US$ 50. O contrato de julho/25 foi negociado a US$ 5.364, um avanço de US$ 46, e o de setembro/25 alcançou US$ 5.295, com um aumento de US$ 43.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fertirrigação impulsiona a pecuária no Sul do Brasil

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A pecuária na região Sul do Brasil enfrenta desafios cada vez maiores devido a estiagens prolongadas e eventos climáticos extremos. Além disso, a expansão da agricultura, especialmente do cultivo de soja, tem reduzido significativamente as áreas tradicionalmente destinadas à criação de gado. Diante desse cenário, a irrigação surge como uma alternativa estratégica para garantir a oferta contínua de alimento ao rebanho ao longo do ano.

A escassez hídrica compromete a capacidade das pastagens de fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento dos animais. Nesse contexto, a irrigação por aspersão tem se destacado por otimizar a absorção de água e nutrientes, promovendo um desempenho superior das forrageiras. Apesar de ainda pouco difundida, essa tecnologia apresenta um vasto potencial de crescimento na região.

Potencial da irrigação para pastagens

“As pastagens possuem raízes fasciculadas, que se concentram entre 3 e 15 centímetros de profundidade. A irrigação por aspersão cria um bulbo molhado ideal, permitindo que as plantas absorvam melhor os nutrientes e a água, o que impulsiona seu desenvolvimento”, explica Geferson Reis, especialista da Netafim. Ele destaca que o mercado de irrigação para pastagens no Sul do Brasil tem um potencial gigantesco, com grande margem para expansão.

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Rentabilidade e eficiência na produção

Além da redução dos impactos climáticos, o investimento em irrigação tem sido favorecido pelo bom momento do mercado pecuário, impulsionado pela alta nos preços da carne e pela demanda crescente. Propriedades que adotaram a técnica já registram ganhos diários de peso do gado superiores à média, compensando a diminuição das áreas de pastagem e elevando a eficiência produtiva.

Com tecnologia e manejo adequados, a irrigação se consolida como uma ferramenta essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade da pecuária na região Sul, permitindo maior previsibilidade e segurança na produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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