Prévia da inflação em setembro fica em 0,45%, diz IBGE

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) , que mede a prévia da inflação oficial, registrou alta de preços de 0,45% em setembro deste ano. A taxa é superior ao 0,23% de agosto deste ano e ao 0,09% de setembro do ano passado. Esse é também o maior resultado para um mês de setembro desde 2012 (0,48%).

O dado foi divulgado hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 acumula taxas de 0,98% no terceiro trimestre do ano, 1,35% no ano e 2,65% em 12 meses.

A alta de preços na prévia de setembro foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram inflação de 1,48%. Entre os itens que mais contribuíram para o aumento dos preços no período destacam-se as carnes (3,42%), tomate (22,53%), óleo de soja (20,33%), arroz (9,96%) e leite longa vida (5,59%).

Outros grupos de despesas com inflação foram transportes (0,83%), alta puxada pelo preço da gasolina (3,19%); artigos de residência (0,79%); habitação (0,34%); despesas pessoais (0,09%); e comunicação (0,15%).

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Por outro lado, houve quedas de preços nos grupos de despesas vestuário (-0,27%), saúde e cuidados pessoais (-0,69%) e educação (-0,11%).

 

Edição: Valéria Aguiar

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ECONOMIA

Valorização de títulos americanos eleva dólar no Brasil, diz professor

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A manutenção dos juros altos e a valorização dos títulos públicos nos Estados Unidos estão entre as principais razões para a alta do dólar no Brasil. A avaliação é do professor de finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV), Renan Pieri.

“A alta do dólar tem relação com a valorização dos títulos públicos americanos, muito no cenário de manutenção de juros altos nos Estados Unidos, com a expectativa de um momento mais difícil na eleição [presidencial], também por conta do mercado aquecido lá. Os juros mais altos, essa rentabilidade maior dos títulos americanos, atrai capital para lá e tira dinheiro do Brasil”, disse.

A cotação do dólar comercial fechou nesta terça-feira (2) a R$ 5,665, com pequena alta de 0,22%. A moeda norte-americana continua no maior nível desde 10 de janeiro de 2022, quando fechou a R$ 5,67. O dólar acumula alta de 16,8% em 2024.

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Questões internas

Parte da alta do dólar deve-se a questões internas, como a expectativa do mercado financeiro sobre o anúncio de medidas de corte de gastos para o orçamento de 2025 e do contingenciamento de verbas públicas para o orçamento deste ano.

“A questão fiscal do Brasil faz com que o mercado comece a acreditar que o governo vai ter muita dificuldade de cumprir o novo arcabouço fiscal, o método de superávit primário, e portanto passa a cobrar um prêmio maior para manter os investimentos aqui”, ressalta Pieri.

De acordo com ele, se esse “prêmio” não se traduzir em juros mais altos, haverá saída de capital do país. “Saída de capital do país significa que os investidores acreditam menos no futuro do Brasil no longo prazo”.

Jogo político

Segundo a professora de economia política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria Malta, a elevação do preço do dólar se relaciona, entre outras coisas, com a queda de braço que os grandes bancos e instituições financeiras estão fazendo para influenciar a decisão sobre o próximo presidente do Banco Central.

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“O que está havendo é um jogo político pré-eleitoral em um contexto de avanço da extrema-direita no mundo. Neste jogo, o setor financeiro pretende obter uma parte ainda maior das rendas do país e ampliar seu poder e riqueza”, destacou.

Ela acrescenta que, para a estrutura econômica brasileira, a desvalorização do real melhora a situação do país “em termos de exportações, juros mais baixos diminuem os custos internos da dívida pública e estimulam a tomada do crédito produtivo”.

Fonte: EBC Economia

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