Previsão de Safra de 2024/25: Soja Tem Queda, Mas Feijão Apresenta Alta de Produção

A evolução da colheita da primeira safra de grãos 2024/25 apresenta cenários contrastantes. Enquanto o feijão apresenta uma produtividade superior à esperada, a soja, principal cultura agrícola do Paraná, sofreu impacto das condições climáticas adversas, especialmente entre dezembro e janeiro, resultando em uma estimativa de quebra de aproximadamente 1 milhão de toneladas.
Os dados atualizados da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), indicam que, apesar dos desafios, algumas culturas registraram desempenho favorável. “Entre os produtos da primeira safra, a soja foi a mais afetada até agora. No entanto, o feijão superou as expectativas e o milho segue conforme o esperado, com as grandes culturas da segunda safra acompanhando as projeções do departamento”, afirmou Marcelo Garrido, chefe do Deral.
Soja: Previsão de Produção de 21,3 Milhões de Toneladas
A produção de soja foi revista para 21,3 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 4% em relação à estimativa inicial de 22,3 milhões de toneladas, mas ainda assim superando em 15% a produção do ano passado, que foi de 18,5 milhões de toneladas.
O agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral, destacou que o número revisado é particularmente decepcionante, considerando as ótimas condições das lavouras até dezembro, quando havia expectativa de um novo recorde para a cultura. A colheita avançou em torno de 18% dos 5,77 milhões de hectares plantados, com as maiores dificuldades observadas nas regiões Oeste, Noroeste e Centro-Oeste. No Núcleo Regional de Toledo, 84% da área já foi colhida.
A produtividade média do Estado até o momento é de 134 sacas por alqueire (55 sacas por hectare), com grande variação entre as diferentes regiões. No entanto, a expectativa é de que a produtividade na região Sul, que tem mostrado resultados mais positivos, chegue a 160 sacas por alqueire (66 por hectare).
Além da queda na produtividade, os preços também preocupam os produtores. Apesar da valorização nos mercados internacionais, a correção cambial e a entrada da nova safra pressionaram os preços internos, que passaram de R$ 127,57 por saca em 19 de dezembro para R$ 117,83 em 29 de janeiro, representando uma queda de 8%.
Feijão: Expectativa de Produção Acima da Média
A colheita de feijão de primeira safra está praticamente concluída, com a produção estimada em 341,7 mil toneladas, um aumento significativo em relação aos 160,4 mil toneladas colhidas no ano passado, quando a área plantada foi de 107,8 mil hectares. A produtividade foi favorecida pelas chuvas regulares e temperaturas amenas na região Sul, que concentra 74% da produção.
A região dos Campos Gerais se destacou com uma produtividade de 2.378 quilos por hectare, alcançada devido a investimentos em tecnologia e condições climáticas excepcionais. A produtividade média do Estado foi de 2.020 quilos por hectare.
No entanto, a grande oferta de feijão pode impactar os preços, levando alguns produtores a reconsiderarem o plantio da segunda safra, conhecida como “da seca”. Até agora, 25% dos 365,8 mil hectares previstos já foram semeados, com uma estimativa de produção de 666,8 mil toneladas.
Milho: Expectativas para a Colheita da Primeira Safra
A colheita da primeira safra de milho começou recentemente, com apenas 5% dos 260,7 mil hectares colhidos até o momento. A condição das lavouras é considerada boa em 93% das áreas. A produtividade é ligeiramente superior nas regiões que receberam mais chuvas, com perspectivas de melhorias à medida que a colheita avança.
A segunda safra de milho, que cobrirá mais de 2,5 milhões de hectares, está apenas 9% plantada, mas a expectativa é que o retorno das chuvas beneficie a cultura, resultando em uma colheita superior a 15,5 milhões de toneladas.
Outras Culturas: Resultados Positivos e Desafios para o Produtor
A safra de cebola 2024/25 foi concluída, com uma produção de 131,7 mil toneladas, o que representa um aumento de 51,8% em relação ao ciclo anterior. No entanto, o preço recebido pelo produtor caiu drasticamente de R$ 59,06 para R$ 18,99 por saca de 20 quilos, devido ao excesso de oferta no mercado.
Quanto à batata, a colheita da primeira safra está 83% concluída, com boa qualidade do produto, e as lavouras da segunda safra se desenvolvem bem. A expectativa é de uma produção total de 900 mil toneladas nas duas safras.
Boletim de Conjuntura Agropecuária
O Deral também divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária, que, além das previsões sobre as safra agrícolas, destacou um marco histórico para o Paraná: pela primeira vez, o Estado exportou mais de 100 mil toneladas de carne suína em um semestre. De julho a dezembro de 2023, foram exportadas 104,3 mil toneladas, superando o recorde anterior de 87,5 mil toneladas.
O boletim também apontou que o preço do leite pago ao produtor ficou em R$ 2,75 por litro na última semana, enquanto o preço dos derivados lácteos no varejo apresentou leve recuo no início do ano.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.
Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.
O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.
Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.
Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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