Programa Mais Ciência na Escola vai dobrar número de unidades, em 2025

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O Programa Mais Ciência na Escola, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pretende dobrar o número de unidades aderentes ao sistema, em 2025. O projeto, que é financiado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), é uma parceria entre o MCTI, o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

  

Segundo a coordenadora-geral de Popularização da Ciência e Tecnologia do MCTI, Luana Bonone, com a adição de novos recursos, a meta é dobrar o número de unidades até o fim do ano. “São mil escolas no país, resultado do investimento de R$ 100 milhões do FNDCT. Mas, durante a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em novembro de 2024, a ministra do MCTI, Luciana Santos, anunciou o investimento de mais R$ 100 milhões, que deve ser feito ainda no primeiro semestre de 2025, de forma que a perspectiva é chegar a 2 mil escolas no país”, explica Bonone. 

  

O programa, lançado em julho de 2024, tem como objetivo promover o letramento digital e a educação científica através da implantação de laboratórios maker, que são espaços montados dentro de escolas públicas do país onde os estudantes podem colocar em prática ideias e criações inovadoras, transformando a teoria em prática. Os espaços serão acompanhados de planos de atividades, formação de professores e bolsas para professores e estudantes. 

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Ainda de acordo com Bonone, inicialmente a distribuição das novas unidades será a mesma já encontrada no programa. “A ideia é contemplar o projeto classificado como 2º lugar em cada Unidade da Federação.  Há poucos casos em que só houve um projeto na UF, neste caso deve ir para outra UF na mesma região”, explica a coordenadora-geral. 

 

Confira o número de escolas no Programa, por Unidade da Federação: 

# 

UF 

Região 

Escolas 

1 

GO 

C. Oeste 

30 

 

MT 

C. Oeste 

15 

3 

DF 

C. Oeste 

15 

4 

MS 

C. Oeste 

15 

5 

AL 

Nordeste 

15 

6 

MA 

Nordeste 

30 

7 

PI 

Nordeste 

15 

 

BA 

Nordeste 

90 

9 

SE 

Nordeste 

10 

10 

CE 

Nordeste 

75 

11 

PB 

Nordeste 

30 

12 

PE 

Nordeste 

75 

13 

RN 

Nordeste 

15 

14 

AC 

Norte 

5 

15 

AP 

Norte 

5 

16 

PA 

Norte 

45 

17 

RO 

Norte 

10 

18 

RR 

Norte 

5 

19 

TO 

Norte 

5 

20 

AM 

Norte 

30 

21 

ES 

Sudeste 

30 

22 

MG 

Sudeste 

90 

23 

RJ 

Sudeste 

90 

24 

SP 

Sudeste 

150 

25 

RS 

Sul 

45 

26 

SC 

Sul 

15 

27 

PR 

Sul 

45 

Total: 

 

 

1000 escolas 

 

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Acordo da Bacia do Rio Doce prevê instalação de três radares meteorológicos em Minas Gerais

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O Acordo da Bacia do Rio Doce, destinado à reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), prevê a instalação de três radares meteorológicos em Minas Gerais. A informação foi dada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, nesta segunda-feira (3), em audiência com a deputada federal Ana Paula Leão (PP/MG).

O tema da reunião foi o monitoramento do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden). “Essa é uma boa notícia para a região de Uberlândia e para Minas Gerais”, enfatizou a ministra. A aquisição vai depender da liberação dos recursos previstos no Acordo da Bacia do Rio Doce. Atualmente a cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, está fora da área de cobertura do Centro.

“Essa é uma excelente notícia para a região de Uberlândia que vai nos ajudar na prevenção dos desastres naturais”, comemorou a deputada.

Luciana Santos também discorreu sobre os investimentos para prevenção de desastres previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que o Novo PAC vai aumentar a cobertura do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)”,  explicou a ministra.

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A audiência também contou com a participação por videoconferência do secretário de Clima e Sustentabilidade do MCTI, Osvaldo Moraes, e a diretora substituta do Cemaden, Regina Alvalá.

Cemaden

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais foi criado em 2011, a partir de um decreto presidencial. O objetivo principal da instituição é realizar o monitoramento e emitir alertas de desastres naturais que subsidiem salvaguardar vidas e diminuir a vulnerabilidade social, ambiental e econômica decorrente desses eventos.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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