Opinião

Regramentos na vida

Agir para o bem comum, divulgando as Boas Novas e, principalmente, sendo carta viva dela. Era o exemplo pessoal que inspirava e dava também testemunho da magnitude do enviado. Mais do que as letras mortas, eram as ações e atitudes de realização no bem que vivifica o espírito (2Cor 3, 6).

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

O caminho para Damasco representava mais uma jornada de luta para o empenhado Saulo de Tarso em levar a iluminação àqueles que estavam em ignorância. Todavia, seu encontro com Jesus Cristo foi marcante e transformador. Era ele quem estava confundindo os objetivos e também, estava nas contendas erradas. A partir do autêntico “o que queres que eu faça?”, agora o convertido Paulo passa a adotar uma regramento interno de vida, ao invés das convenções sociais. Percebeu que havia muitos equívocos nas regras e leis humanas e que o melhor seria uma vida com a aprovação de Deus e de sua consciência.

Agir para o bem comum, divulgando as Boas Novas e, principalmente, sendo carta viva dela. Era o exemplo pessoal que inspirava e dava também testemunho da magnitude do enviado. Mais do que as letras mortas, eram as ações e atitudes de realização no bem que vivifica o espírito (2Cor 3, 6). Assim, o melhor regramento é o alinhamento com Deus e também, com sua consciência, legítimo fiscalizador e tribunal pessoal.

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Viver em paz consigo mesmo, de bem como a vida e com todos, configura legítimo céu íntimo, enquanto que, por outro lado, o inferno é o estado contrário. Uma lição comum a toda linha de espiritualidade é o combate do ego, da vaidade e do orgulho, pois este trio retrata os responsáveis por agir contra a consciência. A naturalidade boa do ser humano é eclipsada pelos prazeres momentâneos. Mais do que a transitoriedade, viver para as benesses eternas, a paz íntima, os resultados positivos atemporais. Sigamos, portanto, Paulo de Tarso em sua jornada de luz.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp

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ARTIGO

Alerta: Desafios urgentes para a indústria têxtil e de confecção

Nossas exportações permaneceram relativamente estáveis, prejudicadas pela crise econômica em mercados-chave, como a Argentina. Tal situação limita as oportunidades de crescimento e diversificação para as empresas brasileiras.

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Fernando Valente Pimentel é diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

A indústria têxtil e de confecção do Brasil enfrenta um momento delicado, marcado por desafios internos e externos que ameaçam sua competitividade e sustentabilidade. Esse cenário exige atenção urgente e ações estratégicas para fortalecê-la. Nos últimos 10 anos, o Brasil experimentou redução na renda per capita medida em dólares, indicando um empobrecimento relativo da população, que afetou diretamente o consumo interno, base fundamental para esse importante setor da economia nacional. Com o mercado interno enfraquecido, perdemos participação para produtos importados, muitas vezes beneficiados por práticas comerciais desleais ou subsídios governamentais em seus países de origem.

Nossas exportações permaneceram relativamente estáveis, prejudicadas pela crise econômica em mercados-chave, como a Argentina. Tal situação limita as oportunidades de crescimento e diversificação para as empresas brasileiras. O atual ambiente do comércio internacional, marcado por tensões geopolíticas e medidas protecionistas, coloca o Brasil em posição vulnerável. Com o recente crescimento do PIB e do consumo interno, o País torna-se alvo atrativo para exportadores estrangeiros, fator potencialmente capaz de prejudicar ainda mais a indústria local.

​Cabe ressalvar que o setor têxtil e de confecção teve e continua tendo participação na construção da Nova Indústria Brasil (NIB), ação relevante do Governo Federal, que inclui o plano Mais Produção, com financiamento do BNDES, e se soma ao B+P e ao programa de Depreciação Acelerada, dentre outras ações relevantes. São iniciativas positivas, que posicionam a indústria no centro das políticas de desenvolvimento, de modo coerente com seu significado na geração de empregos em quantidade e qualidade, fomento de tecnologia e inovação, exportações de itens com maior valor agregado e redução da dependência externa.

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No entanto, é preciso ponderar que os efeitos positivos da NIB serão percebidos principalmente a médio e a longo prazo, em contraste com a conjuntura atual enfrentada pela indústria têxtil e de confecção. Para superar esses desafios urgentes, é crucial avançar na agenda de competitividade sistêmica do País, por meio das seguintes ações: reduzir o “Custo Brasil”; implementar medidas de defesa comercial contra práticas desleais, defendendo a indústria nacional; acelerar a negociação e implementação de acordos comerciais, especialmente entre o Mercosul e a União Europeia, para ampliar o acesso a novos mercados; investir em inovação e tecnologia para aumentar a produtividade e competitividade do setor; e desenvolver políticas de incentivo à modernização industrial e qualificação e oferta de mão de obra.

A inação diante do cenário atual e de curto prazo pode resultar em graves consequências para a indústria têxtil e de confecção brasileira, com potenciais perdas de empregos, fechamento de empresas e aumento da dependência externa, a despeito do fato de o setor estar crescendo este ano e gerando empregos. É fundamental que governo, setor privado e sociedade civil unam esforços para fortalecer esse importante segmento da economia nacional, que se situa entre os cinco maiores do mundo, com R$ 200 bilhões de faturamento e 1,3 milhão de empregos, garantindo sua competitividade e sustentabilidade no longo prazo. Apenas com uma abordagem coordenada e proativa será possível superar os desafios atuais e posicionar o setor de maneira mais dinâmica e eficaz no contexto global.

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Fernando Valente Pimentel é diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

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