Respostas às emergências em saúde pública no Brasil são destaques na Revista Pan-americana de Saúde Pública

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O artigo intitulado A resposta do Brasil às emergências de saúde pública em 2023: lições para a comunidade internacional foi recentemente publicado pela Revista Pan-americana de Saúde Pública, periódico da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). A publicação é um importante reconhecimento internacional aos esforços e avanços do país na gestão de emergências em saúde pública.

O estudo analisa casos de emergências em saúde pública ocorridos em 2023, abordando as medidas implementadas e os impactos na população. Entre os casos analisados, estão a emergência no Território Indígena Yanomami; a resposta às epidemias de arboviroses (dengue, chikungunya e Zika); e a população afetada por desastres naturais, sobretudo com chuvas intensas, inundações e secas, que afetaram comunidades em estados como São Paulo, Maranhão, Acre, Amazonas e Rio Grande do Sul.

O artigo é assinado por um grupo diversificado de especialistas brasileiros e aborda as estratégias implementadas pelo Brasil para enfrentar emergências de saúde pública. Entre os principais destaques, estão a melhoria na coordenação entre diferentes níveis de governo, o uso de tecnologias avançadas para monitoramento em tempo real, e o engajamento ativo da comunidade em campanhas de conscientização e vacinação. As emergências em saúde pública foram resumidas e analisadas por meio de pesquisas em documentos e sites oficiais do Ministério da Saúde e de autoridades sanitárias municipais. A pesquisa também destaca a importância da estrutura do Centro de Operações de Emergência (COE) e a necessidade de suporte nacional para as respostas locais.

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De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel – uma das autoras que assinam o artigo – esta experiência ressalta a importância da coordenação intrasetorial e intersetorial na gestão das ações de resposta. “A visibilidade proporcionada por esta publicação pode incentivar ainda mais investimentos e parcerias internacionais. Isso fortalece a capacidade do nosso país de responder a futuras emergências em saúde pública de maneira eficaz e eficiente. Além disso, reforça a importância da colaboração internacional e do compartilhamento de experiências para enfrentar desafios globais na área da saúde”, analisa.

A Revista Pan-americana de Saúde Pública, lançada em 1922 pela OPAS, é considerada uma publicação científica e técnica de grande relevância para a saúde pública nas Américas. O periódico divulga avanços recentes na pesquisa em saúde pública, apoia políticas de saúde e promove o desenvolvimento físico, mental e social dos habitantes da região. Com um rigoroso processo de avaliação por pares e acesso aberto, a revista facilita a disseminação do conhecimento científico e contribui para a prática de saúde pública. 

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Leia o artigo A resposta do Brasil às emergências de saúde pública em 2023: lições para a comunidade internacional disponível em inglês, no formato PDF

Fabiana Aparecida
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Editais com 1,8 mil novas bolsas de residência em saúde vão priorizar regiões da Amazônia Legal

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O Ministério da Saúde publicou, esta semana, o resultado final de dois editais do Pró-Residências para concessão de bolsas destinadas a programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde: uniprofissional e multiprofissional. 

No total, para o país, foram aprovados 511 programas em 94 especialidades, áreas de atuação, anos adicionais e áreas de concentração, contemplados com 1.813 novas bolsas em 24 estados brasileiros.  Do total de bolsas, 1044 são para Residência Médica e 769 para Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional.   

Além disso, entre as bolsas concedidas, 185 serão voltadas para a Amazônia Legal, sendo: 

  • Residência Médica – 52 bolsas;
  • Residência em Área Profissional da Saúde – 133 bolsas. 

“Este é realmente um número histórico. E isto ocorre porque o Governo Federal tem dado muita ênfase para a educação e a formação no Sistema Único de Saúde (SUS). A residência médica é um dos pilares para o sucesso do Mais Acesso a Especialistas que vem permitindo o acesso do paciente a consultas e exames especializados em menor tempo e com mais qualidade”, destaca a ministra Nísia Trindade 

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A ação também representa o compromisso do governo federal na priorização da Amazônia Legal, uma das áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) a nível nacional e conforme as necessidades de força de trabalho especializada em saúde nos territórios do país. 

Confira os resultados:

O Ministério da Saúde, enquanto principal financiador de bolsas de residência no Brasil, incentiva as residências em saúde, modelo de referência para a formação especializada, que são essenciais para o fortalecimento das redes de atenção à saúde e gestão do SUS, nos territórios que mais precisam de especialistas, contribuindo com a qualificação de profissionais de saúde para uma prática interprofissional, equânime, além de promotora da cidadania, do cuidado e da educação permanente em saúde. 

O que são essas especializações? 

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). 

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Já a Residência em Área Profissional da Saúde é uma especialização que oferece formação prática e teórica em determinadas áreas da saúde, com carga horária de 60 horas semanais, duração mínima de 2 anos e em regime de dedicação exclusiva. Esta modalidade contempla as seguintes áreas de graduação: 

  • Biomedicina;
  • Ciências Biológicas;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Física Médica;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Saúde Coletiva;
  • Serviço Social;
  • Terapia Ocupacional. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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