Rio Grande do Sul enfrenta seca severa e outras regiões lidam com chuvas intensas

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Após um 2024 marcado por enchentes que devastaram propriedades e causaram prejuízos no Rio Grande do Sul, o estado agora enfrenta um extremo oposto: uma seca severa que já afeta a produtividade agrícola.

Imagem: reprodução/jornal do comercio

Com mais de 35 dias sem chuvas significativas, especialmente nas regiões centro, norte e nordeste, a situação é crítica para as lavouras de soja. Estima-se que as perdas na soja precoce ultrapassem 50%, enquanto a soja plantada tardiamente pode ter prejuízos de até 30%, dependendo da regularização das chuvas.

Os primeiros 15 dias de janeiro fizeram com que três cidades gaúchas decretassem situação de emergência em âmbito municipal em razão da estiagem.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informa que as prefeituras de Arvorezinha, Santa Margarida do Sul e Manoel Viana comunicaram somente o registro junto ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), disponibilizado pelo governo federal.

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As três prefeituras fizeram relatos sobre perdas na economia em razão da estiagem que afeta o Rio Grande do Sul.

O contraste com outras regiões do país não poderia ser mais evidente. Enquanto o solo gaúcho racha devido à falta de água e temperaturas acima de 40°C, estados do Norte e Nordeste enfrentam chuvas intensas e temporais.

No Pará, Tocantins e Maranhão, por exemplo, as fortes precipitações têm causado transtornos, mas garantem umidade para a produção agrícola. Já no Centro-Oeste, chuvas regulares se alternam com pancadas intensas, mantendo os níveis de água mais favoráveis às lavouras de soja e milho.

O fenômeno La Niña, ainda que em intensidade moderada, contribui para essas discrepâncias climáticas. No Rio Grande do Sul, ele é associado a chuvas abaixo da média, especialmente no verão, e tem agravado a estiagem. A irregularidade climática desafia os produtores, que já enfrentam altas temperaturas nos períodos críticos do ciclo produtivo das plantas.

Diante do cenário, o Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado (Copaaergs) reforça a necessidade de medidas preventivas, como a irrigação e a escolha de cultivares adaptadas. Para muitos agricultores, o investimento em tecnologia, como sistemas de irrigação, surge como alternativa indispensável para reduzir os impactos das secas, mas os custos ainda são uma barreira.

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Enquanto o Rio Grande do Sul sofre com a falta d’água, o contraste com outras regiões do Brasil expõe o desafio crescente das mudanças climáticas no setor agropecuário. A gestão eficiente de recursos hídricos e o monitoramento climático se tornam essenciais para garantir a resiliência da produção nacional frente a extremos cada vez mais frequentes.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Pecuária Brasileira Rumo ao Crescimento: Inovação e Sustentabilidade Guiam Novo Ciclo

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Após um período de retração, a pecuária brasileira se prepara para um novo ciclo de crescimento em 2025. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o setor deve registrar uma expansão de 21,5% no valor bruto da produção (VBP), atingindo R$ 205,441 bilhões. Esse avanço será impulsionado pela adoção de inovações tecnológicas e práticas sustentáveis, beneficiando produtores de diferentes portes. Para atender às novas demandas do mercado, soluções voltadas ao desempenho produtivo, como os backsafes da Beckhauser, ganham protagonismo.

Segundo Mariana Beckheuser, CEO da empresa referência em equipamentos de contenção bovina, essa recuperação do setor será impulsionada pela retomada da economia global e pelo fortalecimento das exportações, com a abertura de novos mercados, como Colômbia e México. Mariana destaca ainda que o uso de tecnologias inovadoras, como a pecuária de precisão e o aprimoramento genético, contribuirá para o aumento da produtividade e para a melhoria da qualidade do rebanho.

“A sustentabilidade será um eixo estratégico, com a implementação de práticas responsáveis para atender às exigências ambientais e garantir a competitividade da proteína animal no mercado internacional”, enfatiza Mariana.

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Estratégias para o Novo Ciclo

Diante desse cenário promissor, a Beckhauser está reforçando sua estratégia de crescimento para atender às necessidades do setor. “Entre 2020 e 2022, tivemos um ciclo de alta, seguido por uma estabilização e uma queda nos resultados em 2023, que se manteve até o início de 2024. No entanto, no segundo semestre de 2024, houve uma recuperação significativa, e as projeções para 2025 são bastante otimistas”, explica Mariana.

A empresa mantém seu compromisso com a diversidade da pecuária brasileira, oferecendo soluções de contenção adaptadas a diferentes perfis de produtores, desde pequenos pecuaristas até operações de grande escala, tanto no Brasil quanto em mercados vizinhos. Com foco na segurança, produtividade e bem-estar animal, a Beckhauser disponibiliza tecnologias inovadoras para otimizar o manejo bovino.

“Nosso portfólio é composto pela Linha Beck Primo, voltada para propriedades com até 200 cabeças de gado e até 1.000 manejos anuais. Já a Linha Beck Total Flex atende fazendas com até 20 mil manejos anuais, permitindo personalização conforme a atividade predominante, seja cria, engorda ou ciclo completo, com opções manuais ou automatizadas. Para operações de alto volume, a Linha Beck Automação é ideal para confinamentos e projetos de reprodução, suportando mais de 20 mil manejos anuais”, conclui Mariana.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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