Rio pode manter uso obrigatório de máscaras em locais fechados

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Os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atualizados hoje (10) às 12h30 indicam que a capital atingiu 71,1% de cobertura vacinal da população com o esquema de imunização completo. A expectativa da Prefeitura do Rio de Janeiro é atingir 75% da população vacinada no próximo sábado. Esse é o percentual que o Comitê Científico de Enfrentamento à Covid (CEEC), composto por especialistas que assessoram a SMS nas orientações sobre a doença no estado, sugeria para a suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade.

Embora, no mês passado, tenha planejado seguir a recomendação do CEEC, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sinalizou que pode manter o uso obrigatório de máscaras em locais fechados. “Não sei ainda se eu vou acompanhar o comitê científico, apesar do comitê estar mandando. Provavelmente, a gente deve permanecer com a obrigatoriedade”, disse durante uma live ontem (9), transmitida pelo Facebook.

Paes lembrou que apesar de existirem algumas restrições, a cidade caminha para a liberação de várias delas, a partir de dados do comitê científico. “Estamos caminhando para isso. Acredito que até sábado a gente deve atingir a meta para a terceira fase proposta pelo comitê científico, que é a fase em que se alcança 75% da população total vacinada e imunizada com as duas doses. Aí tem uma série de gatilhos previstos pelo comitê científico, dentre outros, o fim da obrigação da utilização de máscaras em espaços fechados”, comentou.

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Conforme os números da SMS, 83% da população maior de 12 anos está com a vacinação completa e nas pessoas maiores de 18 anos o percentual atingiu 90,7%. “Todo mundo que a gente se propôs a vacinar, já temos a vacinação completa em 90% das pessoas. Qualquer país da Europa, Estados Unidos nem se fala, países que vacinaram muito, o Rio está bem na frente. Essa é uma excepcional notícia”, afirmou o prefeito.

Prefeito do Rio, acrescentou que o número de internados, casos graves e óbitos pela covid-19 estão caindo nas últimas semanas no Rio e de ontem para hoje não houve novas internações. “Já tivemos 1.500 pessoas internadas, principalmente, no Ronaldo Gazolla, em Acari [hospital de referência na cidade para a covid-19]. Nesse momento devemos ter menos de 100 pessoas internadas. Essa também é uma notícia excepcional”.

Sobre a exigência do passaporte da vacina, medida, que segundo ele não agrada a todo mundo, deu resultado positivo.“Uma notícia boa que nem todo mundo gosta. Desde que o passaporte da vacina entrou em vigor, 370 mil pessoas que não tinham tomado a primeira dose se vacinaram. Quer dizer, o passaporte está fazendo o seu papel. Esse era o nosso objetivo”, explicou.

Segundo Paes, o avanço para um cenário melhor da pandemia na capital é fruto da vacinação. “Isso muito objetivamente quer dizer que a vacina funciona, salva vidas. A gente está vivendo uma situação muito melhor, claro, que não quer dizer que a pandemia terminou, a gente ainda vive uma situação de pandemia mundial”, alertou.

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Mesmo com um cenário atual melhor, ele afirmou que se houver qualquer mudança nas curvas de incidência da doença, a prefeitura voltará a adotar medidas que sejam necessárias, como está sendo feito em outros países onde os números voltaram a subir. De acordo com Paes, a capital caminha para uma situação de muito conforto. No Hemisfério Norte, conforme explicou, há uma relação direta com a chegada do inverno, o que já ocorreu na cidade, representando o pior período para pessoas contraírem doenças ligadas ao pulmão.

“Estamos entrando [no Rio] no verão, período em geral quando as pessoas ficam menos gripadas. A gente vive um bom momento. Vamos aguardar os 75%. Até sexta-feira, sábado, semana que vem, a gente toma a decisão de fazer aquilo que o comitê científico definiu. O comitê científico para mim é o limite daquilo que a gente pode liberar. Se eu resolver ser mais restritivo, serei mais restritivo, mas a gente está em uma situação muito confortável nesse momento”, disse ao acrescentar que a prefeitura toma as decisões com base na ciência.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Novo PAC Saúde: Mais cuidado e estrutura para as mulheres brasileiras

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O Governo Federal reforça o compromisso com todas as brasileiras ao investir na ampliação e qualificação da infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) voltados à saúde feminina. Por meio do Novo PAC Saúde, serão construídas 36 novas maternidades e 31 Centros de Parto Normal em diversas regiões do país. As novas unidades vão proporcionar um ambiente mais seguro e humanizado para gestantes, puérperas e os recém-nascidos, com estrutura adequada para realizar os atendimentos. A estratégia do governo também terá um impacto significativo na redução da mortalidade materna e infantil e na qualificação dos serviços obstétricos ofertados no SUS.

A iniciativa busca fortalecer a rede de atendimento, especialmente a materna e infantil, nas áreas que mais necessitam de suporte. O investimento reflete a preocupação do governo em proporcionar um pré-natal mais completo, partos humanizados e um acompanhamento pós-parto eficiente. “A chegada de um bebê é um momento único para cada mulher e sua família. A construção dessas maternidades é um passo fundamental para redução das desigualdades no acesso à saúde, melhoria da qualidade do cuidado ofertado às gestantes, puérperas e seus bebês, bem como para o fortalecimento da Rede Alyne” destacou a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (DAHU), Aline Costa.

Para muitas mulheres, especialmente as que vivem em regiões mais afastadas ou em situação de vulnerabilidade, a falta de estrutura adequada pode transformar o momento do nascimento em um desafio. Com as novas maternidades e centros de parto normal, a proposta é ampliar a oferta de espaços equipados e com profissionais qualificados para garantir um atendimento mais humanizado e seguro.

Além das maternidades e dos Centros de Parto Normal, o Novo PAC Saúde também prevê investimentos na modernização de hospitais e Unidades Básicas de Saúde, ampliando a capacidade do SUS em atender as mulheres ao longo de toda a sua vida. O objetivo é fortalecer não apenas o atendimento ao parto, mas toda a rede de saúde da mulher, desde a adolescência até a terceira idade.

Adicionalmente, nos próximos anos, as mulheres terão acesso a 90 novas Policlínicas Regionais espalhadas por todo o país. Com a implantação das unidades, o SUS se fortalece, assegurando o acesso a consultas especializadas e exames de média e alta complexidade, necessários para diagnósticos de diversas doenças como o câncer de mama. Além disso, a iniciativa vai expandir o acesso das mulheres aos Núcleos de Atendimento às Vítimas de Violência, fortalecendo a rede de suporte e proporcionando serviços especializados para mulheres, crianças e outros grupos em situação de vulnerabilidade. Estes núcleos são compostos por equipes multidisciplinares treinadas para lidar com situações de violência física, psicológica e sexual, assegurando um apoio completo às vítimas.

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Bem-estar de toda a sociedade

Entre as inovações previstas no Novo PAC Saúde, está o fortalecimento da atenção básica, com a construção de 1.809 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para muitas mulheres, essas unidades representam o primeiro contato com a assistência médica, seja para consultas de rotina, exames preventivos, pré-natal ou acompanhamento de doenças crônicas. Em um país onde a maioria dos atendimentos na rede pública de saúde é voltada para as mulheres, investir na modernização das UBSs significa investir na saúde e no bem-estar de toda a sociedade.

Com as novas UBSs, está previsto um crescimento no número de salas lilás, espaços dentro das unidades destinados ao acolhimento humanizado de mulheres que sofreram violência conforme a Lei 14.847 de 2024 aprovada no governo do presidente Lula. Estas salas proporcionam um espaço seguro e especializado para um cuidado integral assistência psicológica, social e jurídica, essenciais para romper o ciclo de violência doméstica. 

Neste mês das mulheres, o Novo PAC Saúde se apresenta como um símbolo de avanço na luta por direitos e equidade. Investir na saúde das mulheres é investir no futuro do país, garantindo que cada brasileira tenha acesso a um atendimento digno e de qualidade. Com essas novas estruturas, o SUS se fortalece e se torna ainda mais acessível para quem mais precisa. 

Maternidades 

O Novo PAC Saúde vai investir R$4,4 bilhões na construção de 36 novas maternidades distribuídas em todo o Brasil. A medida vai beneficiar 26,7 milhões de mulheres em idade fértil por ano, totalizando mais de 583 mil novos atendimentos realizados no SUS. 

As maternidades são estabelecimentos de saúde de média e alta complexidade que prestam assistência à mulher, gestante, puérpera e ao recém-nascido, realizando internação hospitalar, atendimento ambulatorial e de urgência e emergência ginecológica e obstétrica durante 24 horas. 

Os leitos de UTI nas maternidades desempenham um papel fundamental na assistência intensiva a mulheres e bebês que enfrentam complicações durante a gestação, o parto ou o pós-parto. Esses leitos garantem um suporte vital imediato para recém-nascidos prematuros ou com condições graves, além de oferecer cuidados especializados para mães que possam apresentar complicações, como hemorragias, hipertensão grave ou infecções. A presença de UTIs materna e infantil nas maternidades reduz riscos, aumenta as chances de recuperação e melhora significativamente os desfechos clínicos, assegurando um atendimento seguro e humanizado em momentos críticos.  

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Centro de Parto Normal – CPN 

O Governo Federal vai beneficiar, também, dois milhões de mulheres em idade fértil, com a construção de 31 novos Centros de Parto Normal (CPNs). As unidades de saúde são destinadas à assistência ao parto de risco habitual, fora de estabelecimento hospitalar, e preveem atendimento no pré-parto, assistência ao trabalho de parto, parto, puerpério e cuidados com o recém-nascido. Ao todo, serão investidos na infraestrutura dos centros R$97 milhões, com previsão de atender 2 milhões mulheres em idade fértil por ano nas unidades.  O CPN é um serviço projetado para oferecer um ambiente acolhedor e assistência humanizada às gestantes que desejam o parto normal. 

Policlínicas

O Novo PAC Saúde vai investir na construção de 90 Policlínicas Regionais. Essas unidades desempenham um papel fundamental na ampliação do acesso a serviços especializados. A medida vai beneficiar mais de 19 milhões de pessoas em todo o país, com a oferta de serviços de diagnóstico, exames de imagem e gráficos e consultas clínicas com cardiologistas, endócrinos e outras especialidades, definidas com base no perfil epidemiológico da população da região. As policlínicas funcionam como um complemento às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), recebendo pacientes encaminhados pelos médicos da atenção primária quando há necessidade de avaliação especializada. A construção dessas unidades fortalece a prevenção e o acompanhamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de facilitar a detecção precoce de problemas de saúde.

UBS

As iniciativas do PAC Saúde têm como objetivo estruturar a rede de assistência ao cidadão do SUS, sendo as mulheres as maiores usuárias do sistema público de saúde. Sobretudo, quando abordamos o acesso às UBSs. Portanto, o Governo Federal vai destinar R$ 4,2 bilhões para a construção de 1.809 novas unidades em todo o país. As UBSs representam a principal porta de entrada para o SUS, atendendo a necessidade individual e coletiva. O Novo PAC Saúde busca modernizar essas unidades, promovendo sustentabilidade e integrando tecnologias como teleconsulta.

O Novo PAC Saúde integra um conjunto de ações estratégicas para modernizar e expandir os serviços do SUS, reafirmando o compromisso do governo com a melhoria do atendimento e a promoção da equidade no acesso à saúde no Brasil. 

Canais de apoio aos gestores

Para facilitar a comunicação, o Ministério da Saúde disponibiliza canais exclusivos:

Alexandre Penido
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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