Rotação de culturas: estratégia essencial para a produtividade na horticultura

A rotação de culturas é uma prática indispensável para a manutenção da fertilidade do solo e a sustentabilidade da produção hortícola. De acordo com uma publicação da Gen Produtos Agrícolas no LinkedIn, o cultivo contínuo das mesmas hortaliças em um único local pode reduzir gradativamente a produtividade, pois esgota os nutrientes e favorece o surgimento de pragas e doenças.
Entre os principais benefícios dessa técnica está a reposição natural dos nutrientes. Cada espécie vegetal possui exigências nutricionais distintas, e a alternância das culturas ajuda a equilibrar a fertilidade do solo, diminuindo a necessidade de fertilizantes químicos. Além disso, a rotação dificulta a proliferação de organismos que atacam culturas específicas, reduzindo a incidência de pragas e doenças e, consequentemente, os custos com defensivos agrícolas.
Outro fator positivo é a melhoria da estrutura do solo. O cultivo de plantas com diferentes tipos de raízes contribui para evitar a compactação e a erosão, promovendo uma melhor drenagem e retenção de água. Esse equilíbrio favorece o desenvolvimento das plantas e a eficiência no uso dos recursos naturais.
Para produtores de hortaliças, uma sugestão eficiente de rotação envolve a alternância entre diferentes grupos de plantas. Pode-se iniciar com folhosas, como alface e rúcula, seguidas por frutíferas, como tomate e pimentão. Na sequência, entram os tubérculos, como cenoura e beterraba, finalizando com leguminosas, como ervilha e feijão. Essa estratégia mantém o solo produtivo e equilibrado, assegurando colheitas mais saudáveis e sustentáveis.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.
As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.
No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.
No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.
A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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