Saiba como é feita investigação de mortes causadas por dengue em Goiás

O Estado de Goiás já registrou, no ano de 2025, um total de 1.628 casos confirmados de dengue e 4.403 notificações da doença. Atualmente, seis óbitos suspeitos por dengue estão em investigação e passarão por análise do Comitê Estadual de Investigação dos Óbitos Suspeitos por Arboviroses.
O trabalho do comitê segue as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue do Ministério da Saúde (MS) e busca identificar os fatores determinantes para o óbito, confirmando ou descartando a morte pela doença.
Assim que um paciente morre pelas chamadas arboviroses (dengue, chikungunya e zika), a unidade de saúde tem o prazo de 24 horas para notificar ao serviço de vigilância epidemiológica dos municípios e Estado.
Investigação de mortes por dengue
Depois que isso ocorre, as Secretarias Municipais de Saúde preenchem um formulário detalhado com todo o histórico do caso, incluindo todas as unidades por onde o paciente passou, informações sobre o atendimento realizado nesses locais, além de dados da investigação domiciliar feita com os familiares. O encerramento dos casos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do MS precisa ser feito em até 60 dias.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, explica que o comitê tem como principal objetivo investigar todos os óbitos suspeitos cuja causa principal ou secundária foi registrada como sendo por arboviroses, em especial a dengue.
O trabalho garante o encerramento dos casos de maneira adequada, com dados fidedignos que vão nortear as ações de assistência, vigilância e combate a essas doenças.
“Vamos imaginar que uma pessoa teve dengue, confirmou o caso, foi notificado como dengue, e quando a gente cruza os sistemas de informação (Sinan e Sistema de Informação sobre Mortalidade), a gente descobre que a pessoa não morreu realmente por dengue, mas, por exemplo, num acidente de trânsito. Fora essas causas externas, a gente tem outras doenças também. Às vezes é uma pessoa que já está em tratamento de câncer, em fase terminal, e que a dengue não foi a causa principal que a levou à morte”, esclarece.
Flúvia Amorim destaca ainda que o comitê tem papel importante na hora de identificar se as unidades de saúde estão seguindo o protocolo de manejo clínico do paciente preconizado pelo MS. Conforme a subsecretária, a identificação de algum problema durante a investigação ajuda a pasta a trabalhar melhor as capacitações com os profissionais de saúde para o manejo clínico adequado, diminuindo, assim, a quantidade de óbitos por essas doenças.
Segundo o coordenador de arboviroses da SES-GO, Murilo do Carmo, muitas vezes a demora para concluir a investigação dos óbitos está relacionada a uma série de fatores, que incluem a necessidade de contatar a família no momento de luto, a demora no envio das informações pelas unidades de saúde e também para receber o resultado dos exames feitos por laboratórios de outros Estados após a coleta das amostras pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
Estrutura
O comitê estadual conta com uma equipe multiprofissional com médicos, enfermeiros tanto da assistência quanto da vigilância, além de equipes do SVO e do Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), visando a avaliação de toda a documentação que foi recebida durante a investigação daquele óbito.
Em algumas situações, os profissionais dos municípios onde aconteceram os óbitos também são convidados para participar das discussões. O trabalho visa subsidiar o gestor municipal em relação às fragilidades que precisam ser enfrentadas para que esse óbito por arbovirose seja prevenido.
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Fonte: Governo de Goiás


ESTADO
Referência em cirurgia bariátrica no estado, HGG terá programação especial nesta sexta

Referência no tratamento e na realização de cirurgias bariátricas e metabólicas, o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, unidade de saúde pública do Governo de Goiás, realiza, nesta sexta-feira (14/03), a partir das 8h, uma programação com o tema Obesidade: prevenção e tratamento são fundamentais para uma vida saudável.
A ação, voltada aos pacientes e à comunidade, vai abordar a importância dos cuidados com a saúde, por meio de ações informativas e práticas para melhorar a compreensão das causas da obesidade, além de reforçar a importância da adesão aos tratamentos, com o encontro de pacientes pré e pós-cirurgiados.
Em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado anualmente no mês de março, a iniciativa do HGG também realiza uma força-tarefa de cirurgias bariátricas e metabólicas, zerando a fila de espera dos usuários do SUS.
Programação
Na programação, estão previstas atividades com o Serviço de Fisioterapia, que realizará o Estimule seu corpo, ação ao vivo com um fisiogame e sessão de auriculoterapia, que estimularão a prática de atividades físicas.
Haverá também a oficina de Boas práticas na alimentação, que contará com o lançamento das Cartilhas de Orientação Nutricional no Pré e Pós-operatório das Cirurgia Bariátrica e Metabólica, elaboradas pela unidade de saúde especificamente para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para descontração, o HGG preparou o Momento Reflexão, com uma sessão de cinema que irá exibir o documentário Blue Zones, uma narrativa sobre longevidade e qualidade de vida. Para finalizar, o Serviço de Nutrição da unidade oferecerá, por meio da Nutrição Saudável, a entrega de um kit com sanduíche natural e suco de frutas.
Referência em cirurgia bariátrica e metabólica
O Serviço de Cirurgia Bariátrica do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) foi habilitado pelo Ministério da Saúde no ano de 2017, sendo reconhecido como uma unidade de assistência de Alta Complexidade ao indivíduo com Obesidade.
Atualmente, o serviço soma 1.429 procedimentos cirúrgicos, desses, 893 foram realizados nos últimos seis anos. Já os atendimentos voltados para a cirurgias metabólicas tiveram inicio em 2018, com um total de 21 procedimentos.
No mesmo ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou a conduta desse tipo de procedimento que tem foco no tratamento do diabetes tipo 2. Até o momento, 328 procedimentos já foram realizados.
Além disso, um diferencial da unidade são os procedimentos minimamente invasivos, realizados em cirurgias por vídeo. De 2024 até o momento, foram contabilizados 196 procedimentos cirúrgicos, que permitiram uma recuperação mais rápida aos usuários do SUS.
Cirurgias bariátricas e metabólicas
As cirurgias bariátricas e metabólicas para controle de peso e diabetes da população são realizadas por meio do Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade (PCCO). De 2020 até 2025, já foram contabilizadas mais de 60 mil consultas ambulatoriais.
O programa possui atendimento especializado aos pacientes, com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, enfermeiros, nutricionistas, além dos médicos-cirurgiões bariátricos, pneumologistas, cardiologistas, psiquiatras e de outras áreas.
Indicação
No HGG, a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes que possuem obesidade grau III, com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40, e que, por meio do tratamento clínico, não obtiveram sucesso no controle de peso e atenderam aos critérios.
Já cirurgias metabólicas são direcionadas aos pacientes diabéticos que estão inseridos no PCCO do HGG. O procedimento é conhecido por curar a doença com uma técnica cirúrgica, reconhecida e aprovada pelo Conselho Federal de Medicina.
Os usuários do SUS que desejam ser encaminhados ao Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade precisam procurar uma unidade básica de saúde (Cais, Ciams, PSF, Unidade Básica de Saúde – UBS, Centro de Saúde da Família, Postos de Saúde) do município onde residem atualmente e passarem pela consulta com o médico da unidade, que avaliará suas condições físicas e, se for o caso, encaminhará o paciente ao médico especialista no tratamento da obesidade.
O encaminhamento é conduzido pela Secretaria de Saúde do município do solicitante e dependerá da disponibilidade de vagas no SUS. A Central de Regulação poderá encaminhar o paciente ao HGG ou outra unidade que ofereça atendimento às pessoas com obesidade.
A unidade de saúde também dispõe do Centro Estadual de Atenção ao Diabetes (Cead), oferecendo acompanhamento multidisciplinar com propósito de evitar complicações decorrentes do diabetes, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Serviço
HGG, número 1 em cirurgia bariátrica no Estado de Goiás
Data: 14 de março
Horário: 8 horas
Local: Auditório Dr. Luiz Rassi (5º andar do HGG) – Goiânia
Fonte: Governo de Goiás
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