SP anuncia programa para regularização de dívidas de mutuários da CDHU

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Mutuários de imóveis da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) poderão regularizar suas dívidas junto ao governo paulista por meio de um programa lançado hoje (23) que prevê condições facilitadas para acordos com juro zero, sem entrada e pagamento parcelado.

De acordo com o governo, as famílias que tiveram seus contratos rescindidos poderão optar pela quitação à vista do débito com a CDHU, sem incidência de juros e multas, ou reparcelar o saldo residual do contrato. Já os demais mutuários terão direito ao parcelamento da dívida sem exigência de entrada e juros e com parcelas a partir de R$ 60, somado à prestação mensal. O governo informou ainda que outras situações de inadimplência serão avaliadas pela CDHU.

Atualmente há 75 mil contratos inadimplentes no estado de São Paulo. Desse total, 16 mil já são alvo da Justiça e 3 mil já tem contra si mandados de reintegração de posse.

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“A inadimplência era de 19% no início da pandemia [do novo coronavírus], chegando hoje a 26% de inadimplência. Sensibilizados por isso, na excepcionalidade da pandemia, estamos anunciando um programa inédito de facilitar, de renegociar ou de repactuar com as famílias, suspendendo todas as reintegrações de posse e dando a oportunidade dessas famílias buscarem a renegociação em condições únicas” , disse Flavio Amary, secretário estadual da Habitação.

A adesão ao programa de regularização de dívida da CDHU começa no dia 4 de abril. As inscrições serão feitas pelo serviço telefônico Alô CDHU: 0800-000-2348. Orientações estão disponíveis na internet.

Edição: Lílian Beraldo

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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