STF nega habeas corpus para bispo e juiz eclesiástico

Publicados


O Supremo Tribunal Federal (STF) negou os pedidos de habeas corpus feitos pelo bispo dom José Ronaldo e pelo juiz eclesiástico Tiago Wenceslau, acu­sados de participar de um esquema de desvio de mais de R$ 2 milhões em dízimos da Diocese de Formo­sa, no Entorno do Distrito Federal. O advogado do bispo, Lucas Rivas, diz que vai entrar com novo pedido.

Os primeiros pedidos no Su­premo foram feitos no último dia 27 de março e enviados para o mi­nistro Dias Toffoli. Entretanto, ele declarou suspeição, por motivos pessoais, para julgar a questão. Por isso, o ministro Edson Fachin foi escolhido o relator.

Além de dom José Ronaldo, ou­tros 10 acusados passaram a ser réus perante a 2ª Vara Criminal do município goiano. Eles responde­rão por delitos como associação criminosa, falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Todos foram investi­gados na Operação Caifás, defla­grada em 19 de março.

Na última quarta-feira (4), a defesa do bispo entrou com novo pedido de habeas corpus no Su­premo, pedindo mais celerida­de na análise. O responsável por essa segunda avaliação, ministro Ricardo Lewandovski, também negou liberdade ao clérigo. Um dos motivos que embasaram o pedido de prisão preventiva foi o fato de que, durante as escutas, os promotores identificaram ris­co de fuga de dom José Ronaldo para a Itália.

Leia Também:  Mara Rosa: Vereador é suspeito de matar a tiros um funcionário de frigorífico

 

Irregularidades

A defesa dos acusados acredita que eles não cometeram irregula­ridades. Ainda de acordo com os defensores, todos os recursos são fruto do “trabalho árduo” dos re­ligiosos nas 33 igrejas que fazem parte da Diocese de Formosa. Em um ano, elas movimentam entre R$ 15 milhões e R$ 16 milhões.

O bispo, o juiz eclesiástico, qua­tro padres e dois empresários es­tão presos em uma ala isolada no presídio de Formosa desde o dia 19 de março. Investigações do Ministério Público de Goiás (MP­-GO) apontam que o grupo teria comprado uma fazenda, carros e uma casa lotérica com recursos desviados. Houve apreensões em Formosa, Posse e Planaltina.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

PLANTÃO POLICIAL

Em Goiás, casal é encontrado morto dentro de casa na véspera de Natal

A Polícia Civil (PC), aponta indícios de latrocínio.

Publicados

em

Em Goiás, casal é encontrado morto dentro de casa na véspera de Natal. Fotos: PM

Na manhã de terça-feira (23) foram encontrados os corpos de Mario Domingos de 59 anos e de Maria Batista de Oliveira de 68 anos. O casal foi encontrado morto dentro de uma casa na zona rural de Cristalina. Conforme informações, o crime ocorreu na noite de segunda-feira (22).

De acordo com a Polícia Militar (PM), o filho das vítimas estranhou o fato de não ter tido retorno dos pais e das câmeras da casa não estarem funcionando. Em decorrência dos fatos, ele entrou em contato com um vizinho para saber se havia tido queda de energia no local e pediu para o vizinho ir até a casa dos seus pais ver se estavam bem.

Após receber uma ligação do vizinho, afirmando que tinha encontrado os pais dele mortos em casa e que a cena era brutal, o filho acionou a PM. No boletim de ocorrência, a PM informou que no local do crime, encontraram sinais de arrombamento e desordem, o que, segundo a Polícia Civil (PC), aponta indícios de latrocínio.

Leia Também:  PC de Niquelândia procura assassino de rapaz morto com dois tiros na boca

Um facão utilizado supostamente para matar o casal foi encontrado ao lado dos corpos e de acordo com a PC, um homem chegou a ser preso e levado para a Delegacia, suspeito de ser o autor do crime, mas foi solto por falta de provas.

O suspeito não teve a identidade divulgada, razão pela qual nossa reportagem não localizou a sua defesa.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA