Tensão Comercial e Deflação Afetam Ações na China e Hong Kong

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As ações na China e em Hong Kong registraram quedas nesta segunda-feira, impulsionadas pelas crescentes pressões deflacionárias que geraram incertezas quanto à recuperação econômica do país. O aumento das tensões comerciais globais também contribuiu para a desvalorização dos índices.

No fechamento, o índice Xangai recuou 0,19%, enquanto o CSI300, que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, teve uma queda de 0,39%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, sofreu um declínio de 1,85%.

Em fevereiro, o índice de preços ao consumidor da China apresentou a maior queda em 13 meses, e a deflação no preço ao produtor persistiu, reflexo da diminuição da demanda sazonal e da cautela das famílias, que mantiveram uma postura mais conservadora em relação aos gastos, temerosas sobre a situação do emprego e da renda.

Ting Lu, economista-chefe do Nomura para a China, expressou sua preocupação com a perda de impulso no crescimento econômico do país. Segundo ele, fatores como a antecipação das exportações, a intensificação das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, e o enfraquecimento da recuperação do mercado imobiliário podem impactar negativamente a economia chinesa.

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Além disso, no fim de semana, a China anunciou a imposição de tarifas sobre produtos agrícolas e alimentícios canadenses, no valor superior a US$ 2,6 bilhões, em resposta às taxas adotadas por Ottawa em outubro de 2024. Este movimento abre uma nova frente em uma guerra comercial, que já é intensificada pelas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump.

Nos demais mercados asiáticos, o índice Nikkei de Tóquio avançou 0,38%, a 37.028 pontos. O índice Kospi de Seul subiu 0,27%, alcançando 2.570 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex teve queda de 0,52%, a 22.459 pontos, e em Cingapura, o índice Straits Times desvalorizou-se 0,39%, a 3.899 pontos. Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 teve um leve avanço de 0,18%, a 7.962 pontos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fertirrigação impulsiona a pecuária no Sul do Brasil

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A pecuária na região Sul do Brasil enfrenta desafios cada vez maiores devido a estiagens prolongadas e eventos climáticos extremos. Além disso, a expansão da agricultura, especialmente do cultivo de soja, tem reduzido significativamente as áreas tradicionalmente destinadas à criação de gado. Diante desse cenário, a irrigação surge como uma alternativa estratégica para garantir a oferta contínua de alimento ao rebanho ao longo do ano.

A escassez hídrica compromete a capacidade das pastagens de fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento dos animais. Nesse contexto, a irrigação por aspersão tem se destacado por otimizar a absorção de água e nutrientes, promovendo um desempenho superior das forrageiras. Apesar de ainda pouco difundida, essa tecnologia apresenta um vasto potencial de crescimento na região.

Potencial da irrigação para pastagens

“As pastagens possuem raízes fasciculadas, que se concentram entre 3 e 15 centímetros de profundidade. A irrigação por aspersão cria um bulbo molhado ideal, permitindo que as plantas absorvam melhor os nutrientes e a água, o que impulsiona seu desenvolvimento”, explica Geferson Reis, especialista da Netafim. Ele destaca que o mercado de irrigação para pastagens no Sul do Brasil tem um potencial gigantesco, com grande margem para expansão.

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Rentabilidade e eficiência na produção

Além da redução dos impactos climáticos, o investimento em irrigação tem sido favorecido pelo bom momento do mercado pecuário, impulsionado pela alta nos preços da carne e pela demanda crescente. Propriedades que adotaram a técnica já registram ganhos diários de peso do gado superiores à média, compensando a diminuição das áreas de pastagem e elevando a eficiência produtiva.

Com tecnologia e manejo adequados, a irrigação se consolida como uma ferramenta essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade da pecuária na região Sul, permitindo maior previsibilidade e segurança na produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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