Saúde

UFG desenvolve teste rápido que detecta Covid-19 pela saliva

Conforme a UFG o exame fica pronto em menos de duas horas, identifica a presença do vírus já no 1º dia de sintomas e tem baixo custo. Projeto está em fase final de validação e em seguida, seguirá para aprovação da Anvisa

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Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram um novo teste para o coronavírus que é capaz de detectar o vírus pela saliva. Conforme a instituição, o exame é rápido, barato e capaz de identificar a presença da doença já no primeiro dia de sintomas, além de o resultado sair em menos de duas horas, o que possibilita o tratamento e o isolamento do paciente logo no início da infecção.

A pesquisa do teste, que foi batizado de RT-LAMP, é realizada desde março pelos institutos de Química e de Ciências Biológicas da UFG. Segundo a coordenadora do projeto, Gabriela Rodrigues Mendes Duarte, os testes estão em fase de validação.

Até esta quinta-feira (22), cerca de 140 funcionários da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) passaram pelos testes. De acordo com a pesquisadora, o grupo foi escolhido por conta da alta exposição ao risco de contaminação pelo vírus.

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“Nós estamos comparando o novo teste com o RT-PCR, considerado padrão ouro para diagnóstico da Covid19. Até o momento, os resultados concordaram 100% com a RT-PCR”, afirmou a pesquisadora.

Ainda segundo a pesquisadora, assim que finalizada a fase de validação, o que deve acontecer nos próximos dias, o resultado será enviado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o teste possa ser aprovado e, sem seguida, disponibilizado em larga escala.

Sobre o fornecimento do novo teste para a população, a Secretária de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) informou que é preciso aguardar a validação do teste antes de definir qualquer uso.

 

Resultado rápido e custo baixo

Conforme a instituição, as vantagens do teste em relação aos outros tipos de exames disponíveis é que ele é mais simples e rápido. A pesquisadora explica que o resultado do RT-LAMP pode ser realizado em um tempo inferior a duas horas, enquanto um teste baseado em PCR leva cerca de 6 horas.

Além disso, o custo do teste é cerca de 10 vezes menor do que o PCR, além de não necessitar de instrumentação cara, pois a reação ocorre em temperatura constante.

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Segundo Gabriela, a reação de amplificação do RNA é realizada em 30 minutos. A leitura dos resultados é colorimétrica, a qual permite a detecção simples e rápida, feita a olho nu. Com G1

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BRASIL

“Hunting Sniper” e a Indução ao Gasto Constante: Especialistas explicam o que diz a Lei Brasileira

Jogo Popular Está na Mira de Denúncias por Práticas Abusivas e Exploração Psicológica.

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O jogo “Hunting Sniper”, que se tornou um hit entre os brasileiros, está enfrentando uma onda de críticas e análises legais devido a práticas que induzem os jogadores a gastar dinheiro real. Especialistas em direito e neurociências têm levantado preocupações sobre as táticas utilizadas pelo jogo para fomentar compras dentro do aplicativo, questionando se essas estratégias não violam a legislação brasileira.
Indução Psicológica e Publicidade Intrusiva
Uma das táticas mais discutidas é a oferta de “vingança” que aparece quando um jogador perde uma partida, explorando o estado emocional de frustração para incentivar compras. “Essa é uma forma clara de indução psicológica ao consumo, onde a derrota é usada como um gatilho para o gasto”, analisa o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, neurocientista especialista em tecnologia e CEO da MF Press Global, empresa que fornece consultoria e assessoria a escritórios de advocacia, que se cadastrou como jogador para analisar o jogo.
A frequência excessiva de anúncios dentro do jogo tem sido apontada como um fator negativo para a saúde mental dos jogadores, criando um ambiente de jogo estressante e desgastante.
Injustiça nas Atualizações e Competitividade
Após a Tour 15, os baús de recompensa perdem sua relevância, não fornecendo mais upgrades significativos ou novas armas. A situação se agrava na Tour 16, onde os jogadores enfrentam adversários com equipamentos superiores, quase forçando a compra de armas melhores para manter a competitividade. “Em níveis avançados, o jogo quase impede o progresso sem a aquisição de novas armas”, comenta Dr. Abreu, que, mesmo com a compra de apenas dois Passes de Caça, possui a pior arma disponível em seu nível atual, o que evidencia a desigualdade no sistema de jogo.
Análise Jurídica
O Dr. Anselmo Costa, especialista em crimes digitais, destaca que o “Hunting Sniper” pode estar violando várias leis brasileiras:
  1. Código de Defesa do Consumidor (CDC):
    • Venda Casada: Condicionar o progresso no jogo à compra de itens extras pode ser considerado uma prática abusiva.
    • Propaganda Enganosa: A falta de transparência sobre como avançar no jogo sem compras pode configurar publicidade enganosa.
  2. Lei de Crimes contra a Economia Popular:
    • Jogos de Azar: Se o mecanismo de compras dentro do jogo se assemelha a uma “aposta” com resultados incertos, pode ser ilegal.
  3. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
    • Exploração Econômica: Práticas que induzem crianças e adolescentes ao consumo são potencialmente ilegais.
  4. Marco Civil da Internet:
    • Transparência: Manipulação de dados para favorecer quem gasta mais pode violar o princípio da transparência.
Ação dos Consumidores
Jogadores que se sentem prejudicados por tais práticas podem buscar apoio através de denúncias ao PROCON ou consultando advogados especializados. “É crucial que essas práticas sejam denunciadas para garantir a proteção do consumidor”, enfatiza Dr. Costa.
A popularidade de “Hunting Sniper” trouxe à tona questões importantes sobre como os jogos móveis manipulam os usuários para induzir gastos. Com a legislação brasileira oferecendo proteção contra práticas abusivas, o caso de “Hunting Sniper” serve como um alerta para a indústria de jogos, exigindo um ajuste nas estratégias de monetização para se alinharem com as leis nacionais. Jogadores, desenvolvedores e reguladores precisam estar atentos para garantir que o entretenimento digital não se transforme em exploração econômica.

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