Unicamp retoma uso obrigatório da máscara de proteção contra covid-19

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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tornou novamente obrigatório o uso de máscara em ambientes fechados dos campi da instituição.

Em nota, o Comitê Científico de Contingenciamento do Coronavírus aponta que identificou aumento no número de pessoas com sintomas respiratórios e testes diagnósticos positivos para covid-19 nas últimas duas semanas na universidade. O grupo também destaca que não houve crescimento, na mesma proporção, no número de casos graves.

Além do uso de máscaras cirúrgicas ou do tipo PFF2 em toda a área da saúde e em ambientes fechados, foi recomendado aos usuários que façam refeições mais rápidas, “com o mínimo de diálogo possível entre os frequentadores dos restaurantes universitários e cantinas”.

Orienta ainda que devem ser evitadas aglomerações, como festas ou eventos de grandes proporções. Entre as medidas sanitárias, o comitê indica a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou higienização com álcool 70%.

A Unicamp exige o esquema vacinal completo, inclusive com as doses de reforço para maiores de 18 anos. Os usuários dos campi devem cadastrar os dados da vacinação nos sistemas da universidade. Quem tiver doses pendentes, pode procurar o Centro de Saúde da Comunidade, ligado à instituição, das 8h30 às 17h30, com agendamento prévio.

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O comitê optou pela continuidade das aulas presenciais, “com o auxílio dos robôs educacionais para a inclusão de estudantes afastados por suspeita de ou com covid-19 confirmada”. Pessoas com sintomas respiratórios não devem ir para o campus.

Histórico

O uso de máscara como medida de prevenção para a covid-19 havia deixado de ser obrigatório em 20 de setembro. 

À época, a universidade informou que o uso era facultativo nos ambientes internos dos campi e dos colégios técnicos, como salas de aula e setores administrativos. 

Nas áreas de saúde, contudo, como hospitais, ambulatórios, consultórios e postos de saúde, o uso seguiu obrigatório. 

A universidade seguiu recomendando o uso da proteção para aqueles com 60 anos ou mais, portadores de comorbidades e imunossuprimidos.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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