Vacinação de alevinos impulsiona produtividade e fortalece piscicultura

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A criação de tilápias em tanques-rede tem se destacado como uma alternativa eficiente para piscicultores que buscam otimizar espaço e aprimorar o controle das condições ambientais. No entanto, para garantir uma produção saudável e rentável, é essencial adotar boas práticas de manejo, entre elas, a vacinação de alevinos. Essa medida estratégica contribui para a redução de perdas, melhora o desempenho dos peixes e reforça a sustentabilidade da atividade.

Proteção contra doenças e maior eficiência na produção

A imunização de tilápias contra doenças como a estreptococose tem se mostrado um fator decisivo para o sucesso na piscicultura. Mariana Colhado, representante do setor de Fomento à Piscicultura da Cocari, enfatiza a relevância dessa prática: “Imunizar os peixes reduz a mortalidade e melhora a taxa de sobrevivência, resultando em uma produção mais robusta.” O processo é realizado por meio de injeções intraperitoneais, aplicadas em peixes com peso entre 30 e 100 gramas. Para garantir o bem-estar dos animais, os alevinos são levemente sedados antes da aplicação da vacina.

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Sustentabilidade e redução de custos

Além de proteger a saúde dos peixes, a vacinação minimiza a necessidade de medicamentos, proporcionando economia e incentivando práticas mais sustentáveis. “O ideal é vacinar antes do surgimento de surtos, garantindo uma abordagem preventiva que protege o plantel e a viabilidade do negócio”, acrescenta Mariana.

Com o suporte técnico da Cocari, piscicultores têm acesso a orientações fundamentais para implementar essa estratégia e alcançar melhores resultados. O investimento na vacinação representa um passo essencial para elevar a produtividade e garantir um futuro mais promissor para a piscicultura.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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