Veja como os líderes distribuíram os cargos da Mesa da Câmara entre partidos

Os líderes partidários definiram há pouco a distribuição dos cargos da Mesa Diretora entre os partidos. A ordem é a seguinte, com as respectivas indicações de parlamentares indicados:
- Presidência: Republicanos, com Hugo Motta (PB)
- 1ª vice-presidência: PL, com Altineu Côrtes (RJ)
- 2ª vice-presidência: União Brasil, com Elmar Nascimento (BA)
- 1ª secretaria: PT, com Carlos Veras (PE)
- 2ª secretaria: PP, com Lula da Fonte (PE)
- 3ª secretaria: PSD, com Delegada Katarina (SE)
- 4ª secretaria: MDB, com Sergio Souza (PR)
Suplência de secretários:
- PL, com Antonio Carlos Rodrigues (SP)
- PSB, com Paulo Foletto (ES)
- Podemos, com Dr. Victor Linhalis (ES)
- PSDB-Cidadania, com Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)
Esses são os nomes indicados pelos partidos. Entretanto, outros deputados podem concorrer como avulsos, desde que sejam do mesmo partido que ficou o cargo.
Prazos
A eleição para presidente e os demais cargos da Mesa Diretora da Câmara está marcada para as 16 horas deste sábado (1º). O prazo para o registro oficial de candidaturas termina às 13h30.
Além de Hugo Motta, também concorrem à presidência da Câmara os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ).
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


POLÍTICA NACIONAL
Câmara aprova MP que destina R$ 118,2 milhões para ações de recuperação no RS

A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 1275/24, que abriu crédito extraordinário de R$ 118,2 milhões para que o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional elabore estudos sobre as bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul. A MP faz parte da ajuda ao estado após as enchentes ocorridas no ano passado. O texto segue para votação no Senado.
Os créditos extraordinários liberados pela medida provisória devem ser usados para:
- recuperação da unidade da Defensoria Pública da União em Porto Alegre, que atende vítimas da calamidade;
- recuperação da sede do IBGE no estado e realização de pesquisas sobre os impactos da tragédia;
- realização de estudos e obras para conter cheias e erosões e apoio na reconstrução e recuperação de condições de vida e infraestrutura de famílias prejudicadas.
Liberação dos recursos
Na votação da MP em Plenário, deputados da oposição acusaram o governo de demora na liberação dos recursos para o Rio Grande do Sul. Já os deputados governistas culparam as prefeituras pelos atrasos, que segundo eles foram causados pela falta de projetos para obras.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que, dos R$ 107 milhões destinados pela MP a estudos sobre bacias hidrográficas, com o objetivo de prevenir futuras enchentes, apenas R$ 1.763 foram pagos. “Não venham me dizer aqui que nós somos mal-agradecidos, porque isso aqui é incompetência da mais grosseira”, protestou.
Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que a execução dos recursos depende dos municípios. “O que depende do governo federal, que são recursos para custeio, está havendo execução. O que não está sendo executado é aquilo que depende de projetos dos municípios, porque são obras”, justificou.
O deputado Marcos Pollon (PL-MS) acusou o governo de usar a calamidade no estado para fazer propaganda. “Simplesmente despejam esmolas, jogam esmolas, criam alegorias e materiais publicitários, visitas, helicóptero descendo, sujeito segurando tijolo. Ajudam efetivamente de uma maneira muito tímida”, lamentou.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) defendeu as ações do governo federal no Rio Grande do Sul. “O presidente Lula esteve no Rio Grande do Sul não apenas para anúncios, mas para entregar a chave da moradia para uma mãe chefe de família e garantir a recuperação de uma empresa”, disse.
A redação final da MP foi assinada pelo relator, deputado Roberto Monteiro Pai (PL-RJ).
Saiba mais sobre a tramitação de medidas provisórias
Reportagem – Tiago Miranda e Francisco Brandão
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados
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