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Veja quem são os sete goianos que integram a lista dos mais procurados pela Interpol

Todos são do sexo masculino com idade entre 30 e 67 anos, oriundos, em suma maioria, de cidades do interior.

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Esses são os sete homens de Goiás foragidos na lista da Interpol. Foto: Reprodução

Dos 96 brasileiros que estão na lista de criminosos mais procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol, 7 são de Goiás. Os nomes dos foragidos foram divulgados na aba “Red Notice” (Aviso vermelho), que é uma ferramenta de cooperação policial internacional que ajuda a buscar pessoas procuradas pela Justiça para extradição.

Ao analisar a ficha e característica dos foragidos, o perfil traçado é de homens, com idade entre 30 e 67 anos, oriundos, em suma maioria, de cidades do interior de Goiás.

Um dos presentes na listagem é o de Wuandenberg Álvares Farias Silva, também conhecido como “Vandin”, de 30 anos. Ele é natural de Aruanã e é suspeito de envolvimento no assassinato do advogado Hans Brasiel, em fevereiro de 2020. Conforme as investigações, o crime teria sido encomendado por Adelúcio Lima de Melo e Wuandemberg. A suspeita é que a ação tenha sido motivada por uma desavença devido à vítima estar advogando para ex-clientes dos dois suspeitos.

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Outro nome apresentado é o do anapolino Emílio Teixeira Campos, de 53 anos. Ele é acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro adquirido pelo tráfico de drogas. Conforme a Polícia Federal (PF), em meados de 2012, os suspeitos utilizavam postos de combustível de Araguaína para realizar a prática de transbordo, que consiste na realização de vendas simuladas. A suspeita é que a operação tenha contado com a participação de ao menos 10 pessoas.

Robson Cipriano Silva de 58 anos é natural de Uruaçu, e é procurado pela Interpol suspeito de participar de roubo à mão armada, sequestro e cárcere privado.

Renivaldo Figueiredo Lima de 52 anos, de Campos Belos, é mais um dos nomes que compõem a listagem. Ele é procurado por estupro/crimes sexuais contra menores. Já o goianiense Rafael Araújo Guimarães de 33 anos, está sendo acusado por tentativa de homicídio e lesão corporal grave.

Marlon Martins dos Santos de 43 anos, que é oriundo de Ipameri é suspeito de ter praticado abuso sexual em menores de idade.

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Outro goiano que dá a caras na lista é Sebastião Caixeta de Castro “Goiás” de 67 anos, procurado por invasão de residência, assalto e estupro.

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Pilotos da Voepass falaram em problema em sistema antigelo, diz Cenipa

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Relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nesta sexta-feira (6), aponta que os tripulantes conversaram,  a partir da análise do áudio do gravador de voz da cabine, sobre uma falha no “de-icing” – sistema que protege a aeronave contra formação e acúmulo de gelo nas asas.

Com as informações obtidas pelo gravador de dados do avião, foi verificado ainda que o sistema “airframe de-icing” – responsável por evitar que ocorresse acúmulo de gelo nas asas – foi ligado e desligado diversas vezes.

“Existiram duas vezes nos gravadores de voz. Na primeira delas, o piloto comenta que houve uma falha no sistema de airframe. Em um segundo momento, o co-piloto comenta exatamente esta frase: ‘Bastante gelo'”, disse o investigador-encarregado da Comissão de Investigação, tenente-coronel aviador Paulo Mendes Fróes.

Segundo o Cenipa, no período em que ocorreu o voo, havia muita umidade combinada com temperatura do ar abaixo de 0°C, o que favoreceu a ocorrência de Formação de Gelo em Aeronave (FGA) Severa, desde o centro-norte do Paraná até São Paulo.

A queda do avião ocorreu em 9 de agosto, no município de Vinhedo (SP), e causou a morte das 62 pessoas que estavam a bordo, sendo quatro tripulantes e 58 passageiros.  

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Condições meteorológicas

Os investigadores informaram que aeronave estava em condições de voar em situação de gelo, com as manutenções em dia; e que o piloto, co-piloto e demais tripulantes tinham qualificação e experiência neste tipo de voo. Em nenhum momento, a tripulação declarou emergência aos órgãos de controle do espaço aéreo ou para aeronaves que estivessem próximas. 

Além disso, as informações meteorológicas estavam disponíveis antes da decolagem e indicavam formação de gelo severo na rota. 

“É importante destacar que não existe um fator único para um acidente, mas diversos fatores contribuintes. No caso do PS VPB [a aeronave da Voepass], a perda de controle da aeronave ocorreu durante o voo sob condições favoráveis à formação de gelo, mas não houve declaração de emergência ou reporte de condições meteorológicas adversas”, explicou o tenente-coronel aviador Paulo Mendes Fróes.

O Cenipa ainda afirmou que o avião que sofreu o acidente estava inscrito na Categoria de Registro de Transporte Aéreo Público Regular (TPR), e era certificado e equipado com sistemas que permitiam a operação em condições ambientais adversas, incluindo condições atmosféricas de formação de gelo.

Relatório final

De acordo com o Cenipa, a investigação deverá seguir três principais linhas de ação a partir de agora: fator humano – que irá apurar o desempenho da tripulação técnica ante a situação; fator material – que investigará a condição de aeronavegabilidade, com especial atenção aos sistemas anti-icing, de-icing e de proteção contra a perda de sustentação da aeronave; e o fator operacional – que analisará os elementos relacionados ao ambiente operacional que podem ter levado ao acidente.

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“As informações disponíveis no Reporte Preliminar podem sofrer atualizações à medida que novos dados factuais forem obtidos. O nosso objetivo é entregar o relatório final no menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse o chefe do Cenipa, o brigadeiro do ar, Marcelo Moreno.

A aeronave de modelo ATR 72, do voo 2283, decolou de Cascavel (PR) às 11h58 com destino ao Aeroporto de Guarulhos. O voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20. No entanto, a partir das 13h21, a aeronave deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo (APP-SP). A perda do contato com o radar ocorreu às 13h21, e o momento da colisão contra o solo ocorreu às 13h22.

O Cenipa informa que as investigações “não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilização, conforme previsto no § 4º, art. 1º, do Decreto nº 9.540/2018, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente, mas indicam possíveis fatores contribuintes que permitem elucidar eventuais questões técnicas relacionadas à ocorrência aeronáutica”.

Fonte: EBC GERAL

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