Opinião

Milho safrinha deve sofrer pressão de insetos no outono

O principal inimigo da cultura é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Além de se alimentar da planta, transmite micro-organismos causadores do enfezamento, podendo reduzir em 70% a produção de milho, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A incidência da cigarrinha é preocupante: aumentou 177% em 2 anos, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).

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Leandro Valerim é engenheiro agrônomo, mestre em fitotecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e gerente de inseticidas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu em 1,8 milhão de toneladas a projeção para a colheita do milho de segunda safra em 2024, a chamada safrinha, passando para 85,6 milhões de toneladas. Motivo: problemas climáticos no Centro-Oeste e no Sul do país.

Em seu relatório, a Conab pontua que, especialmente no Mato Grosso do Sul e no Paraná, a redução do ciclo de chuvas causou estresse hídrico sobre as plantações – reduzindo o seu potencial produtivo. Para o restante do outono, contudo, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de temperaturas acima da média histórica e chuvas ligeiramente mais intensas do que é normalmente registrado no período em ambos os estados.

Com nível satisfatório de umidade do solo, esse cenário climático pode favorecer a safrinha até a conclusão do ciclo agrícola. Contudo, há desafios fitossanitários a enfrentar no período, em especial os insetos, uma vez que altas temperaturas combinadas com umidade criam condições ideais para a proliferação de pragas, aumentando o risco de infestações nas lavouras.

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O principal inimigo da cultura é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Além de se alimentar da planta, transmite micro-organismos causadores do enfezamento, podendo reduzir em 70% a produção de milho, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A incidência da cigarrinha é preocupante: aumentou 177% em 2 anos, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).

Como líder em inseticidas para o milho (conforme atestado por pesquisa da Kynetec referente à safra 2022/2023), a UPL tem se empenhado em desenvolver soluções eficazes para apoiar os agricultores no enfrentamento desses inimigos, que comprometem a produtividade. Sempre com base científica, estamos combinando moléculas e testando novas opções de alta performance.

Um exemplo é o inseticida Feroce, que possui tecnologia exclusiva (batizada de Blast) criada nos laboratórios da UPL. Nossas equipes selecionaram dois ingredientes ativos contra insetos sugadores e criaram um produto único e de alta qualidade, com choque extremo e diferencial de performance nunca antes visto no mercado. São ações como essa que efetivamente fazem a diferença no campo e contribuem para a rentabilidade do agricultor, bem como para uma produção de alimentos cada vez melhor e mais pujante para a população, em que pese os desafios – sejam climáticos ou fitossanitários.

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Leandro Valerim é engenheiro agrônomo, mestre em fitotecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e gerente de inseticidas.

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ARTIGO

Fé viva

O mundo interior é como legítimo campo de produção. Devemos ter zelo nas leituras que nutrem a nossa mente, assim como as ações e atitudes que auxiliam na moldagem de nosso caráter.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Deus nos oferece os recursos e as oportunidades, mas cabe a nós o esforço edificante para nutrir, proteger, crescer o projeto pessoal de realizações. Através da disciplina no trabalho e a constância na vontade, as obras aparecem e se multiplicam. Não é fruto do acaso ou da sorte, como muitos imprevidentes acreditam, mas da semeadura que frutifica no tempo.

O mundo interior é como legítimo campo de produção. Devemos ter zelo nas leituras que nutrem a nossa mente, assim como as ações e atitudes que auxiliam na moldagem de nosso caráter. A fé viva e a identificação com Deus representam conquistas sublimes. É imprescindível defender tal patrimônio com energia e cuidados para o devido progresso.

Além disso, não se conquistam luzes para deixá-las escondida sob o pano, mas para mostrá-las à todos (Mateus 5:15). Precisamos não apenas trilhar o caminho correto, como também de inspirar os demais a fazer o mesmo. Quando há a colaboração, as obras e as realizações acontecem de forma acelerada e com produtividade.

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O ciclo virtuoso entre fé e obras acaba contemplando o discípulo fiel com os beneméritos de conquistas que expandem os horizontes. É o entrelaçamento do ser com o universo de modo a tornar ainda mais apto a novas conquistas. Na parábola dos talentos, Jesus nos estimula a vencer os medos e a romper a inércia para que as conquistas maiores apareçam. A fé constrói montanhas por onde se eleva o indivíduo em sua jornada sagrada.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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