Caixa conclui pagamentos do Ciclo 1 do auxílio emergencial

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A Caixa conclui o Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial hoje (17), com a possibilidade de saques e transferências a 3,8 milhões de beneficiários nascidos em dezembro que ainda possuem saldo na conta poupança digital. Ao todo, mais de 46 milhões de pessoas receberam parcelas durante o Ciclo 1.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período de acordo com o mês de nascimento.

Atendimento

O saque em dinheiro pode ser feitos nas lotéricas, Correspondentes Caixa Aqui ou nas agências. 

O banco reforça que todas as pessoas que procurarem atendimento durante o funcionamento das agências, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 13h, serão atendidas e que não é preciso chegar antes do horário de abertura.

Balanço

A Caixa informou que processou 109 milhões de cadastros para o auxílio emergencial. Ontem (16), foi atingido o marco de 500 milhões de ligações para a central telefônica 111. Além disso, já são cerca de 233 milhões de downloads do aplicativo Caixa Tem; 1,7 bilhão de visitas ao site criado para o programa e mais de 119 milhões de downloads do App Auxílio Emergencial.

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Edição: Fernando Fraga

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ECONOMIA

Valorização de títulos americanos eleva dólar no Brasil, diz professor

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A manutenção dos juros altos e a valorização dos títulos públicos nos Estados Unidos estão entre as principais razões para a alta do dólar no Brasil. A avaliação é do professor de finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV), Renan Pieri.

“A alta do dólar tem relação com a valorização dos títulos públicos americanos, muito no cenário de manutenção de juros altos nos Estados Unidos, com a expectativa de um momento mais difícil na eleição [presidencial], também por conta do mercado aquecido lá. Os juros mais altos, essa rentabilidade maior dos títulos americanos, atrai capital para lá e tira dinheiro do Brasil”, disse.

A cotação do dólar comercial fechou nesta terça-feira (2) a R$ 5,665, com pequena alta de 0,22%. A moeda norte-americana continua no maior nível desde 10 de janeiro de 2022, quando fechou a R$ 5,67. O dólar acumula alta de 16,8% em 2024.

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Questões internas

Parte da alta do dólar deve-se a questões internas, como a expectativa do mercado financeiro sobre o anúncio de medidas de corte de gastos para o orçamento de 2025 e do contingenciamento de verbas públicas para o orçamento deste ano.

“A questão fiscal do Brasil faz com que o mercado comece a acreditar que o governo vai ter muita dificuldade de cumprir o novo arcabouço fiscal, o método de superávit primário, e portanto passa a cobrar um prêmio maior para manter os investimentos aqui”, ressalta Pieri.

De acordo com ele, se esse “prêmio” não se traduzir em juros mais altos, haverá saída de capital do país. “Saída de capital do país significa que os investidores acreditam menos no futuro do Brasil no longo prazo”.

Jogo político

Segundo a professora de economia política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria Malta, a elevação do preço do dólar se relaciona, entre outras coisas, com a queda de braço que os grandes bancos e instituições financeiras estão fazendo para influenciar a decisão sobre o próximo presidente do Banco Central.

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“O que está havendo é um jogo político pré-eleitoral em um contexto de avanço da extrema-direita no mundo. Neste jogo, o setor financeiro pretende obter uma parte ainda maior das rendas do país e ampliar seu poder e riqueza”, destacou.

Ela acrescenta que, para a estrutura econômica brasileira, a desvalorização do real melhora a situação do país “em termos de exportações, juros mais baixos diminuem os custos internos da dívida pública e estimulam a tomada do crédito produtivo”.

Fonte: EBC Economia

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