Caminho de Cora Coralina destaca as belezas de Corumbá à cidade de Goiás

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A população em geral já pode curtir as belezas do Caminho de Cora Coralina, entre Corumbá e a cidade de Goiás, trajeto cuja sinalização foi concluída. Com um total de 246 quilômetros, partindo de Corumbá, o Caminho passa por Pirenópolis, Jaraguá, Itaguari e Itaberaí, terminando na antiga capital do Estado.

O nome reverencia a poetisa e contista Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nascida na cidade de Goiás, em 28 de agosto de 1889. A implantação do projeto Rodovia Temática — Caminho de Cora Coralina é inspirado no Caminho de Santiago de Compostela (Espanha) e resgata o roteiro histórico dos antigos viajantes.

 

Lazer e belezas da região

Aliado ao aspecto histórico, o objetivo do Caminho de Cora Coralina é proporcionar o lazer e o conhecimento das belezas da região, tanto do ponto de vista dos recursos naturais — inserida a preservação ambiental — quanto da culinária típica. Visitas às ruínas de antigas lavras de ouro, bem como às fazendas históricas, são outros atrativos do aprazível passeio. O projeto do Caminho de Cora Coralina é uma ação de desenvolvimento regional, com grande potencialidade de geração de emprego e renda, mas também uma opção turística diferenciada. Futuramente, outros caminhos, saindo de Brasília, serão integrados ao projeto.

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Os passeios pelo Caminho de Cora podem ser realizados a pé, de bicicleta e a cavalo, ou mesmo por meio de carros apropriados, utilizando alguns desvios onde existam trilhas estreitas. Em alguns trechos, o trajeto poderá ser feito por rodovias asfaltadas, onde serão implantados Pontos de Fuga, para que os turistas que se utilizarem de automóveis possam deixá-los em estacionamentos localizados ao longo da via e, assim, terem acesso a trechos do Caminho de Cora.

 

Pontos de apoio

Caminho de Cora Coralina foi mapeado pela Segplan, em função do roteiro e no sentido de localizar e cadastrar possíveis pontos de apoio que serão implantados na próxima etapa do projeto, tais como fazendas e pessoas que possam oferecer hospedagem e alimentação aos turistas. A ideia geral é que se estruture o Caminho de Cora como trilha interpretativa, caracterizada por um conjunto de vias e percursos com função vivencial e apresentação de conhecimentos históricos, culturais, ecológicos e socioambientais da região.

Situado em uma área geográfica dotada de atributos naturais diversificados e inserido no bioma do Cerrado, o percurso da trilha é autoguiado por meio da sinalização e de mapas, e será percorrido por caminhantes que podem ser acompanhados por guias ou condutores ambientais. Nas imediações dos trechos do Caminho de Cora destacam-se ainda atividades de turismo de aventura, algumas já consolidadas, como pequenas caminhadas em trilhas, cavalgadas, cicloturismo, arvorismo, pêndulo, turismo fora de estrada, rapel, escalada, tirolesas e boias-cross.

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Cultura

Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.

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Palestrante Joice Scavone. Foto: Divulgação

A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.

Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.

Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.

Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.

As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.

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Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.

Palestrantes de GO, DF, CE e RJ

Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:

Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;

Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;

Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;

Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;

Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;

Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.

Comissão organizadora

Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;

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Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;

Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;

Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.

Serviço:

Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)

Horários:

11/09 – das 18h30 às 22h

12/09 – das 8h30 às 19h

Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)

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