Solidariedade

Campanha “Natal Sem Fome” em Ceres arrecada doações e beneficia famílias carentes neste fim de ano

Com uma trajetória que teve início em 2020, a ação já ajudou mais de 500 famílias ao longo dos anos, proporcionando cestas básicas e momentos de confraternização para aqueles em situação de vulnerabilidade. Nesta edição, a meta foi alcançada e o impacto ampliado, garantindo um Natal digno para o dobro de famílias.

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Campanha “Natal Sem Fome” em Ceres arrecada doações e beneficia famílias carentes neste fim de ano. Fotos: Divulgação

A Campanha “Natal Sem Fome” iniciou a sua edição de 2024 com um propósito ainda maior: dobrou o número de famílias beneficiadas na região de Ceres e Rialma, Goiás. Com uma trajetória que teve início em 2020, a ação já ajudou mais de 500 famílias ao longo dos anos, proporcionando cestas básicas e momentos de confraternização para aqueles em situação de vulnerabilidade. Nesta edição, a meta foi alcançada e o impacto ampliado, garantindo um Natal digno para o dobro de famílias.

A iniciativa, liderada pela Guimarães e Domingos Sociedade de Advogados, Ativa Cobrança, O Boticário (unidade de Ceres) e Clínica Cygnus, apostou em ações de arrecadação de recursos e sensibilização da comunidade, reforçando a importância da solidariedade e da empatia.

Uma das principais atividades da campanha foi a II Corrida Natal Sem Fome, realizada em 10 de novembro, às 6h30, com concentração na Avenida Ministro Fernando Costa, em frente ao escritório Tyrone Guimarães Advogados e Associados. O evento reuniu atletas e simpatizantes da causa, incentivando a participação da comunidade. Todo o valor arrecadado com as inscrições foi destinado à compra de cestas básicas, e a corrida contou com premiação para os vencedores e sorteios para os inscritos.

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Para que a campanha atingisse seus objetivos, os organizadores contaram com patrocinadores que contribuíram financeiramente, ofereceram prêmios e apoiaram na divulgação do evento. Foram quatro categorias de patrocínio: Master (R$ 5.000,00), Ouro (R$ 3.000,00), Prata (R$ 1.000,00) e Bronze (R$ 500,00), cada uma com benefícios proporcionais de visibilidade, incluindo menções em redes sociais e destaque no evento. As empresas participantes tiveram sua marca associada a uma iniciativa de responsabilidade social que, além de beneficiar diretamente as famílias carentes, reforçou o compromisso com o bem-estar da comunidade local.

Além do apoio financeiro e de premiações, a campanha sensibilizou a população de Ceres e região sobre a importância de contribuir com os mais necessitados. Para quem deseja apoiar a causa ou obter mais informações, o contato pode ser feito pelo telefone (62) 3307-2934.

Apoiar a campanha “Natal Sem Fome” foi uma oportunidade de fazer a diferença e transformar o Natal de muitas famílias.

Clique aqui e acesse o Instagram da campanha

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Cultura

Jaraguá: Descoberta arqueológica é legado para história goiana

O trabalho na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em obras de restauração e requalificação, revela cemitério de mais de 200 anos.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Jaraguá. Foto: Secult Goiás

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá no Vale do São Patrício, surgido em 1736, foi erguida 40 anos depois, em 1776, pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Em seus 248 anos, recebeu obras de manutenção, mas nada tão grande como a que vem sendo executada agora, dentro do projeto Fé, Religiosidade e Devoção, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O trabalho de restauração e requalificação revelou um grande cemitério com restos mortais possivelmente de africanos escravizados e negros libertos, formado por mais de 200 anos na avaliação de arqueólogos.

A obra, que começou em maio deste ano e está sob a responsabilidade da empresa de engenharia, vencedora do processo licitatório, e tem contribuído para trazer à luz um pouco da história de um dos mais antigos municípios do Estado.

A igreja de arquitetura colonial foi erguida em um terreno em aclive e ao longo dos anos ganhou estruturas urbanísticas a seu redor. Sob o calçamento externo, foram retiradas, em novembro, 35 ossadas humanas, para dar passagem ao canal de drenagem que vai escoar águas pluviais, uma obra necessária para evitar impactos na parte estrutural do templo.

Ossadas humanas encontradas. Foto: Reprodução

A retirada do assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias, todas numeradas. Ali não houve trabalho de escavação arqueológica e tudo será mantido como foi encontrado. “Será preservado como era antes, embora estruturas de concreto estejam sendo instaladas sob o assoalho para garantir maior durabilidade do piso de madeira”, explica Lucas de Araújo, arquiteto da prefeitura, que tem acompanhado de perto a obra.

Assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias. Foto: Reprodução

Uma outra intervenção importante ocorreu na parede frontal, que estava inclinada e precisou ser refeita com o mesmo material vernacular retirado da igreja, trabalho que exigiu o olhar atento do mestre de obras João Filho da Silva.

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A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos remete ao surgimento de cidade de Jaraguá, que, segundo a historiadora Dulce Madalena Rios Pedroso, “nasceu sob o signo do ouro”. A exploração aurífera começou com negros faiscadores, que eram hábeis em encontrar minas. Naqueles idos, lembra a arqueóloga do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Margareth de Lourdes Souza, as igrejas eram os locais de sepultamento. “Acredito que seja uma área densamente ocupada e com sepultamentos sobrepostos. Tudo isso tem relevância porque contribui para o conhecimento da história local.” A igreja é tombada pelo Iphan desde 1959 e o órgão tem fiscalizado as intervenções.

O trabalho é minucioso. O telhado foi trocado e as esquadrias de madeira (portas e janelas) substituídas, preservando as características originais. Além de renovar a parte hidráulica e elétrica, no interior serão restaurados os bens artísticos, como o altar-mor, o forro da capela-mor, o altar lateral, o arco cruzeiro, o púlpito e o coro.

O arquiteto Lucas de Araújo ressalta que o templo erguido por negros no período escravocrata é um dos últimos de matriz africana ainda de pé em Goiás, a exemplo da Igreja de Santa Efigênia, em Niquelândia. Além de receber recursos de acessibilidade, banheiros serão construídos na área externa, sem interferir na fachada histórica.

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