Com taxas menores, consórcios de imóveis apostam em alta das vendas este ano
Com oferta de taxas menores em comparação às dos financiamentos bancários, as administradoras de consórcios de imóveis esperam que a procura pela modalidade continue este ano. Em janeiro, as vendas de novas cotas cresceram 14,7%, somando R$ 2,2 bilhões, valor 28% maior do que o registrado em 2016, conforme dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
De acordo com o setor, uma das vantagens de um consórcio imobiliário é o custo menor. A taxa média de juros nos financiamentos da casa própria giram entre 8% e 9% ao ano. Os consórcios cobram taxas administrativas menores, por exemplo, de menos de 2% ao ano. Não há cobrança de juros.
“Na hora de tomar uma decisão sobre o que é melhor, o que pesa no bolso do consumidor é a diferença de custo”, disse André Marini, diretor comercial da Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário, com sede em Curitiba e filiais em Joinville (Santa Catarina) e São Paulo, que registrou crescimento das vendas de 57,42% no primeiro bimestre, taxa acima da média registrada no ano passado (35%).
Animado com uma possível retomada do crescimento econômico do país ainda em 2017, o empresário Luiz Fernando Savian, dono do Consórcio Nacional Unifisa, projeta um aumento dos negócios de pelo menos 10%, quase o dobro do ano passado. Ele destaca que a procura do consumidor pela modalidade cresceu, mas o que não significa negócio fechado. “Tem havido um crescimento substancial de consultas sobre o sistema, que nem sempre resulta em negócios, o que sinaliza um interesse do consumidor em saber mais sobre essa opção de compra já que o sistema sempre foi mais conhecido pela comercialização de automóveis e motos”, ressaltou.
O presidente da BB Consórcios (do Banco do Brasil), Alexandre Luis dos Santos, também prevê uma tendência de aquecimento do setor. Para ele, ao adquirir o bem por consórcio, o cliente não “está contraindo uma dívida e sim fazendo um investimento, uma poupança”. Ele acrescentou que em um momento de crise econômica, a maioria da população perde o impulso pelo imediatismo e vai em busca de opções mais baratas pensando no futuro.
O Banco do Brasil passou a oferecer consórcios em 2008. Incluindo todos os tipos de bens, os negócios cresceram 46% nos dois primeiros meses deste ano em relação a igual período do ano passado, movimentando R$ 1,4 bilhão. As vendas de cotas de imóveis superaram em 18% as registradas em 2016, com volume financeiro de R$ 202 milhões.
FGTS
O resgaste do dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é mais um motivo de ânimo para o setor. Os saques devem chegar a R$ 35 bilhões, conforme estimativas do governo federal.
Segundo a Abac, em janeiro, a aplicação de recursos do FGTS em consórcios movimentaram R$ 10,8 milhões, sendo o maior montante (R$ 4,8 milhões) para a compra de um imóvel, R$ 2,2 milhões para amortizar o saldo devedor e R$ 1,2 milhão para liquidar.
Alertas
O professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Ajzental alerta que quem pretende comprar a casa própria por meio de um consórcio deve estar ciente que não recebe o bem de imediato, assim que contrata o consórcio.
O interessado precisará pagar uma cota mensal. E receberá a carta de crédito se for contemplado em um sorteio entre os participantes do consórcio ou quando oferece o lance mais alto. Não há garantia de que receberá o crédito logo nos primeiros meses. Os especialistas alertam que esse é um investimento de longo prazo, não é indicado para quem precisa de um imóvel com urgência. “No financiamento [bancário], estará pagando por um bem já disponível”, diz Ajzental.
Ajzental chama atenção para quem paga aluguel e pretende adquirir um consórcio. Neste caso, a pessoa deve estar atenta para não comprometer parte significativa da renda com os dois pagamentos.
Agência Brasil
ECONOMIA
Indústria em Aparecida de Goiânia abre 50 vagas para auxiliar de produção
O salário inicial para Auxiliar de Produção é de R$ 1.553,20, acompanhado de diversos benefícios.
A GSA Alimentos, situada no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia, está disponibilizando 50 vagas para o cargo de Auxiliar de Produção, com opções para os três turnos: manhã, tarde e noite. Essas oportunidades representam uma excelente chance de inserção no mercado de trabalho, pois não requerem experiência anterior nem escolaridade mínima.
O salário inicial para Auxiliar de Produção é de R$ 1.553,20, acompanhado de diversos benefícios. A empresa oferece vale-transporte, refeição no local, plano de saúde totalmente subsidiado pela GSA, plano odontológico, programa habitacional, creche gratuita para filhos de colaboradores entre 6 meses e 6 anos, além do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Os interessados devem encaminhar o currículo pelo WhatsApp (62) 9 9968-8871 ou pelo e-mail curriculo@grupogsa.com.br.
Sobre a GSA | #JeitoGSAdeser
Especializada na fabricação de macarrão instantâneo, refrescos em pó, salgadinhos, mistura para sopão, pipoca para micro-ondas e misturas para bolo.
Fundada em 1984, a GSA é administrada por Sandro Marques Scodro. Neste período, a empresa cresceu e adquiriu novas marcas e produtos. A GSA é responsável pelos produtos das marcas Refreskant, Sandella, Velly, Produtos Paulista, Icebel, Yolle, Sanditos, SanChips e Dona Raiz.
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