Dicas de saúde com Dr. Fabiano Moura

Dr. Fabiano Moura

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Dúvidas sobre a vacina contra Coronavírus?

Neste artigo iremos falar sobre um tema que está bastante em alta nos noticiários, a vacina contra a COVID 19. Já falamos em edição passada deste jornal, porém vale a pena abordar mais sobre o tema, com a intenção de tirar algumas dúvidas.

Normalmente, o tempo médio para se desenvolver uma vacina, leva de cinco a dez anos. O desenvolvimento de uma vacina passa por várias etapas. Primeiro:  Estudos pré-clínicos em modelos animais. A seguir, Fase 1, onde dezenas de voluntários testam a vacina. Fase 2:  centenas de voluntários fazem o teste. Fase 3: milhares de voluntários, que são divididos em 2 grupos, onde um grupo toma a vacina e o outro recebe um placebo e nem o pesquisador, nem os voluntários sabem quem está usando a vacina verdadeira e o placebo (chamado estudo duplo cego). Nessa fase 3 é avaliada a eficácia da vacina.

Então, como a vacina foi desenvolvida nesse tempo recorde de menos de um ano? Foi pulada alguma etapa? Isso compromete a segurança e a qualidade da vacina?

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A verdade é que no passado, já tivemos surtos de outros CORONAVÍRUS, o SARS-CoV -1 e o MERS. Então, foi possível aproveitar estudos com esses outros coronavírus para desenvolver a vacina para o atual SARS CoV-2. Ou seja, com o aparecimento do SARS-CoV-2, os cientistas aproveitaram o que tinha sido desenvolvido de estudos com o SARS-CoV-1 e o MERS pelo fato de eles serem muito similares. É por isso que estamos contando com a vacina nesse tempo recorde sem precedentes na história.

As vacinas em desenvolvimento são eficazes?

Sim, as vacinas em desenvolvimento têm apresentado eficácia acima de 90%. Para se ter uma ideia, a eficácia da vacina contra influenza é em torno de 50%.

Existe algum risco de desenvolver a Covid-19 (ou contrair o vírus SARS-CoV-2) ao tomar a futura vacina?

Não. Não há possibilidade de estabelecer uma infecção diretamente pela vacinação.

Quais as vacinas que estão sendo desenvolvidas no Brasil?

A FIOCRUZ em parceria com a farmacêutica AstraZeneca utiliza vetores virais. É a chamada vacina de OXFORD. O INSTITUTO BUTANTAN de São Paulo em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, está produzindo a vacina CORONAVAC, a partir de vírus inativado.

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Existe algum risco de a vacina alterar meu DNA, ou causar um câncer?

Não, não há possibilidade de nosso DNA ser alterado ou de desenvolver um câncer devido à vacina. Trata-se de fake news.

Nesta semana o Brasil deu início à vacinação. Mas, é bom lembrar que somente uma pequena parte da população será imunizada nesta primeira etapa, de modo que é muito importante que todos se protejam e continuem cumprindo as medidas de prevenção. Evitar aglomerações, sair de casa apenas se necessário. Continuar usando máscara e sempre fazer a higienização das mãos com água e sabão ou álcool. A prevenção ainda é a melhor opção.

Em caso de sintomas gripais como coriza, obstrução nasal, espirros, dor de garganta, tosse, febre, diminuição do olfato ou paladar, falta de ar, procure orientação médica de imediato.

Essas são as dicas do Dr. Fabiano Santana Moura. Otorrinolaringologista. Atende do Centro Clínico e Diagnóstico São Pio X. Fone: 3307 1505 Whatsapp 9962 6052

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CRV Industrial reforça ações contra queimadas

Usina goiana intensifica ações de combate e prevenção às queimadas, com monitoramento constante, educação ambiental e resposta rápida a emergências.

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CRV Industrial reforça ações contra queimadas. Fotos: CRV Industrial

A CRV Industrial, localizada em Carmo do Rio Verde no Vale do São Patrício, intensifica suas ações de conscientização para combater as queimadas, tanto entre seus colaboradores quanto na comunidade local. O fogo na vegetação representa um grave risco à vida, além de causar destruição à fauna e flora, gerando prejuízos financeiros e danos irreparáveis ao meio ambiente e à sociedade.

A usina bioenergética adota um robusto plano de prevenção e combate a incêndios, que abrange monitoramento contínuo, treinamentos regulares e uma resposta rápida em casos de emergência. O monitoramento das áreas é realizado por meio de patrulhas frequentes, drones e câmeras de vigilância. A equipe é capacitada para identificar rapidamente sinais de fogo e possíveis atos de vandalismo, e placas de advertência são instaladas em pontos estratégicos para reforçar a proibição das queimadas.

Além disso, a CRV Industrial desenvolveu um plano de manejo integrado, que inclui a criação de aceiros — faixas de proteção no canavial que dificultam a propagação do fogo. A unidade realiza a colheita de cana-de-açúcar de forma mecanizada, sem o uso de queimadas.

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Caso um incêndio seja detectado, a comunicação é feita imediatamente através de canais de emergência, e a brigada interna é acionada sem demora. Equipamentos como extintores, mangueiras e caminhões-pipa estão estrategicamente posicionados para garantir uma resposta ágil. Se necessário, a evacuação das áreas de risco é feita de forma segura. “Ao presenciar fogo nos canaviais, é essencial denunciar imediatamente à Polícia pelo 190, ao Corpo de Bombeiros pelo 193, ou entrar em contato conosco através do 0800 606 6015 ou pelo telefone (62) 3337-7815”, orienta o Gerente Agrícola da CRV Industrial, Carlos Jordão.

Durante o combate ao incêndio, as equipes priorizam a proteção de áreas de maior risco, como residências ou infraestruturas de alto valor, sempre com o objetivo de garantir a segurança dos envolvidos e minimizar os danos ao meio ambiente.

Queimadas ilegais

Em casos de suspeita de queimada ilegal, a CRV Industrial colabora com as autoridades fornecendo registros de vigilância e depoimentos de testemunhas. Além disso, realiza um levantamento detalhado dos danos para acionamento de seguros e eventuais processos judiciais, quando aplicável. Todas as ações legais são formalizadas com o registro de boletins de ocorrência e o acompanhamento jurídico necessário para responsabilizar os envolvidos.

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Conscientização e parceria comunitária

Para fortalecer as ações educativas, a CRV Industrial mantém um plano de auxílio mútuo em parceria com prefeituras e o Corpo de Bombeiros, a fim de apoiar as comunidades vizinhas. A frota da usina foi plotada com materiais da campanha contra queimadas, reforçando a conscientização sobre o tema. Escolas e outras instituições de ensino próximas às unidades da CRV participam de palestras e atividades educativas voltadas à preservação ambiental.

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