Política
Vanderlan é titular da nova Comissão para implantação do 5G no Brasil
A Comissão Temporária do Senado foi criada para acompanhar a implantação da tecnologia para redes móveis e banda larga

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) foi indicado para compor a Comissão Temporária Interna para acompanhar a implantação da tecnologia 5G no Brasil. O grupo terá 19 membros, entre senadores, autoridades e especialistas.
O 5G é a quinta geração de tecnologia para redes móveis em banda larga e, segundo o senador, a principal missão da Comissão será realizar um estudo aprofundado sobre a implantação da tecnologia no país.
A missão da comissão será realizar, no prazo de 365 dias, um estudo completo sobre as melhores práticas para implantação do 5G no Brasil e acompanhar todas as etapas, garantindo lisura, austeridade e agilidade no processo. “Honrarei essa missão como todas que chegaram a mim no Senado”, disse o senador que disse que presidiu por um ano e meio a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT) e já estava acompanhando o tema de perto no Congresso Nacional.
Para Vanderlan, num momento em que o mundo enfrenta novas ondas da pandemia do Covid-19, o momento foi extremamente propício para criação da Comissão, já que a educação, saúde, seguranças e todas as atividades econômicas dependem desta tecnologia para avançarem. “Mais do que nunca a internet tem tido papel fundamental em todo o mundo. Com o advento da pandemia do novo coronavírus todo mundo ficou mais conectado. A implantação do 5G no Brasil trará modernidade, segurança e agilidade”, disse.
A comissão deverá analisar a legislação e os aspectos técnicos do 5G, promover audiências públicas e elaborar relatórios e projetos de lei. Devido à pandemia de covid-19, as reuniões serão remotas. “Nosso país vive um dos momentos mais importantes no setor da internet móvel com a chegada do 5G. Essa tecnologia vai transformar a forma como nós, seres humanos, nos relacionarmos com tudo a nossa volta”, disse o senador.
O que é 5G
O 5G é a evolução natural das gerações anteriores (3G e 4G) e traz como diferencial não apenas mais velocidade de conexão à internet no celular, mas outras aplicações que poderão revolucionar a sociedade, como objetos conectados e cidades inteligentes. A promessa é de que ela trará ainda mais velocidade para downloads e uploads, cobertura mais ampla e conexões mais estáveis.
A ideia é usar o melhor espectro de rádio e permitir que mais aparelhos acessem a internet móvel ao mesmo tempo. De acordo com especialistas, o 5G permitirá que mais de 1 milhão de aparelhos se conectem por metro quadrado. A proposta é tornar tudo conectado, como celulares, carros, geladeira, máquinas de lavar e câmeras de segurança, entre outros eletrônicos.
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POLÍTICA NACIONAL
Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.
O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.
Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:
- caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
- apólices de seguro;
- fiança bancária; ou
- título de capitalização, com resgate pelo valor total.
Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.
Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.
“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.
Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados
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