Thronicke defende universidades voltadas para necessidades do mercado

A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (5) que a oferta de cursos nas universidades públicas seja voltada para as demandas do mercado de trabalho. De acordo com ela, as instituições de ensino públicas devem traçar estratégias que objetivem a empregabilidade.
“As universidades precisam estar voltadas para oferta de cursos daquilo que o mercado requer. Às vezes, nós temos cursos oferecidos sem que o mercado tenha essa demanda. Por isso, é importante a gente saber, em cada região, o que o mercado quer”, disse a candidata em transmissão nas redes sociais.
Thronicke defendeu ainda uma “função social” das teses ou monografias defendidas por alunos financiados com bolsas públicas. “Toda a bolsa que o estado dá tem que ter um retorno para o próprio Estado”, disse. “Qual é o tema [da dissertação]? Qual é a função social desse estudo? Tudo tem função social: a propriedade, a empresa. Por que o estado vai investir em você, o que que você está dando de retorno?”, questionou.
Nesta segunda-feira, Thronicke fez campanha na capital paulista. A agenda da candidata previa entrevistas para a rádio Trianon, para a revista IstoÉ, para o Portal Jovem Pan, para o portal Gazeta do Povo, para a rádio Capital, de Cuiabá, e uma live nas redes sociais.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Fonte: EBC Política Nacional


POLÍTICA NACIONAL
Proposta impede ação penal contra contribuinte que apresentar garantia a crédito tributário

Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 168/25 determina que o contribuinte que apresentar garantia integral para o crédito tributário exigido pelo Fisco, no curso de uma ação fiscal, não poderá ser processado por crime contra a ordem tributária.
Na avaliação do deputado Jonas Donizette (PSB-SP), autor do projeto, seria inútil abrir um processo penal quando o imposto exigido já está assegurado por garantia idônea.
“Instaurar ou manter ações penais nessas circunstâncias, além de ser um desperdício de recursos públicos, constitui coerção indevida sobre contribuintes, desestimulando o exercício legítimo do direito de defesa em ações fiscais”, disse Donizette.
A proposta altera a Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária.
Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados
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