Amputação após acidente

No Tocantins, pernas de homem é entregue à família em caixa de papelão

A vítima perdeu uma das pernas no local do acidente e a outra precisou ser amputada no hospital.

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Uma situação inusitada aconteceu na cidade de Paraíso Tocantins (TO), onde uma família tomou um sustou no domingo (9), ao receber as pernas do pedreiro Deonir Teixeira da Paixão de 46 anos, que sofreu um grave acidente de moto. Os membros foram entregues à família pelo Hospital Regional de Paraíso do Tocantins em uma caixa de papelão.

A Secretaria de Saúde do estado atribuiu o caso a “falha de comunicação”. Os familiares do pedreiro procuraram uma funerária da cidade, que não soube o que fazer com os membros.

Uma sobrinha do pedreiro, que não quis ser identificada, falou que a situação foi constrangedora. “O hospital nos entregou em mãos. Disseram que se a gente não recebesse para enterrar eles iriam descartar no lixo hospitalar. Não avisaram nada de que iriam enterrar ou incinerar tudo direitinho. Muito constrangedor isso aqui”, desabafou.

Veja a nota da SES-TO, após o ocorrido:

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) lamenta a falha na comunicação entre a equipe plantonista do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins e os familiares do paciente Deonir Teixeira da Paixão, quanto aos esclarecimentos sobre os descartes de membros amputados.

A SES-TO destaca que todas as unidades hospitalares estaduais seguem um protocolo padrão dentro das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 306 (2004) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 358 de (2005), as quais versam sobre a disposição final de resíduos dos serviços de saúde.

A SES-TO pontua que em caso de amputações a equipe multiprofissional da unidade hospitalar informa aos familiares sobre a necessidade do procedimento para a manutenção da vida do paciente e no ato é dada à família a escolha de levar os membros ou deixar a cargo do serviço de saúde, o descarte dos mesmos.

Quando o hospital é responsável pelo descarte de membros ele ocorre através de empresa especializada contratada para a realização do referido serviço, a qual não trata o material como lixo comum.

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No caso em questão, a SES-TO enfatiza que a equipe multiprofissional não soube explicar o trâmite à família, que decidiu levar os membros. Para isso, os familiares assinaram um termo de responsabilidade, o qual consta, inclusive, relatado no prontuário do paciente.

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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