Setor de transporte tem ocupação feminina de apenas 17%

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No Brasil, cerca de 97% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio em um meio de transporte.
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No Brasil, cerca de 97% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio em um meio de transporte.

Com cerca de 2,3 milhões de pessoas no setor, o Brasil possui 17% das pessoas que trabalham no transporte sendo sexo feminino . Dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O dado demonstra que o setor de transportes ainda é extremamente hostil às mulheres. Cerca de 83% das pessoas que trabalham no meio são homens .

No Brasil, cerca de 97% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio em um meio de transporte . O dado é da pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva.

Aplicativos como 99, por exemplo, criaram recursos para que passageiras possam solicitar mulheres motoristas , a fim de evitar qualquer tipo de problema ou desconforto.

Rafaela Lopes, fundadora e proprietária da Greew Transportes comenta que a predominância masculina no setor nunca problema para ela.
Divulgação – Rafaela Lopes – Greew Transportes

Rafaela Lopes, fundadora e proprietária da Greew Transportes comenta que a predominância masculina no setor nunca problema para ela.

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Rafaela Lopes, fundadora e proprietária da transportadora Greew Transportes, percebe a predominância masculina no transporte de cargas, mas que isso nunca foi um obstáculo. 

“O transporte rodoviário caminha para a direção da igualdade. Em São Paulo, por exemplo, houve um crescimento de 61% das mulheres que participam do setor”, comenta.

Em contrapartida à “hegemonia masculina”, a presença feminina tem sido ampliada nos cargos de liderança de forma geral. A pesquisa mais recente realizada pelo International Business Report da Grant Thornton apontou que 34% dos cargos de diretoria executiva são ocupados por pessoas do sexo feminino no Brasil, 5% acima da média global.

“É importante reforçar a importância de termos mais mulheres e diversidade não só na alta liderança das empresas, mas em todos os lugares”, conclui Rafaela.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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