Exposição "Sorrisos não envelhecem"

Tarde Cultural marca abertura da “Semana de conscientização da violência contra a pessoa idosa”

Exposição “Sorrisos não envelhecem”, da fotógrafa Tânia Neco e apresentação musical de Frei Bonfim e Gil Araújo foram as atrações da Tarde Cultural desta terça-feira (13). As atividades deram início aos trabalhos do Junho Violeta, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Campanha visa conscientizar sobre a violência contra os idosos e terá, ainda, na Alego, audiência pública para debater o tema.

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Tarde Cultural marca abertura da “Semana de conscientização da violência contra a pessoa idosa”. Foto: Alego

Exposição “Sorrisos não envelhecem”, da fotógrafa Tânia Neco e apresentação musical de Frei Bonfim e Gil Araújo foram as atrações da Tarde Cultural desta terça-feira (13). As atividades deram início aos trabalhos do Junho Violeta, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Campanha visa conscientizar sobre a violência contra os idosos e terá, ainda, na Alego, audiência pública para debater o tema.

A abertura das atividades contou com a presença dos deputados Ricardo Quirino (Republicanos) e Rosângela Rezende (Agir), presidente e vice da Comissão de Atenção à Pessoa Idosa, e Wagner Neto (Solidariedade). Também estiveram presentes o prefeito e o vice de Crixás, Carlos Seixo de Brito Junior e Tiago Dietz, respectivamente, representantes do Centro Dia do Idoso, o representante da empresa Jaepel, Mauro Jaepel, a primeira dama de Senador Canedo, Simone Assis, e a fotógrafa Tânia Neco.

Conforme o deputado Ricardo Quirino, além da audiência pública e das atividades culturais, uma extensa programação será desenvolvida durante todo o mês para lembrar a importância de se envolver a sociedade na luta em defesa dos direitos das pessoas idosas e, especialmente, no combate à violência contra esse público. “A violência contra a pessoa idosa atinge todas as áreas, por isso que ela preocupa. Ela atinge a área emocional, a área financeira, atinge a família, é um impacto na saúde. Idosos que sofrem violência física ou qualquer outro tipo de violência, acabam tendo problemas cognitivos, problemas emocionais, como depressão, tentativa de suicídio e sobrecarrega, de maneira abrupta, o sistema de saúde. Então, a principal preocupação de todos que militam na área do idoso é a violência”, avalia Quirino.

O parlamentar revelou, ainda, que alguns projetos no sentido de aumentar a rede de proteção dos idosos serão apresentados na próxima quinta-feira, 15, dia que marca, mundialmente, a conscientização da violência contra a pessoa idosa. Além disso, na sexta-feira, dia 16, às 9 horas da manhã, diversas entidades participam de audiência pública para debater o assunto. A promoção é da Comissão de Atenção à Pessoa Idosa da Alego.

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Outra iniciativa importante destacada por Ricardo Quirino é a criação da Ouvidoria do Idoso, no âmbito do Poder Legislativo, que pretende ser mais um canal de denúncias sobre suspeitas de violações dos direitos dos velhinhos, mas também de recebimento de sugestões de propostas que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. O projeto já está em tramitação e o deputado acredita que ainda neste semestre deve ser aprovado em definitivo. “Em seguida nós vamos montar toda a estrutura física, que nosso presidente já deu todo aval para que ela possa começar a trabalhar de vento em popa”, resumiu.

Atividade cultural

No show musical, os artistas Gil Araújo e Frei Bonfim apresentaram um repertório de músicas populares, religiosas e folclóricas.

Já a exposição “Sorrisos não envelhecem” conta com 20 fotografias de idosos de algumas cidades do interior, especialmente do Centro Dia do Idoso (CDI) de Crixás, instituição que atende idosos, com refeições, atividades lúdicas, esportivas e terapias manuais. Além de Crixás, a entidade está presente ainda em Senador Canedo.

A ideia da exposição veio depois de um trabalho voluntário iniciado pela fotógrafa Tânia Neco, durante a pandemia de covid-19. Ela foi convidada pelo CDI de Crixás para fotografar os idosos, como forma de dar um ânimo a eles, durante o período de isolamento, por conta da crise pandêmica.

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Com todos os cuidados sanitários, ela começou a fazer as fotografias. O planejamento era para ser um trabalho de uma semana, mas que acabou durando meses, dado o envolvimento dela com cada um dos velhinhos. Ela gostou tanto da experiência que ampliou o trabalho, fotografando vários idosos da cidade e de outros municípios. Segundo a fotógrafa, a vivência teve um grande impacto, tanto para ela, quanto para os idosos. “Foi um aprendizado enorme, além de ser muito gratificante. E dava para sentir também o quanto eles se sentiram bem, como mexeu com a autoestima. E me despertou para outras minorias. Tanto que no dia da Consciência Negra, no ano passado, também fiz fotos com pessoas negras e montei a ExpoIdentidade”, conta Tânia.

O resultado do trabalho com os idosos também virou a exposição “Sorrisos não envelhecem”, realizada, inicialmente, na própria instituição.

No ano passado, um representante da Secretaria Nacional da Pessoa Idosa visitou a instituição e ao conhecer, a mostra, convidou a artista a levá-la para Brasília. Na capital federal, a exposição ganhou repercussão internacional e foi parar, como representante do Brasil, em um catálogo que reúne iniciativas de atenção à pessoa idosa, desenvolvidas em vários países.

Agora o goianiense pode conhecer o trabalho da artista. A exposição “Sorrisos não envelhecem” fica aberta à visitação pública no hall de entrada da Alego, até a próxima sexta-feira (16).

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Cultura

Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.

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Palestrante Joice Scavone. Foto: Divulgação

A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.

Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.

Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.

Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.

As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.

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Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.

Palestrantes de GO, DF, CE e RJ

Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:

Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;

Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;

Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;

Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;

Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;

Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.

Comissão organizadora

Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;

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Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;

Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;

Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.

Serviço:

Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)

Horários:

11/09 – das 18h30 às 22h

12/09 – das 8h30 às 19h

Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)

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