Opinião

Menos cobranças, mais saúde emocional

O adoecimento mental pode ser prevenido ou mesmo atenuado se lançarmos mão de estratégias para cuidar da saúde, com adoção de hábitos saudáveis, a exemplo de realizar atividade física simples (como caminhada ao ar livre), se desligar de redes sociais, assistir a um bom filme, diminuir as situações que envolvem fatores estressores, buscar uma boa qualidade de sono, alimentação balanceada, além de conservar o hábito do lazer com a família e amigos.

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Nídia Ferreira é psicóloga.

O movimento Janeiro Branco teve início em 2014, numa tentativa de chamar atenção da sociedade para os cuidados com a saúde mental. Desde o seu surgimento, a campanha tomou grandes proporções – tanto em nível nacional como internacional.

Este ano, o tema é “Saúde Mental enquanto há tempo! O que fazer, agora?”.

Para muitas pessoas, janeiro é o mês de novos ciclos e realinhamento de projetos que não foram colocados em prática, contexto que pode vir acompanhado de muitas preocupações e cobranças internas, impactando a saúde física e mental.

Sabemos que qualquer pessoa pode vir a apresentar os sintomas de adoecimento emocional, por isso abrimos o ano enfatizando a importância de um cuidado integral e contínuo para a saúde física e psíquica das pessoas, medidas estas que devem ser persistentes e constantes em todas as idades e épocas da vida. Sem o equilíbrio entre físico e a mente, resta-nos a sobrecarga do trabalho diário, o estresse e o adoecimento emocional que pode nos paralisar, pessoal e profissionalmente.

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E na correria do dia a dia, como identificar os sintomas de adoecimento mental? E quando procurar ajuda? Os sinais podem surgir por meio de um cansaço excessivo, irritabilidade, inquietação, falta de concentração, falta de paciência, alterações de sono, depressão, ansiedade, síndrome de burnout, abusos de álcool e outras drogas, entre outros. A ajuda para o sofrimento emocional, associado ou não a um transtorno mental, deve ser buscada, tão logo os sintomas apareçam, junto a profissionais que tenham formação voltada a esta área.

O adoecimento mental pode ser prevenido ou mesmo atenuado se lançarmos mão de estratégias para cuidar da saúde, com adoção de hábitos saudáveis, a exemplo de realizar atividade física simples (como caminhada ao ar livre), se desligar de redes sociais, assistir a um bom filme, diminuir as situações que envolvem fatores estressores, buscar uma boa qualidade de sono, alimentação balanceada, além de conservar o hábito do lazer com a família e amigos.

Uma pessoa saudável é capaz de compreender que a vida é fascinante e tem altos e baixos, alegrias e tristezas e que podemos dar a ela um sentido sem tanto sofrimento.

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Nídia Ferreira é psicóloga

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ARTIGO

Independência ou morte

É evidente que, apesar de todo o trabalho de pesquisa feito pelo artista – que, além de pintor, tinha outros talentos e atividades, como cientista, poeta, romancista e professor -, a tela, pintada mais de 60 anos depois, não estaria imune às polêmicas que inevitavelmente viriam. Assim como quanto à obra de Pedro Américo, a própria independência seria alvo de polêmica, não só pela divergência entre os que desejavam uma nação independente e os que defendiam a manutenção do vínculo de domínio à Corte portuguesa.

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Carlos Nina é advogado e jornalista

São decorridos, neste setembro de 2024, 202 anos do “brado retumbante” ao qual se referiu Joaquim Osório Duque-Estrada nos versos que se consolidaram como o Hino Nacional e que estão na primeira estrofe: Ouviram do Ipiranga, as margens plácidas / De um povo heroico, o brado retumbante / E o Sol da liberdade, em raios fúlgidos / Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Mas a imagem que nos vem à mente é a tela do pintor paraibano de Areia, Pedro Américo de Figueiredo e Melo, que, contratado pelo Governo do Estado de São Paulo, produziu Independência ou Morte!, tela  que deveria corresponder ao grito do príncipe Pedro, às margens do Ipiranga.

É evidente que, apesar de todo o trabalho de pesquisa feito pelo artista – que, além de pintor, tinha outros talentos e atividades, como cientista, poeta, romancista e professor -, a tela, pintada mais de 60 anos depois, não estaria imune às polêmicas que inevitavelmente viriam. Assim como quanto à obra de Pedro Américo, a própria independência seria alvo de polêmica, não só pela divergência entre os que desejavam uma nação independente e os que defendiam a manutenção do vínculo de domínio à Corte portuguesa.

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Pintura à parte, o que representou aquele rompimento de Pedro, que viria a ser o primeiro Imperador do Brasil?

É relevante para essa reflexão que se saiba que o príncipe fora instado a deixar o Brasil e ir para Portugal. Foi convencido a ficar por D. Leopoldina, então esposa de Pedro, que “via a conjuntura política com clarividência maior.” (CALÓGERAS, 1966, p. 89). Afinal, assinala o historiador, como pensamento íntimo de Pedro: “Com ele ou sem ele, o país se tornaria independente por qualquer forma”.

Daí a história do Fico, ocorrido dia 9 de janeiro de 1822, quando o Príncipe-regente, contrariando as ordens de Portugal, teria declarado: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico.”

Essa história de bem de todos e felicidade geral da Nação, portanto, é antiga. E as constituições brasileiras a repetiriam em seus preâmbulos. A primeira, de 1824, não se refere explicitamente à motivação expressa na célebre declaração de Pedro, mas, ao dissolver a Assembleia Constituinte, o já Imperador, em Manifesto de 16 de novembro de 1823, anuncia o quanto está “empenhado em promover a felicidade e a tranquilidade nacional” e almeja “paz, tranquilidade e prosperidade que a Constituição afiança e assegura.”

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Sete Constituições depois (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967/1969), a de 1988 proclama a intenção dos Constituintes: “instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus.”

É o que temos?

Carlos Nina é advogado e jornalista

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