Agronegócio de Minas Gerais ultrapassa R$ 1 trilhão no PIB

A agropecuária de Minas Gerais tem motivos para comemorar. Neste ano, o setor alcançou um marco impressionante, ultrapassando a marca de R$ 1 trilhão no Produto Interno Bruto (PIB) estadual. A notícia foi destacada durante o Seminário Mineiro de Gestores da Agropecuária, realizado nesta quinta-feira (11.04) na Cidade Administrativa em Belo Horizonte. O evento reuniu cerca de 600 gestores municipais para discutir as políticas públicas e inovações que estão moldando o futuro do setor no estado.
O vice-governador Professor Mateus enfatizou o compromisso do governo em apoiar e continuar transformando o setor agropecuário mineiro. As iniciativas do governo estadual, conduzidas através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), incluem a regularização fundiária rural, incentivos à agricultura familiar e o fortalecimento de programas executados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
Durante o seminário, houve a entrega simbólica de kits de irrigação e feira, bem como veículos destinados a melhorar a logística e o suporte técnico oferecido pela Emater-MG aos agricultores. O investimento de R$ 12,3 milhões na frota de veículos visa garantir uma assistência mais eficiente e econômica, destacando o papel vital da logística no suporte ao produtor rural.
Os kits de irrigação entregues são parte de uma estratégia para fortalecer a agricultura familiar, permitindo a produção contínua durante o ano, inclusive nos períodos de seca. Os kits feira, que incluem barracas, jalecos e caixas plásticas, são projetados para melhorar a infraestrutura das feiras livres, valorizando a produção local e ampliando as oportunidades de negócios para os pequenos agricultores.
Este evento não apenas celebra os avanços já alcançados, mas também reforça o compromisso do governo estadual com o desenvolvimento contínuo do setor agropecuário em Minas Gerais, promovendo a geração de renda e empregos no estado.
Com informações da Assessoria do Governo de Minas
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Brasil Avalia Estratégias Comerciais Diante de Discurso Protecionista de Trump

O recente discurso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacendeu preocupações sobre o futuro do comércio exterior brasileiro. Com um tom cada vez mais protecionista, Trump reafirmou a intenção de revisar acordos comerciais e impor tarifas mais elevadas a países que, em sua visão, não oferecem condições justas ao mercado americano. Diante desse cenário, especialistas defendem que o Brasil adote uma postura estratégica para minimizar possíveis impactos nas exportações e preservar suas relações comerciais com os Estados Unidos, um de seus principais parceiros econômicos.
Impacto nas exportações brasileiras
Caso as políticas tarifárias dos Estados Unidos sejam endurecidas, setores como agronegócio e siderurgia podem ser os mais afetados, uma vez que dependem significativamente do mercado norte-americano. Dados do Banco Mundial indicam que a tarifa média ponderada aplicada pelo Brasil é de 7,26%, enquanto produtos que entram nos EUA enfrentam uma taxa média de apenas 1,54%. Esse descompasso tarifário pode colocar o Brasil em desvantagem caso Washington adote uma política de reciprocidade, elevando as taxas de importação sobre mercadorias brasileiras.
Para Thiago Oliveira, CEO da Saygo, empresa especializada em comércio exterior, além dos riscos econômicos, o momento exige uma articulação diplomática cuidadosa. “O governo brasileiro já está em tratativas para evitar que novas tarifas prejudiquem o fluxo comercial bilateral, considerando revisões em acordos e incentivos fiscais para setores mais vulneráveis. O cenário demanda um monitoramento constante das oportunidades de exportação e uma estratégia sólida de internacionalização”, avalia Oliveira.
Diversificação de mercados como alternativa
Diante da instabilidade global, especialistas recomendam que o Brasil busque diversificar seus mercados de exportação. Países da Ásia e da Europa despontam como alternativas viáveis, principalmente para produtos do agronegócio e da siderurgia. “Essa diversificação reduz a dependência do mercado norte-americano e abre novas oportunidades para o Brasil consolidar sua presença no comércio global”, destaca Oliveira.
Outro ponto defendido pelos analistas é a necessidade de revisar políticas comerciais internas, garantindo incentivos para exportadores e fortalecendo parcerias com nações que oferecem condições tarifárias mais vantajosas. “A redução da burocracia e a ampliação de acordos comerciais podem ser diferenciais importantes para manter a competitividade brasileira no mercado externo”, acrescenta o CEO da Saygo.
Adaptação e resiliência do setor exportador
Além das iniciativas governamentais, as empresas brasileiras precisam se adaptar rapidamente ao novo cenário global. A revisão de contratos internacionais, a busca por novos parceiros comerciais e o fortalecimento das cadeias logísticas para redução de custos operacionais são algumas das estratégias recomendadas. “A resiliência do setor exportador será testada pela capacidade de identificar nichos de mercado menos impactados pelo protecionismo americano e de adotar medidas preventivas para mitigar riscos”, analisa Oliveira.
Mesmo diante dos desafios impostos por mudanças na política comercial dos EUA, especialistas acreditam que o Brasil pode adotar uma abordagem propositiva e inteligente. “O equilíbrio entre uma diplomacia comercial eficiente e ações de apoio ao setor privado pode ser a chave para superar incertezas e garantir a estabilidade das exportações brasileiras”, conclui Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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