Opinião

Pressa consciente

A humildade é a chave que permite ultrapassar certos limites e de juntar experiências cada vez mais tocantes nas emoções e na razão para que não se caia nas armadilhas da existência. A vida é uma grande escola e as preciosas lições vem muitas vezes disfarçadas e, nem sempre ganhar no mundo material significa a vitória na provação espiritual.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

A pressa pode ser inimiga da perfeição. Mas, por outro lado, não se pode esquecer de que a mesma também é contrária a zona de conforto, ao comodismo e a inação. Ter vontade de terminar a tarefa ou acelerar o processo de aprendizagem representa disciplina com suas próprias virtudes e espírito de luta para ser cada dia melhor. A pessoa que não se conforma com os seus defeitos reflete nos outros e no mundo sua melhor versão. É estar de bem consigo mesmo, pois está em constante transformação para uma condição superior. Todavia, a humildade deve ser qualidade intrínseca, pois nada pior do que pessoas vaidosas destituídas de autoavaliação crítica e de sensibilidade ao próximo.

A humildade é a chave que permite ultrapassar certos limites e de juntar experiências cada vez mais tocantes nas emoções e na razão para que não se caia nas armadilhas da existência. A vida é uma grande escola e as preciosas lições vem muitas vezes disfarçadas e, nem sempre ganhar no mundo material significa a vitória na provação espiritual. Não raro, quem sabe perder com dignidade representa o sucesso em provações complexas, aonde nem sempre as informações são claras ou completas. Mais do que a racionalidade aguda que separa, o amor tocante que junta e conforta. O amor cósmico que ultrapassa o ego ou as barreiras pessoais para adentrar em um mar de conquistas e possibilidades. Não seria a imensidão do universo testemunha de que o mundo tem pressa e aqueles que sabem o porquê vieram, conhece seus esforços, destinos e mestres também se apressam para se juntar à luz de Cristo?

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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ARTIGO

A sua empresa se preocupa com a sua saúde mental na prática?

Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Vittude, plataforma de terapia online, em parceria com a Opinion Box, cerca de 70% dos brasileiros afirmam que as empresas não sabem lidar com saúde mental e 72% escolheriam trabalhar em empresas que têm políticas de cuidado com a saúde mental dos empregados. Para essa amostra, foram entrevistados cerca de 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil.

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Pedro Signorelli é especialista em gestão

O mês de setembro é marcado pelo debate em torno da saúde mental, tanto que ganhou a alcunha de ‘Setembro Amarelo’, justamente para fazer um alerta sobre a importância do tema, ajudando na prevenção ao suicídio. Embora tenha se tornado um assunto mais presente na mídia, a discussão parece só ter relevância durante este mês, sendo que deveria ser levado mais em consideração pelo restante do ano e sair das palavras e ações soltas que não endereçam de fato o tema, afinal, estamos falando da saúde de todos.

É comum que as pessoas queiram saber se você cuida da sua saúde mental, mas ninguém costuma perguntar se a organização se preocupa com a questão. E como fazer isso? O primeiro passo é a liderança  da empresa começar a entender o quão importante é para ela que os seus colaboradores estejam mentalmente bem e estáveis, e aqui não estou só falando do lado profissional, mas também do pessoal.

Hoje em dia, um dos principais problemas dos ambientes corporativos é não conseguirem enxergar seus colaboradores como pessoas, vendo apenas como força de trabalho, como um número, sendo que ninguém é uma máquina sem sentimentos. Existem dias bons, dias ruins, pontos fortes e pontos fracos, como qualquer ser humano. E a empresa mais preparada é aquela que sabe disso e cria uma rede de apoio para o seu time.

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Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Vittude, plataforma de terapia online, em parceria com a Opinion Box, cerca de 70% dos brasileiros afirmam que as empresas não sabem lidar com saúde mental e 72% escolheriam trabalhar em empresas que têm políticas de cuidado com a saúde mental dos empregados. Para essa amostra, foram entrevistados cerca de 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil.

Diante desses dados, fica claro que não dá mais para as organizações falarem uma coisa sendo que fazem outra completamente diferente, como postar nas redes sociais frases motivacionais de Setembro Amarelo, enquanto a gestão não se preocupa com o bem-estar dos seus colaboradores. Além de contraditório, fará com que essas pessoas se desmotivem cada vez  mais com o trabalho, e o ambiente – ao invés de melhorar -, fica pior ainda.

Não estou dizendo que a liderança deve ser babá dos integrantes da equipe, mas é preciso entender quando existem problemas e promover o acolhimento, oferecendo ajuda, quando possível e viável. A partir do momento que o time sabe que pode contar com seus gestores, o cenário muda e cria-se uma relação de confiança, extremamente necessária para que as trocas entre líder e liderados sejam verdadeiras e transparentes.

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É claro que existe a linha tênue para a gestão entre ser compreensiva demais e ingênua, e existem casos em que um ou outro colaborador pode querer se aproveitar dessa bondade, porém, não devemos generalizar. Uma empresa que tem como premissa de gestão criar um ambiente de trabalho acolhedor, que está disposta a ouvir e que se disponibiliza a ter atitudes para melhorar cada vez mais, está se preocupando com a saúde mental de seus funcionários.

Por fim, algo precisa ficar claro. Embora eu tenha falado da responsabilidade da empresa ao longo do texto, o primeiro responsável pela saúde mental é o próprio colaborador. E este colaborador precisa ser responsável o suficiente para não ficar criando desculpas e arrumando situações para afirmar que não tem segurança psicológica no trabalho ou que a empresa não cuida. Se estivéssemos falando de uma escola com crianças, tudo bem, mas estamos falando de empresas onde trabalham pessoas adultas, supostamente.

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão

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