Nas capital paulista e na cidade de Santo André (SP), a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Jaraguá (15ª DRP), com apoio da Polícia Civil de São Paulo, deflagrou, nesta quinta-feira (06/02), a operação Lentes da Justiça, em repressão aos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.

Entenda o caso

Entre setembro e outubro de 2024, um grupo criminoso iniciou a divulgação de supostos exames oftalmológicos gratuitos pela internet. Durante as consultas, as vítimas eram induzidas a adquirir lentes e armações por valores aparentemente abaixo do mercado.

O pagamento era realizado via cartão de crédito, e cada comprador recebia um comprovante com a data prevista para retirada dos óculos. Como forma de atrativo, os criminosos ofereciam ainda um óculos de sol como brinde.

No entanto, ao retornarem no dia agendado para buscar os produtos, as vítimas encontravam apenas o local vazio, geralmente um hotel onde o grupo havia se hospedado temporariamente. Sem sucesso em contatar os criminosos, os consumidores perceberam que haviam caído em um golpe. Cada vítima teve um prejuízo aproximado de R$ 1 mil.

O esquema fez diversas vítimas em cidades goianas como Goianésia, Jaraguá, Uruaçu e Jataí. Somente em Jaraguá, 12 pessoas procuraram a Delegacia de Polícia relatando terem sido enganadas.

Diante das denúncias, a PCGO iniciou as investigações e, após diligências, conseguiu identificar e qualificar cinco envolvidos, todos residentes no estado de São Paulo. Com o reconhecimento formal das vítimas, foi solicitada a prisão preventiva dos investigados, medida que foi deferida pela Justiça.

Operação policial

Dois indivíduos foram presos em São Paulo, sendo um deles identificado como o líder da associação criminosa, capturado na cidade de Santo André. Outros três investigados seguem foragidos, mas já tiveram suas prisões decretadas.

Orientação

A Polícia Civil reforça a importância de denunciar qualquer atividade suspeita e orienta a população a sempre verificar a idoneidade de serviços oferecidos gratuitamente, evitando assim cair em esquemas fraudulentos.

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Fonte: Governo de Goiás