Suinocultura de Mato Grosso do Sul registra crescimento e supera 3,39 milhões de suínos abatidos em 2024

Publicados

A suinocultura de Mato Grosso do Sul segue sua trajetória de expansão, alcançando números expressivos e consolidando seu papel crucial no agronegócio brasileiro. Em 2024, o estado superou a marca de 3,39 milhões de suínos abatidos, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior, quando o abate foi de 3,17 milhões. Os dados foram divulgados pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) em parceria com o Sistema Famasul.

Este crescimento é reflexo da eficiência e competitividade do setor, que, conforme a Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores (Asumas), projeta um avanço ainda mais significativo em 2025, com a expectativa de aumento de 49% no plantel, totalizando 152 mil matrizes.

Em apenas dois anos, a suinocultura no estado registrou um aumento de quase meio milhão de animais abatidos, saltando de 2,95 milhões em 2022 para 3,39 milhões em 2024 — um crescimento de 15%. Este crescimento contínuo tem atraído investimentos de grandes empresas e cooperativas, além de fomentar a instalação de novos frigoríficos, agroindústrias e cooperativas em Mato Grosso do Sul, fortalecendo toda a cadeia produtiva e gerando novas oportunidades para os produtores locais.

Leia Também:  Crescimento na Produção de Vinhos e Variação na Qualidade das Uvas no Rio Grande do Sul

Renato Spera, presidente da Asumas, ressaltou que a expansão da capacidade de abate, como a ampliação da JBS para 10 mil cabeças por dia, e a instalação de uma central de genética líquida pela Agroceres PIC, são exemplos claros da força do setor. Além disso, ele destacou os investimentos em modernização das granjas, aprimoramento da nutrição e fortalecimento das boas práticas sanitárias.

“Este movimento reafirma o potencial do estado como um polo estratégico para a suinocultura. Programas como o Leitão Vida e o Programa Asumas de Sustentabilidade (PAS), com o apoio do Governo do Mato Grosso do Sul, são fundamentais para o crescimento do setor. Eles elevam os padrões sanitários e provam que é possível produzir de forma eficiente e sustentável”, afirmou Spera.

Em paralelo ao crescimento da produção, Mato Grosso do Sul também se destacou no comércio exterior. Em dezembro de 2024, o estado exportou 1,47 mil toneladas de carne suína in natura, representando um aumento de 26% em comparação com o mesmo mês de 2023. No total acumulado do ano, as exportações somaram 20 mil toneladas, consolidando o estado como um dos maiores polos exportadores de carne suína do país.

Leia Também:  Déficit do governo ficou abaixo do esperado, mas agronegócio enfrenta retração e desafios

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Milho registra avanços nos preços devido à alta demanda e lentidão na colheita de verão

Publicados

em

O mercado de milho tem demonstrado movimentações de alta nos preços, especialmente em estados como São Paulo e Minas Gerais. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, na Região Sul o cenário de preços esteve mais estável, mas, no geral, a oferta por parte dos produtores se apertou e a demanda pelos consumidores se intensificou.

Iglesias observa que os produtores seguem focados na colheita e escoamento da safra de soja, que está sendo prejudicada pelas chuvas, o que tem retardado o plantio da safrinha. Além disso, a colheita da safra de verão também tem avançado de forma mais lenta em algumas regiões, o que tem impulsionado o aumento nos preços do milho, dado o desafio do abastecimento para os consumidores.

No Rio Grande do Sul, observa-se um movimento de exportação forte pelo porto de Rio Grande, apesar de o estado ser deficitário em milho, devido ao câmbio favorável aos embarques internacionais.

Leia Também:  Prazo do ITR já está valendo. Saiba aqui como declarar

Em termos internacionais, o mercado de milho passou por uma semana de grande volatilidade nos preços. A ausência de tarifas impostas pelos Estados Unidos a seus parceiros comerciais permitiu uma valorização das cotações, comparadas à semana anterior. O foco agora está nas expectativas de cortes modestos na safra norte-americana e mundial para 2024/25, que deverão ser abordados no próximo relatório de oferta e demanda do USDA, além das previsões de chuvas no Brasil e na Argentina.

Preços internos

Em 6 de fevereiro, o valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 72,49, registrando um pequeno aumento de 0,09% em relação aos R$ 72,43 da semana anterior. No mercado disponível, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 72,00, apresentando uma queda de 1,73% em relação aos R$ 73,00 da semana passada.

Em Campinas (CIF), a cotação foi de R$ 78,00, com alta de 1,30% frente aos R$ 77,00 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal subiu 5,56%, passando de R$ 72,00 para R$ 76,00 por saca.

Leia Também:  Algoritmos Transformam o Manejo Integrado de Pragas em uma Prática Mais Precisa

Em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço permaneceu estável em R$ 66,00 por saca. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor recuou 1,35%, passando de R$ 74,00 para R$ 73,00. Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço se manteve em R$ 70,00, enquanto em Rio Verde, Goiás, o valor também permaneceu em R$ 68,00 por saca.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA